Educação auxilia na perpetuação das empresas familiares
Curitiba-PR--(DINO - 25 mai, 2015) - A Alliance Governança e Família vem realizando, há três anos, simpósios sobre o tema da sucessão familiar e governança corporativa com o intuito de gerar nas famílias empresárias a preocupação sobre o tema. Voltado a membros de famílias empresárias (sócios, herdeiros e cônjuges), membros dos conselhos de família, administração e consultivo, gestores da família e gestores de family offices, o simpósio passeia pelos cases positivos e negativos de empresas que já concluíram o processo sucessório, segue para o tema que trata da sucessão do patrimônio da família, sucessão de gerações e finaliza com a influência da cultura familiar e dos aspectos comportamentais no sucesso do processo sucessório.
Trata-se de uma forma inovadora e eficaz de levar conhecimento a esse público sobre questões empresariais de seu interesse, que muitas vezes deixam de serem abordados. De acordo com o advogado Luciano Anghinoni, palestrante e sócio da Alliance, a realização dos simpósios vem de encontro a uma necessidade de sensibilização das famílias empresárias. "Encontramos no evento uma forma mais educativa e menos agressiva de orientar os participantes sobre o planejamento sucessório e como se antecipar pode economizar futuros desgastes. Escolher o sucessor, herdeiro ou não, ainda é tabu em diversas organizações familiares, pois acomodar o interesse de todos os envolvidos na organização, incluindo herdeiros não executivos e gestores, é complexo e demorado, mas eficaz e transparente. Mesmo que haja conflito de interesses e a falta de amadurecimento em relação a implementação do processo, o projeto sucessório pode auxiliar em diversas questões, tais como: gestão, perenidade e multiplicação de patrimônio, além do treinamento de herdeiros para que possam ou não vir a ser sucessores", explica.
A depender da demanda da família empresária, um processo sucessório pode durar entre seis e 18 meses. Uma pesquisa da HSD Consultoria revelou que 85% das empresas familiares brasileiras simplesmente não tratam da sucessão. Esse fato, além de comprometer a perenidade dos negócios, leva a crer que essas organizações pensam que nada vai acontecer com elas, não existindo conscientização do risco. Nas pesquisas que a Alliance realizou durante os simpósios anteriores, entre as razões do não planejamento da sucessão do patrimônio, 68% dos entrevistados responderam que trata-se da falta de alinhamento e amadurecimento e 18% falaram da resistência dos familiares. Já em relação a não planejamento da sucessão da gestão, 46% responderam que há falta de alinhamento e 27% explicaram que os herdeiros não estão preparados.
O ideal é que o processo seja iniciado em épocas de sucesso e paz, já que a empresa familiar brasileira possui forte valorização da confiança mútua independente dos vínculos familiares, laços afetivos fortes, valorização da antiguidade, expectativa de alta fidelidade e jogos de poder. "O que muitos temem é que ao iniciar o processo sucessório, o fundador ou sucedido deixe de participar da organização por completo, o que é difícil ocorrer, pois em inúmeras vezes é interessante que o sucedido esteja nos conselhos para auxiliar o sucessor", ressalta Anghinoni.
A preocupação com a sucessão da empresa familiar é milenar. Sempre existiu a inquietação com "qual legado será deixado para os herdeiros" e se "será dada continuidade a esse legado". No entanto, o planejamento sucessório tal como existe hoje passou a existir a partir do século XX. Contudo, a busca profissional é uma tendência porque o planejamento da sucessão requer expertise em diversos temas, tais como: governança corporativa, gestão, psicologia, direito societário, direito tributário e direito de família. Governança é uma preocupação de empresas de qualquer porte e sucessão é um desafio que recai sobre toda e qualquer empresa familiar. "Além disso, o olhar de profissionais externos, independentes e isentos, buscará sempre a solução que melhor atenda aos interesses dos stakeholders (empresa, sócios, herdeiros e executivos)", acrescenta o especialista.
Foto: Nilton Russo
Website: http://www.alliancegf.com.br
Trata-se de uma forma inovadora e eficaz de levar conhecimento a esse público sobre questões empresariais de seu interesse, que muitas vezes deixam de serem abordados. De acordo com o advogado Luciano Anghinoni, palestrante e sócio da Alliance, a realização dos simpósios vem de encontro a uma necessidade de sensibilização das famílias empresárias. "Encontramos no evento uma forma mais educativa e menos agressiva de orientar os participantes sobre o planejamento sucessório e como se antecipar pode economizar futuros desgastes. Escolher o sucessor, herdeiro ou não, ainda é tabu em diversas organizações familiares, pois acomodar o interesse de todos os envolvidos na organização, incluindo herdeiros não executivos e gestores, é complexo e demorado, mas eficaz e transparente. Mesmo que haja conflito de interesses e a falta de amadurecimento em relação a implementação do processo, o projeto sucessório pode auxiliar em diversas questões, tais como: gestão, perenidade e multiplicação de patrimônio, além do treinamento de herdeiros para que possam ou não vir a ser sucessores", explica.
A depender da demanda da família empresária, um processo sucessório pode durar entre seis e 18 meses. Uma pesquisa da HSD Consultoria revelou que 85% das empresas familiares brasileiras simplesmente não tratam da sucessão. Esse fato, além de comprometer a perenidade dos negócios, leva a crer que essas organizações pensam que nada vai acontecer com elas, não existindo conscientização do risco. Nas pesquisas que a Alliance realizou durante os simpósios anteriores, entre as razões do não planejamento da sucessão do patrimônio, 68% dos entrevistados responderam que trata-se da falta de alinhamento e amadurecimento e 18% falaram da resistência dos familiares. Já em relação a não planejamento da sucessão da gestão, 46% responderam que há falta de alinhamento e 27% explicaram que os herdeiros não estão preparados.
O ideal é que o processo seja iniciado em épocas de sucesso e paz, já que a empresa familiar brasileira possui forte valorização da confiança mútua independente dos vínculos familiares, laços afetivos fortes, valorização da antiguidade, expectativa de alta fidelidade e jogos de poder. "O que muitos temem é que ao iniciar o processo sucessório, o fundador ou sucedido deixe de participar da organização por completo, o que é difícil ocorrer, pois em inúmeras vezes é interessante que o sucedido esteja nos conselhos para auxiliar o sucessor", ressalta Anghinoni.
A preocupação com a sucessão da empresa familiar é milenar. Sempre existiu a inquietação com "qual legado será deixado para os herdeiros" e se "será dada continuidade a esse legado". No entanto, o planejamento sucessório tal como existe hoje passou a existir a partir do século XX. Contudo, a busca profissional é uma tendência porque o planejamento da sucessão requer expertise em diversos temas, tais como: governança corporativa, gestão, psicologia, direito societário, direito tributário e direito de família. Governança é uma preocupação de empresas de qualquer porte e sucessão é um desafio que recai sobre toda e qualquer empresa familiar. "Além disso, o olhar de profissionais externos, independentes e isentos, buscará sempre a solução que melhor atenda aos interesses dos stakeholders (empresa, sócios, herdeiros e executivos)", acrescenta o especialista.
Foto: Nilton Russo
Website: http://www.alliancegf.com.br