Educação digital é fundamental para segurança e integridade do internauta
Brasília, DF--(DINO - 14 dez, 2015) - Segurança digital nada mais é do que a proteção da sua identidade virtual, evitando que a confidencialidade seja violada, a integridade do indivíduo atingida ou a disponibilidade de documentos e dados alterada. Por exemplo, quando alguém obtém acesso não autorizado ao seu computador e consegue informações importantes, como senhas, conta bancária, entre outras, significa que a confidencialidade foi afetada. Se alguém alterar seus dados ou espalhar fotos suas, poderá ferir a integridade. Já se o seu provedor de internet falhar ou você não fizer sincronização corretamente dos seus dispositivos, a disponibilidade será alterada e você ficará impossibilitado de acessar seus dados.
Atualmente, existem facilitadores como Tokens, código PIN, cartões com chip, identificação biométrica e muitos outros sistemas que auxiliam na proteção dos dados confidenciais. Mas será que não existem outros rastros sendo deixados para trás enquanto estamos online? De acordo com a personal organizer e pioneira em Organização Digital, Gabriela Brasil, o comportamento do internauta enquanto navega é muito importante. "É necessário lembrar que estamos lidando com senhas, exposição de fotos, serviços de localização e muitos outros. Tudo isso fica gravado no universo da internet e, hoje, nenhum sistema é inquebrável e não existe nada totalmente seguro", explica. "É claro que a segurança digital está cada vez mais robusta. Sendo assim, o que faz um ambiente ou sistema vulnerável é basicamente o usuário", completa.
Para auxiliar o internauta a dificultar que estranhos tenham acesso a suas informações, a pioneira em Organização Digital lista uma série de cuidados a serem tomados:
1. Faça um mapa da sua vida online
Você precisa saber para onde estão indo suas informações. Portanto, pegue papel e caneta e liste a sua vida virtual (experimente um mapa mental). Vá passando para o papel tudo que você acessa no dia a dia.
Há alguma rede que você era cadastrado, mas que não usa mais? Verifique se ainda consegue o acesso a estes cadastros e exclua, se for necessário, esses perfis. Ou, ainda, anote a senha em algum local para ter o controle.
O que você acha no Google quando pesquisa pelo seu nome? É interessante saber onde você está deixando seus rastros, se há alguém copiando algum material seu ou se existe alguma informação desatualizada ou que não queira mais expor.
2. Reveja as configurações de segurança e privacidade em Redes Sociais
Verifique como estão as configurações de segurança e privacidade no Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, etc.
É claro que o ideal nessas redes é só ter quem você conhece, mas, hoje em dia, essas redes são ferramentas de trabalho para muitas pessoas e abrimos algumas brechas. Neste caso, algumas atitudes podem ser tomadas, tais como:
? Restringir amigos: você pode fazer listas no seu Facebook e compartilhar informações com grupos restritos de pessoas. Isso funciona bem pra quem só quer compartilhar algo com um pequeno rol de amigos ou com a família;
? Verificar se o perfil está público ou privado: nem todo mundo precisa ver todas as suas informações. Se você é um profissional autônomo, por exemplo, pode deixar seu perfil restrito e abrir assinaturas, assim o que você postar em modo público os assinantes poderão ver. As pessoas continuarão sabendo sobre você e podendo se aproximar mais do seu trabalho sem ver o que você compartilha apenas com seus amigos.
3. Trocou de celular? Delete as informações do aparelho antigo
Desconecte dos serviços das operadoras e desconecte números de serviços que você usa. Depois de um tempo, os números antigos são passados para outras pessoas e, se não troca o seu número disponível em cadastros de serviços, as notificações podem chegar para o novo dono do número e você estará sujeito a perder seus dados e informações importantes.
Verifique se a pessoa que você está conversando no WhatsApp é realmente a pessoa com quem quer falar. Muitas vezes as pessoas trocam de celular e deixam aplicativos configurados, sem desligar da conta. Isso dá passe livre para outra acessar suas informações.
4. Controle o uso da geolocalização
Muitos aplicativos trabalham com geolocalização: Facebook, Twitter, Instagram, Evernote. Verifique quais dos seus aplicativos estão com a localização compartilhada. É interessante deixar a localização ativa quando está compartilhando informações com um grupo que conhece, do contrário suas informações ficam super expostas.
No caso do Instagram, por exemplo, se você usa um perfil aberto com todas as geolocalizações ativas, vai ser um alvo mais fácil de furtos ou sequestros. Não é ser totalmente pessimista, mas, infelizmente, temos que pensar nessas situações e tomar os cuidados devidos.
5. Organize suas senhas e cadastros
Mantenha uma lista de cadastros que você já fez e que tipo de conteúdo existe em cada rede. O 1 Password é um bom aplicativo que pode te ajudar a organizar e gerenciar suas senhas. Também é importante verificar como criar senhas fortes e seguras.
6. Não use botão de conexão do Facebook ou Google
Empresas grandes, como Facebook e Google, sempre estão na mira e prestam mais atenção à segurança. No entanto, algumas empresas usam esses sites para facilitar o seu acesso a cadastros e essas são empresas menores, que não possuem a mesma segurança. Será que vale a pena então usar essa ferramenta? Afinal, você estará mandando suas informações a todas essas empresas!
Separe um tempinho a mais e faça todo o cadastro. Não vai levar mais do que 5 minutos. Questione-se, sempre, porque a empresa está precisando de tantos dados e tome cuidado com o que compartilha.
7. Não saia clicando em tudo!
Sabe quando aparece aquela mensagem no Browser avisando que aquele não é um site seguro e ainda assim você clica? Ou, ainda, quando um email tem totalmente a cara de ser vírus e mesmo assim abre? Pois é, não adianta depois culpar o computador por um erro seu. Não saia clicando em tudo! Analise onde você está deixando seus rastros, pois seus dados podem ser acessados através deles.
Sobre Gabriela Brasil
É graduada em Cinema e Mídias Digitais pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília. Atua na organização de ambientes digitais, além de prestar consultorias e cursos para organização pessoal e empresarial. Especializada em Organização Residencial e Office pela OZ, de São Paulo, ela também é certificada em Administração do Tempo pela FGV, do Rio de Janeiro. É parceira da empresa Oz Organize sua Vida, à frente do Curso de Organização Digital para formação de profissionais de organização, e, ainda, profissional-membro da National Association of Professional Organizers ? NAPO (EUA). Mora em Palo Alto, na Califórnia, de onde atende seus clientes no Brasil via web.
Mais informações para a imprensa
Nathália Maestri
Assessora de Imprensa
(61) 8212-9759 / 3567-5746
Atualmente, existem facilitadores como Tokens, código PIN, cartões com chip, identificação biométrica e muitos outros sistemas que auxiliam na proteção dos dados confidenciais. Mas será que não existem outros rastros sendo deixados para trás enquanto estamos online? De acordo com a personal organizer e pioneira em Organização Digital, Gabriela Brasil, o comportamento do internauta enquanto navega é muito importante. "É necessário lembrar que estamos lidando com senhas, exposição de fotos, serviços de localização e muitos outros. Tudo isso fica gravado no universo da internet e, hoje, nenhum sistema é inquebrável e não existe nada totalmente seguro", explica. "É claro que a segurança digital está cada vez mais robusta. Sendo assim, o que faz um ambiente ou sistema vulnerável é basicamente o usuário", completa.
Para auxiliar o internauta a dificultar que estranhos tenham acesso a suas informações, a pioneira em Organização Digital lista uma série de cuidados a serem tomados:
1. Faça um mapa da sua vida online
Você precisa saber para onde estão indo suas informações. Portanto, pegue papel e caneta e liste a sua vida virtual (experimente um mapa mental). Vá passando para o papel tudo que você acessa no dia a dia.
Há alguma rede que você era cadastrado, mas que não usa mais? Verifique se ainda consegue o acesso a estes cadastros e exclua, se for necessário, esses perfis. Ou, ainda, anote a senha em algum local para ter o controle.
O que você acha no Google quando pesquisa pelo seu nome? É interessante saber onde você está deixando seus rastros, se há alguém copiando algum material seu ou se existe alguma informação desatualizada ou que não queira mais expor.
2. Reveja as configurações de segurança e privacidade em Redes Sociais
Verifique como estão as configurações de segurança e privacidade no Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, etc.
É claro que o ideal nessas redes é só ter quem você conhece, mas, hoje em dia, essas redes são ferramentas de trabalho para muitas pessoas e abrimos algumas brechas. Neste caso, algumas atitudes podem ser tomadas, tais como:
? Restringir amigos: você pode fazer listas no seu Facebook e compartilhar informações com grupos restritos de pessoas. Isso funciona bem pra quem só quer compartilhar algo com um pequeno rol de amigos ou com a família;
? Verificar se o perfil está público ou privado: nem todo mundo precisa ver todas as suas informações. Se você é um profissional autônomo, por exemplo, pode deixar seu perfil restrito e abrir assinaturas, assim o que você postar em modo público os assinantes poderão ver. As pessoas continuarão sabendo sobre você e podendo se aproximar mais do seu trabalho sem ver o que você compartilha apenas com seus amigos.
3. Trocou de celular? Delete as informações do aparelho antigo
Desconecte dos serviços das operadoras e desconecte números de serviços que você usa. Depois de um tempo, os números antigos são passados para outras pessoas e, se não troca o seu número disponível em cadastros de serviços, as notificações podem chegar para o novo dono do número e você estará sujeito a perder seus dados e informações importantes.
Verifique se a pessoa que você está conversando no WhatsApp é realmente a pessoa com quem quer falar. Muitas vezes as pessoas trocam de celular e deixam aplicativos configurados, sem desligar da conta. Isso dá passe livre para outra acessar suas informações.
4. Controle o uso da geolocalização
Muitos aplicativos trabalham com geolocalização: Facebook, Twitter, Instagram, Evernote. Verifique quais dos seus aplicativos estão com a localização compartilhada. É interessante deixar a localização ativa quando está compartilhando informações com um grupo que conhece, do contrário suas informações ficam super expostas.
No caso do Instagram, por exemplo, se você usa um perfil aberto com todas as geolocalizações ativas, vai ser um alvo mais fácil de furtos ou sequestros. Não é ser totalmente pessimista, mas, infelizmente, temos que pensar nessas situações e tomar os cuidados devidos.
5. Organize suas senhas e cadastros
Mantenha uma lista de cadastros que você já fez e que tipo de conteúdo existe em cada rede. O 1 Password é um bom aplicativo que pode te ajudar a organizar e gerenciar suas senhas. Também é importante verificar como criar senhas fortes e seguras.
6. Não use botão de conexão do Facebook ou Google
Empresas grandes, como Facebook e Google, sempre estão na mira e prestam mais atenção à segurança. No entanto, algumas empresas usam esses sites para facilitar o seu acesso a cadastros e essas são empresas menores, que não possuem a mesma segurança. Será que vale a pena então usar essa ferramenta? Afinal, você estará mandando suas informações a todas essas empresas!
Separe um tempinho a mais e faça todo o cadastro. Não vai levar mais do que 5 minutos. Questione-se, sempre, porque a empresa está precisando de tantos dados e tome cuidado com o que compartilha.
7. Não saia clicando em tudo!
Sabe quando aparece aquela mensagem no Browser avisando que aquele não é um site seguro e ainda assim você clica? Ou, ainda, quando um email tem totalmente a cara de ser vírus e mesmo assim abre? Pois é, não adianta depois culpar o computador por um erro seu. Não saia clicando em tudo! Analise onde você está deixando seus rastros, pois seus dados podem ser acessados através deles.
Sobre Gabriela Brasil
É graduada em Cinema e Mídias Digitais pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília. Atua na organização de ambientes digitais, além de prestar consultorias e cursos para organização pessoal e empresarial. Especializada em Organização Residencial e Office pela OZ, de São Paulo, ela também é certificada em Administração do Tempo pela FGV, do Rio de Janeiro. É parceira da empresa Oz Organize sua Vida, à frente do Curso de Organização Digital para formação de profissionais de organização, e, ainda, profissional-membro da National Association of Professional Organizers ? NAPO (EUA). Mora em Palo Alto, na Califórnia, de onde atende seus clientes no Brasil via web.
Mais informações para a imprensa
Nathália Maestri
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