Releases 11/04/2017 - 06:23

Em 2016, rendimento domiciliar per capita do brasileiro chega a média de R$ 1.226. Veja com Marcio Alaor, do BMG


(DINO - 31 mar, 2017) - Com cálculo baseado nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o rendimento nominal mensal domiciliar per capita do brasileiro em 2016 chegou a média de R$ 1.226. Esse valor de renda representa um discreto crescimento em relação a 2015, quando o índice havia fechado em R$ 1.113. Quem apresenta os dados é o vice-presidente do Banco BMG, Marcio Alaor.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos ganhos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa. O rendimento domiciliar per capita, portanto, trata-se da divisão dos rendimentos domiciliares pelo total de moradores, esclarece Marcio Alaor. Esses rendimentos são calculados para cada unidade da federação e para o Brasil, sempre considerando os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa. Os números da renda do brasileiro são encaminhados ao Tribunal de Contas da União (TCU) e servem como parâmetro para o rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).

Marcio Alaor do Banco BMG noticia que, segundo os dados, dentre as 27 unidades da federação, em apenas 12 o rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população passa de R$ 1 mil. Foi no Distrito Federal o registro do maior rendimento per capita - R$ 2.351. Em contrapartida, o Maranhão é dono do menor valor - R$ 575.

Em 2015, as mesmas 12 unidades da federação apresentaram rendimento nominal mensal per capita superior a R$ 1 mil. Sendo que o maior rendimento nominal pago do ano também foi do Distrito Federal - R$ 2.254. Da mesma forma, o menor foi verificado no Maranhão - R$ 509, salienta o executivo Marcio Alaor.

Em 2016, no entanto, apenas sete estados ficaram com rendimento mensal domiciliar per capita acima da média nacional de R$ 1.226. Os maiores valores registrados, depois do Distrito Federal, foram nos estados de São Paulo, R$ 1.723; Rio Grande do Sul, R$ 1.554; Santa Catarina, R$ 1.458; Rio de Janeiro, R$ 1.429; Paraná, R$ 1.398; e Mato Grosso do Sul, R$ 1.283.

Situação do desemprego no Brasil

No dia 24 de fevereiro, o IBGE divulgou informações referentes à situação de desemprego no país. Atualmente, o Brasil, apresenta o índice de desemprego de 12,6% - ou seja, cerca de 12,9 milhões de pessoas sem ocupação fixa. Isso significa uma alta de 7,3% em relação ao trimestre anterior. Essa é a maior taxa de desemprego no país desde o início da série histórica do indicador em 2012, lembra o empresário Marcio Alaor. Na comparação com o mesmo período de 2015 o índice teve alta de 34,3% - o que representa 3,3 milhões de desempregados a mais no Brasil.

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