São Paulo--(
DINO - 10 fev, 2016) - A
tecnologia sempre é um sinônimo de transformação do mundo e, a cada dia, ela se torna um vício da nossa sociedade de constante e acelerado desenvolvimento. Presente de forma direta nas atividades diárias das pessoas, a tecnologia da informação é bastante conhecida e comentada, assim como seu grande objeto de estudo, na atualidade:
a inteligência artificial, que pode ser simplificada como a capacidade de computadores em simular o pensamento humano, respondendo, então, como uma pessoa. Esse campo de desenvolvimento tecnológico não é exatamente novo na história da informática e pode ser observado, na prática, em aparelhos diversos, desde os primeiros videogames, passando por corretores ortográficos, detectores de movimento, até robôs e sistemas operacionais que, atualmente, recebem comandos por voz e respondem de forma inteligente ao ser humano.
Incorporada e celebrada pela maior parte das pessoas, a inteligência artificial torna a vida cotidiana mais prática, observa o
fundador da Borghi Lowe e CEO da Mullen Lowe, José Borghi. E, embora essa praticidade seja notabilizada nas atividades diárias de uma agência de publicidade como a Mullen Lowe, o executivo deixa a ressalva de que ela vai gerar impactos profundos em algumas indústrias e, talvez, algum descontentamento.
José Borghi destaca que o entusiasmo em relação ao tema e o envolvimento de grandes organizações, como Google e Apple, desenvolvendo e financiando projetos de inteligência artificial, vão acelerar o aparecimento de tecnologias que visam melhorar a qualidade, a precisão e diminuir os recursos gastos em determinados serviços, hoje, prestados por pessoas. É o caso da área de assistência pessoal, que vai perdendo, a cada dia, mais espaço para serviços automatizados e inteligentes, como os já citados sistemas operacionais e atendentes robóticos com mecanismos de resposta bastante satisfatórios.
Outra indústria afetada de forma contundente é a de transportes, na qual veículos guiados por computador já estão sendo testados e tendo suas atividades regulamentadas em alguns países. E, baseado nos resultados apresentados por algumas empresas, como o Google nos Estados Unidos, José Borghi comenta que é de se esperar que esses sistemas de navegação substituam motoristas e pilotos nós próximos anos, com a intenção de oferecer um nível de segurança no trânsito que não poderia ser alcançado com humanos na direção. A área da medicina também deve passar por uma revolução nas próximas décadas, isso porque tecnologias estão sendo desenvolvidas para gerar mais eficiência e precisão a serviços como diagnósticos de doenças, prescrição e acompanhamento de aplicação de medicamentos, cirurgias controladas por robôs de alta precisão e até mesmo desenvolvimento de pesquisas feitas de forma autônoma por computadores, capazes, inclusive, de testar os resultados de seus estudos sem a necessidade de cobaias vivos.
O idealizador da Mullen Lowe aponta ainda o mercado de jogos de apostas como um grande afetado com o desenvolvimento da inteligência dos computadores. As empresas, que hoje se beneficiam de programações que garantem lucros nos jogos, terão pela frente um cenário desafiador, no qual a inteligência artificial será aliada forte dos apostadores com sua disponibilidade online e alta capacidade de previsão de resultados.
Contudo, José Borghi aposta que a grande maioria dessas mudanças virá para
tornar o dia a dia das pessoas melhor, aumentando a qualidade de vida, dos serviços e proporcionando economia de recursos, adequando nossa sociedade a um planeta que tem exigido, cada vez mais, atividades sustentáveis. Tudo será questão de adequação e essas tecnologias nos darão, também, grandes aliados virtuais que, certamente, vão nos ajudar a planejar como viver nesse mundo novo.
Website:
http://us.mullenlowe.com/