Flavio Maluf avalia o mercado da carona compartilhada e a relação do Uber com a concorrência
(DINO - 25 mai, 2016) - Iniciativas no meio realizadas por empresas de renome como a Apple Inc. prometem dar uma reviravolta no cenário que parecia conservar o Uber como líder dos aplicativos de carona compartilhada. Um investimento de US$ 1 bilhão da Apple Inc. na empresa chinesa Didi Chuxing Technology Co. marca a clara oportunidade dessa rival em competir no país, que juntamente com a Índia, integra o grupo dos dois mercados de maior oportunidade de expansão da empresa Uber, como constatado pelo diretor-presidente da mesma, Travis Kalanick.
Além do investimento financeiro, a empresa chinesa poderá ter disponível a seu favor recursos tecnológicos e de marketing da Apple, o que torna oportuno o alcance de milhões de usuários. O empresário Flavio Maluf atenta para as startups, outro grupo financiado por grandes empresas, que se tornaram concorrentes menores, mas que também vem ganhando espaço no setor. Essa nova, porém, esperada investida de concorrência num meio com potencial acaba por dificultar a situação dos cerca de 1 milhão de motoristas do Uber, que já convivem com problemas de regularidade no mundo todo.
Segundo Flavio Maluf, a Didi Chuxing Technology Co. deve receber suporte de grupos empresariais nacionais numa nova fase de captação de recursos da empresa, podendo chegar até US$ 25 Bilhões no processo . As empresas que constituem esse grupo aliado são a Alibaba Group Holding Ltd. e a Tencent Holdings Ltd. Essa aliança entre as empresas supera o atual panorama estabelecido entre a Didi e a Aplle, chegando a integrar o sistema de serviço de pagamento da Didi com a Alibaba, a Alipay, e o aplicativo de mensagens da Tencent, o WeChat.
Flavio Maluf aponta para outra empresa, a americana Lyft Inc., a maior concorrente da Uber nos Estados Unidos, que recebeu um investimento de US$ 500 milhões da General Motors Co. com objetivo de se inserir a montadora americana no inovador mercado de direção autônoma. Estimulando uma cooperação no desenvolvimento de taxis elétricos com essa tecnologia integrada, a General Motors Co. se lança num projeto que já possui testes marcados para o próximo ano e no processo agrega valor de mercado a Lyft, atualmente avaliada em US$ 5,5 bilhões.
Outro problema indicado por Flavio Maluf para a atual líder é o possível comprometimento de sua tecnologia de mapeamento, anteriormente suprida pela Alphabet Inc., holding responsável pela Google e suas filiais. Em 2013 a Alphabet Inc. investiu US$ 250 milhões na Uber, se tornando, até então o maior investimento que a empresa havia recebido até a época. Porém, a parceria entre as empresas vem se tornando uma relação de competição no mercado, já que a Uber está desenvolvendo seu próprio sistema de mapeamento e a Alphabet começa a lançar seus próprios aplicativos de carona.
Em contraste com a significativa busca pelas relativas independências tecnológica e de logística empresarial da Uber, as concorrentes Didi Chuxing Technology Co. e Lyft Inc. criaram uma parceria de, inicialmente, US$ 100 milhões em investimento da empresa chinesa na americana, como explica Flavio Maluf. A situação entre as empresas evoluiu a ponto de se tornar uma aliança internacional multifacetada, caracterizada pela integração de seus aplicativos num modelo de fornecimento mútuo de serviços a pessoas de ambos os países ao visitarem a nação um do outro.
Além do investimento financeiro, a empresa chinesa poderá ter disponível a seu favor recursos tecnológicos e de marketing da Apple, o que torna oportuno o alcance de milhões de usuários. O empresário Flavio Maluf atenta para as startups, outro grupo financiado por grandes empresas, que se tornaram concorrentes menores, mas que também vem ganhando espaço no setor. Essa nova, porém, esperada investida de concorrência num meio com potencial acaba por dificultar a situação dos cerca de 1 milhão de motoristas do Uber, que já convivem com problemas de regularidade no mundo todo.
Segundo Flavio Maluf, a Didi Chuxing Technology Co. deve receber suporte de grupos empresariais nacionais numa nova fase de captação de recursos da empresa, podendo chegar até US$ 25 Bilhões no processo . As empresas que constituem esse grupo aliado são a Alibaba Group Holding Ltd. e a Tencent Holdings Ltd. Essa aliança entre as empresas supera o atual panorama estabelecido entre a Didi e a Aplle, chegando a integrar o sistema de serviço de pagamento da Didi com a Alibaba, a Alipay, e o aplicativo de mensagens da Tencent, o WeChat.
Flavio Maluf aponta para outra empresa, a americana Lyft Inc., a maior concorrente da Uber nos Estados Unidos, que recebeu um investimento de US$ 500 milhões da General Motors Co. com objetivo de se inserir a montadora americana no inovador mercado de direção autônoma. Estimulando uma cooperação no desenvolvimento de taxis elétricos com essa tecnologia integrada, a General Motors Co. se lança num projeto que já possui testes marcados para o próximo ano e no processo agrega valor de mercado a Lyft, atualmente avaliada em US$ 5,5 bilhões.
Outro problema indicado por Flavio Maluf para a atual líder é o possível comprometimento de sua tecnologia de mapeamento, anteriormente suprida pela Alphabet Inc., holding responsável pela Google e suas filiais. Em 2013 a Alphabet Inc. investiu US$ 250 milhões na Uber, se tornando, até então o maior investimento que a empresa havia recebido até a época. Porém, a parceria entre as empresas vem se tornando uma relação de competição no mercado, já que a Uber está desenvolvendo seu próprio sistema de mapeamento e a Alphabet começa a lançar seus próprios aplicativos de carona.
Em contraste com a significativa busca pelas relativas independências tecnológica e de logística empresarial da Uber, as concorrentes Didi Chuxing Technology Co. e Lyft Inc. criaram uma parceria de, inicialmente, US$ 100 milhões em investimento da empresa chinesa na americana, como explica Flavio Maluf. A situação entre as empresas evoluiu a ponto de se tornar uma aliança internacional multifacetada, caracterizada pela integração de seus aplicativos num modelo de fornecimento mútuo de serviços a pessoas de ambos os países ao visitarem a nação um do outro.