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DINO - 15 mai, 2017) - O mundo inteiro foi pego de surpresa nessa sexta-feira (12). Computadores de mais de 100 países foram afetados pelo WannaCry, um ramsomware que sequestra os dados das máquinas invadidas e exigem um dinheiro para a liberação. O Brasil não passou ileso pelo ataque, com instituições como o TJ-SP e o MP-SP se tornando vítimas dos hackers. Mas existem formas de se proteger contra ciberataques como esse.
Aproveitando uma brecha de sistemas operacionais defasados, o WannaCry invadiu as máquinas das instituições de todo o mundo e criptografou os arquivos, exigindo entre U$ 300 e U$ 500 para a chave de descriptografia. A Microsoft liberou patchs de atualização para o Windows XP em uma tentativa de evitar novos ataques, mas máquinas que já foram sequestradas continuavam reféns do ramsomware.
Em casos como esse, nem mesmo o pagamento do resgate exigido pelos criminosos garante que o usuário vai recuperar os seus dados. É o que afirma Gustavo Canabrava, CTO da IN8 Cloud. "Entregar o dinheiro na mão dos hackers não impede que seus arquivos já tenham sido prejudicados, copiados ou destruídos. Além disso, a descriptografia pode ser apenas uma promessa que não será cumprida", afirma.
Para não ficar na mão do WannaCry ou de outros ramsomwares, a solução é contar com um sistema de infraestrutura adequado. "Caso haja um sistema de backup 24 horas com cópias seguras em outros servidores, não existirá nenhum problema, já que seus arquivos estarão todos replicados", disse Canabrava. O backup garante que, mesmo destruídos, os dados poderão ser recuperados sem maiores sequelas à instituição.
Situações de sequestro de dados podem afetar tanto pequenas como grandes instituições, como os hospitais da Inglaterra e os tribunais de São Paulo, que sofreram no ataque do WannaCry. Procurar um serviço de infraestrutura evita que a empresa se torne refém de hackers e garante que o funcionamento da organização será mantido sem sequelas.
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