São Paulo - SP--(
DINO - 28 jun, 2017) - No Rio Pequeno, bairro situado na Zona Oeste de São Paulo, um córrego chamou a atenção por ter a pior qualidade da água entre todos na Capital. A análise foi feita pela Fundação SOS Mata Atlântica, o córrego em questão leva o nome de Água Podre. Foram analisados outros 56 cursos de água e quase a metade recebeu uma classificação ruim. No entanto, o córrego Água Podre foi o único considerado péssimo. Segundo a análise, o córrego Água Podre, teve todos os indicadores de qualidade reprovados no teste. A mistura de todo o esgoto produzido nas residências da região junto com os produtos de limpeza utilizados pelos moradores foram diretamente para o córrego, como consequência a água foi totalmente prejudicada e não oferece nenhuma oportunidade de vida.A amostra das águas dos córregos coletada pelos técnicos passa por uma série de misturas com diferentes reagentes que vão indicar a temperatura, transparência, níveis de fosfato e oxigênio. A importância dessas análises é grande, pois só assim é possível verificar a situação exata das águas de cada córrego.Outro córrego que corre perto do córrego Água Podre, chamado Domênico Martinelli, é um córrego que traz muitas expectativas, pois há pouco tempo era poluído. Porém, quando as casas que despejavam o esgoto nele passaram a ser conectadas a uma rede coletora o cenário mudou. Um educador ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica diz que os rios podem melhorar, mas é preciso dar a importância necessária quanto ao despejo de resíduos e lixo, pois as águas dos córregos fazem parte da paisagem urbana e da vida social das comunidades.A Agência do Governo do Estado responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição (CETESB), analisou 48 córregos da cidade de São Paulo, e destes, 32 possuem nível de oxigênio por litro de água menor que o determinado por lei.Para tentar minimizar o grande problema referente a contaminação das águas, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou uma campanha global envolvendo governos, empresas e consumidores, com o objetivo de diminuir os resíduos de plástico nos oceanos, onde são despejados por ano cerca de oito toneladas de resíduos. A campanha apresentada pela ONU recebeu o nome de Clean Seas (Limpar os mares) e nove países já se juntaram a ela.Entre as sugestões de propostas, a ONU recomenda aos governos que passem a aplicar políticas que incentivem a redução significativa de plástico. Como por exemplo, restringir e diminuir o uso e fabricação das embalagens de plástico. Atuando na área análise de contaminantes, o Bachema é um laboratório especializado em serviços de
análises ambientais físico-químicas e microbiológicas. Atua em ambientes aquáticos, ar e resíduos. O Bachema conta com uma equipe altamente qualificada e recebe apoio tecnológico de parceiros internacionais. Além de possuir equipamentos de última geração, o laboratório oferece exames detalhados e de confiança.