Releases 14/12/2015 - 13:45

Chocolate: dicas sobre como o alimento pode garantir benefícios à saúde das crianças


Rio de Janeiro--(DINO - 14 dez, 2015) - Mãe que é mãe quer sempre o melhor para os filhos. Não é diferente comigo, principalmente, quando o assunto é alimentação. Inhame, cenoura, couve - essa não pode faltar mesmo -, beterraba, caldinho de feijão... Tira do cardápio fritura, conservantes, açúcar refinado, principalmente, doces, balas e ... chocolates.

Mas não é tão fácil dizer para as crianças, por exemplo, que chocolate não pode. Então, há algum tempo, resolvi abrir mão em parte das minhas próprias regras. Nada que coloque em risco uma alimentação saudável, mas que alinhe interesses e estabeleça concessões igualmente saudáveis para não perder as crianças para a falta de flexibilidade, fatal para o bom relacionamento entre as pessoas. Com filhos não seria diferente.

Aliás, chocolate não é o grande vilão, se for amargo ou sem glúten e sem lactose. Nessas opções, o alimento não possui leite, tem menos açúcar e gorduras. Pode até trazer benefícios se o consumo for controlado. Comer até 20g por dia a partir dos dois anos é aceitável. Antes não devido à maior possibilidade de alergias e intolerâncias. Ser amargo, ou seja, com base de 70% de pó de de cacau em sua composição pode garantir a redução de riscos de obesidade infantil, com consequências como diabetes, hipertensão, doença cardiovascular, entre outras.

Papo de nutricionista sim, mas de mãe também: chocolate protege o cérebro, melhora a pele e pode contribuir para a diminuição do colesterol ruim e da pressão arterial. Tudo isso por ser rico em flavonoides, uma substância antioxidante - ou seja, agem no combate dos radicais livres presentes no organismo - responsável por todos esses benefícios para a saúde. Conta com cafeína, um estimulante do sistema nervoso central que ajuda na concentração e energia. O magnésio está presente no alimento contribuindo para o bom funcionamento dos músculos e nervos, além de evitar formação de pedra nos rins e vesícula. Fora o ferro, importante elemento contra a anemia.

A melhor saída então? É sempre negociar. Chocolate pode, mas só um pouquinho e nos finais de semana. Sobre outros doces, hum, é tema para outro papo de mãe.

Gabriela Zugliani é nutricionista especializada em nutrição ortomolecular e esportiva.