Sergio Cortes informa sobre a chegada do Aedes aegypti ao Chile, segundo OMS
(DINO - 27 abr, 2016) - Em comunicado divulgado recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o zika vírus deverá se expandir por todos os países americanos. Até o momento, mais de vinte países já registraram casos da doença, sendo o mais recente deles o Chile, informa o médico e especialista, Sergio Cortes. Após mais de 60 anos sem registrar qualquer caso de doenças oriundas do mosquito Aedes Aegypti, um mosquito dessa espécie, responsável por transmitir o vírus da zika, a dengue e chikungunya foi encontrado na região de Arica, localizada do norte país, segundo registro divulgado pelas autoridades sanitárias do país.
Após a descoberta, Carmen Castillo, ministra da saúde do Chile, anunciou que o país irá tomar as devidas precauções e intensificar os cuidados necessários para conter o mosquito. Até então, os especialistas acreditavam que o Aedes Aegypti não chegaria ao Chile continental, ficando restrito apenas a Ilha de Páscoa, noticia o médico Sergio Cortes. Para a OMS, uma das razões que tem contribuído para a propagação do Aedes Aegypti pelo continente americano é o fato da população não possuir uma imunidade adquirida de modo natural ao mosquito. Desse modo, a previsão é de que nos próximos anos, o zika vírus alcance a todas as regiões em que o mosquito pode ser encontrado.
Como um agravante a essa situação, tem sido levantada atualmente a hipótese de que o zika vírus possa ser transmitido sexualmente. Apesar dos epidemiologistas não terem confirmado essa possibilidade, ressalta Sergio Cortes, a Organização Pan-Americana de Saúdes (Opas) já declarou ter detectado sinais do vírus da zika em amostras de sêmen, o que seria uma evidência capaz de comprovar a transmissão sexual da doença. Contudo, a organização permanece desenvolvendo pesquisas acerca do tema antes de comprovar essa ligação.
Entre os sintomas mais frequentes do zika vírus estão febre e urticária, acompanhados de dores musculares e nas articulações. Segundo os especialistas, o mal-estar após a picada do mosquito costuma surgir entre dois e sete dias, levando cerca de três dias para passar. Todavia, mais da metade dos pacientes atingidos pelo zika vírus não apresentam sintomas, o que torna mais difícil realizar o diagnóstico e determinar a quantidade precisa de casos que já ocorreram no Brasil e no restante das Américas.
As grávidas são a camada da população que deve tomar mais cuidado com a doença, informa Sergio Cortes, em razão dos casos de microcefalia associados a infecção do vírus da zika. Algumas países latino-americanos, como Equador, Colômbia e El Salvador, já realizam campanhas incentivando as mulheres em idade reprodutiva a adiarem os planos de gravidez durante os próximos meses. Para as mulheres que já estão grávidas, a recomendação da OMS e Opas é para que as gestantes utilizem roupas que cubram o corpo como calças, mangas compridas e chapéus, além de fazer o uso contínuo de repelentes. Além disso, antes de visitar um país ou região que esteja tendo um surto do vírus da zika, é recomendável procurar um médico para saber mais detalhes e informações sobre como proceder, noticia o médico Sergio Cortes.
Fontes: Zika deve se espalhar por todo o continente americano | Aedes é detectado no Chile pela primeira vez
Website: https://sergiocortesoficial.com/
Após a descoberta, Carmen Castillo, ministra da saúde do Chile, anunciou que o país irá tomar as devidas precauções e intensificar os cuidados necessários para conter o mosquito. Até então, os especialistas acreditavam que o Aedes Aegypti não chegaria ao Chile continental, ficando restrito apenas a Ilha de Páscoa, noticia o médico Sergio Cortes. Para a OMS, uma das razões que tem contribuído para a propagação do Aedes Aegypti pelo continente americano é o fato da população não possuir uma imunidade adquirida de modo natural ao mosquito. Desse modo, a previsão é de que nos próximos anos, o zika vírus alcance a todas as regiões em que o mosquito pode ser encontrado.
Como um agravante a essa situação, tem sido levantada atualmente a hipótese de que o zika vírus possa ser transmitido sexualmente. Apesar dos epidemiologistas não terem confirmado essa possibilidade, ressalta Sergio Cortes, a Organização Pan-Americana de Saúdes (Opas) já declarou ter detectado sinais do vírus da zika em amostras de sêmen, o que seria uma evidência capaz de comprovar a transmissão sexual da doença. Contudo, a organização permanece desenvolvendo pesquisas acerca do tema antes de comprovar essa ligação.
Entre os sintomas mais frequentes do zika vírus estão febre e urticária, acompanhados de dores musculares e nas articulações. Segundo os especialistas, o mal-estar após a picada do mosquito costuma surgir entre dois e sete dias, levando cerca de três dias para passar. Todavia, mais da metade dos pacientes atingidos pelo zika vírus não apresentam sintomas, o que torna mais difícil realizar o diagnóstico e determinar a quantidade precisa de casos que já ocorreram no Brasil e no restante das Américas.
As grávidas são a camada da população que deve tomar mais cuidado com a doença, informa Sergio Cortes, em razão dos casos de microcefalia associados a infecção do vírus da zika. Algumas países latino-americanos, como Equador, Colômbia e El Salvador, já realizam campanhas incentivando as mulheres em idade reprodutiva a adiarem os planos de gravidez durante os próximos meses. Para as mulheres que já estão grávidas, a recomendação da OMS e Opas é para que as gestantes utilizem roupas que cubram o corpo como calças, mangas compridas e chapéus, além de fazer o uso contínuo de repelentes. Além disso, antes de visitar um país ou região que esteja tendo um surto do vírus da zika, é recomendável procurar um médico para saber mais detalhes e informações sobre como proceder, noticia o médico Sergio Cortes.
Fontes: Zika deve se espalhar por todo o continente americano | Aedes é detectado no Chile pela primeira vez
Website: https://sergiocortesoficial.com/