São Paulo--(
DINO - 08 set, 2016) - Não é de hoje que a crise econômica vem tirando o sono de muita gente, principalmente de quem ainda não está bem estabelecido no mercado de trabalho ou recém saiu da faculdade. E as notícias são pouco animadoras. O executivo do
Banco BMG, Marcio Alaor, traz o diagnóstico dos especialistas: apesar dos primeiros indícios de estabilização econômica, o desemprego só deve ceder na metade de 2017.
Segundo dados divulgados, no último dia 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no trimestre encerrado no mês de julho foi 0,4 ponto percentual acima do anterior, chegando a 11,6%. Trata-se de um recorde na série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Penad Contínua) - realizada pelo IBGE com o propósito de gerar informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País e possibilitar a investigação contínua de indicadores sobre trabalho e rendimento. A Pesquisa começou nos primeiros três meses de 2012.
Marcio Alaor aponta que para o economista do departamento de pesquisa do Bradesco, Igor Velecico, mesmo com os primeiros sinais de estabilização na economia e ainda que as demissões no segundo semestre deste ano aconteçam em um ritmo menor que os semestres anteriores, a recuperação na taxa de desemprego, de fato, ainda vai demorar. Velecico explica que o mercado de trabalho reage com um a dois trimestres de atraso em relação à melhora das atividades econômicas de um país, por isso, só poderá ser notada uma queda nessa taxa, em meados de 2017.
As previsões de Velecico são de que, na metade do ano que vem, o pico do desemprego chegue a uma taxa de 12,5% e, só então, o mercado comece a estabilizar-se - reporta o
empresário Marcio Alaor.
Ainda, segundo a Penad Contínua, nesse último trimestre, encerrado em julho, tinham, no mercado de trabalho, 1,8 milhão de pessoas a menos ocupadas, em comparação ao número registrado um ano antes. O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, faz um alerta, o primeiro setor a sinalizar uma mudança de tendência no mercado costuma ser o dos empregos formais, com carteira assinada. Foi assim que aconteceu em 2014 - ressalta o coordenador - mesmo com a taxa de desemprego ainda estável, a geração de emprego com carteira assinada começou a diminuir.
O empresário Marcio Alaor
Marcio Alaor começou a trabalhar, ainda menino, como engraxate, no interior de Minas Gerais. Atualmente, depois de muito estudo e dedicação, é o vice-presidente
executivo do Banco BMG - instituição financeira privada com mais de 85 anos de atuação no mercado nacional. Líder em empréstimos pessoais e crédito consignado no
Brasil, o garoto que engraxava sapatos, hoje, é considerado um dos maiores empresários brasileiros no setor econômico.
Website:
https://marcioalaorbmg.com/