Sao Paulo - SP--(
DINO - 15 set, 2016) -
A Universidade Presbiteriana Mackenzie realizará nos dias 01 e 08 de outubro, em São Paulo, o Curso de Extensão "Storytelling como ferramenta para a cultura organizacional". Dirigido para líderes, gestores e profissionais que precisam se comunicar mais efetiva e persuasivamente, o curso oferece técnicas e ferramentas para o engajamento do corpo gerencial e colaboradores na construção, fortalecimento ou mudança da cultura organizacional.
O curso, desenvolvido pelos professores Marco Aurélio Morsch e Ricardo Fonseca, que são também consultores de liderança e gestão, foi projetado com curta duração e metodologia de aprendizagem acelerada para facilitar a participação de gestores, executivos ou profissionais que queiram se desenvolver sem se afastar do trabalho. O curso será oferecido em duas modalidades: uma turma nos finais de semana, e uma turma em dias úteis, à noite. Veja mais detalhes em
http://up.mackenzie.br/extensao/cursos-de-extensao-2016/gestao-e-negocios/estrategia-e-inovacao/storytelling-como-ferramenta-para-cultura-organizacional-01-e-0810/ "Nas duas primeiras turmas, já realizadas, o curso foi muito bem avaliado pelos alunos que participaram", explica Morsch. Executivos e gestores de empresas de diversos setores, ONGs e escolas puderam aprender como utilizar essa poderosa ferramenta estratégica que é o Storytelling para a gestão de pessoas nas organizações.
De acordo com Fonseca, "o Storytelling virou tendência no mundo dos negócios". "Empresas bem-sucedidas costumam contar histórias como uma ferramenta de comunicação e liderança, marketing e gestão de pessoas". O professor exemplifica citando diversas empresas que passaram a treinar regularmente seus gestores na técnica da contação de histórias. Na Nike, por exemplo, todos os altos executivos são designados "contadores de histórias corporativas". A Procter & Gamble contratou inclusive diretores de Hollywood para ensinar técnicas de Storytelling para seus executivos.
Agregar ao papel dos gestores a função de "contadores de histórias", se baseia na premissa comprovada de que os colaboradores se engajam muito mais quando ouvem histórias sobre a origem, fundador e linha do tempo da organização.
A habilidade de contar histórias é uma tradição social que nos acompanha desde o tempo das cavernas até hoje.
Para se contar uma boa história existem princípios, técnicas e habilidades requeridas. Uma boa história é interativa, visual, conecta-se emocionalmente com o ouvinte e usa diálogos realistas ao introduzir personagens com os quais o interlocutor se identifique. Ao utilizar palavras, símbolos ou recursos audiovisuais para transmitir um conteúdo e compartilhar conhecimento, a arte de contar histórias acaba aproximando as pessoas da empresa, pois o ser humano estabelece ligações interpessoais e conexões emocionais através de uma narrativa.
Líderes são grandes contadores de histórias. Por exemplo, o ex-presidente da GE, Jack Welch, conta como sua mãe incutiu bastante amor e autoconfiança nele para superar o fato de que ele era o garoto mais baixinho em sua classe e tinha uma gagueira grave. Jeff Bezos, fundador da Amazon.com, muitas vezes conta a história de como criou o primeiro escritório da empresa em uma garagem convertida.
Os professores explicam que criar uma cultura de excelência ou promover uma mudança cultural sustentável não é tarefa fácil. Ela exige empenho, comprometimento e abordagem apropriada da liderança. Eles lembram o caso do brasileiro Carlos Ghosn, CEO da Renault-Nissan, que é referenciado como um líder transformacional: "ele salvou a Nissan da falência em 1999 e a transformou na 4ª maior montadora do mundo".
"O maior desafio de um líder é promover uma mudança cultural" sugere Morsch. Os líderes e gestores devem compreender o tipo de cultura e planejar o que e como irão construir e fortalecer as crenças e valores que distinguem a sua organização de modo positivo. Por meio do envolvimento dos líderes e das equipes, novas metas culturais poderão ser compartilhadas e realizadas, tais como treinamentos, ações de comunicação interna e realização de eventos e rituais que promovam as bases para a sustentação do desenvolvimento ou mudança cultural.
"É nesse contexto, que entra o Storytelling. Ele é a ferramenta estratégica eficaz para o engajamento do corpo gerencial e colaboradores para a construção, fortalecimento ou mudança para uma cultura vencedora", explica Fonseca. Ao identificar, projetar e compartilhar histórias, mitos, situações e comportamentos que fazem parte da linha de tempo e evolução da empresa estamos facilitando o engajamento e alinhamento de crenças, normas, valores e direção. Ao se criar uma identidade e uma razão para pertencimento entre os colaboradores, surgirá um senso de lealdade e orgulho. E isso proverá consistência e alinhamento que poderão servir de pilares para o crescimento e sucesso organizacional.
Para isso, destaca Fonseca, "o curso propõe uma metodologia inovadora que pretende facilitar a construção de histórias dentro do ambiente corporativo, criando parâmetros e caminhos para conexão entre cenário e cultura organizacional, perfis e arquétipos, trama e missão, entre outros aspectos".
Ao contrário de dados frios, uma boa história cria conexão emocional, envolvendo totalmente a audiência. Por isso, o Storytelling pode levar as pessoas a alterar seu comportamento, mudar vidas ou estimular as pessoas a fazer coisas loucas. "Boas histórias compelem as pessoas a mudar e a agir" afirma Fonseca. "Comece aprendendo os princípios e técnicas do Storytelling e você influenciará a mudança de atitude e comportamento nas pessoas e consequentemente a cultura organizacional".
Marco Aurélio Morsch é mestre em Administração, professor na Universidade Mackenzie e CEO da Morsch Consulting.
https://www.linkedin.com/in/marco-aurelio-morsch-msc-4939953; Ricardo Fonseca é sócio-diretor e fundador da 4Humanagers Consultoria.
www.4humagers.com.br