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DINO - 14 jul, 2015) - "O RI tem que ser envolvido no processo de governança corporativa da companhia, pois ele é o único que se comunica com o mercado de maneira diplomática", destacou Rodrigo Lopes da Luz, diretor presidente do IBRI, na 17ª edição do Encontro Nacional de RI e Mercado de Capitais. O evento é promovido pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e pela ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) nos dias 14 e 15 de julho, na Fecomércio, em São Paulo. Luz moderou o painel "Governança Corporativa em RI em tempos de crise" e mencionou que independente do tipo de crise (setorial ou geral) todos em algum momento vão enfrentar períodos de turbulência.
Para o presidente do IBRI um dos papeis do RI em momentos deve crise deve ser para manter o valor da companhia e reduzir a assimetria de informações. Daniela Bretthauer, diretora adjunta de Relações com Investidores do Magazine Luiza, relatou que em 2005 a empresa optou pela entrada de um sócio estratégico ao vender 12% de sua participação para o fundo de private equity Capital Group, exigindo, assim, mudanças na governança da empresa. "Foi preciso refazer o Conselho, pois antes ele era composto apenas por membros familiares", comentou.
Luiza Hirata, analista do Santander Asset Management, destacou a importância da comunicação clara e transparente. "Para nós é muito importante ter a informação o mais rápido possível para fazer uma análise adequada", enfatizou. Segundo ela, ter a clareza na informação é muito importante do ponto de vista de investimentos.
Para Maria Isabel Bocater, sócia do Bocater, Camargo, Costa e Silva Advogados, em momentos de crise é preciso saber a dimensão de eventuais danos e manter a calma, mesmo que não seja uma tarefa fácil. Ela sugere que se monte um comitê de crise para que de forma organizada se possa apurar o que aconteceu, além de estreitar ainda mais o canal de comunicação via área de Relações com Investidores.
O 17º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais é patrocinado pelas empresas: Banco do Brasil, Bloomberg, BM&FBOVESPA, BNY Mellon, Bradesco, CEMIG, Chorus Call, Deloitte, Deutsche Bank, Diligent Board Member Services, Economatica, GreenbergTraurig, Itaú Unibanco, J.P. Morgan, MZ, Oliveira Trust, Petrobras, RIWeb, RR Donnelley, Sabesp, Sherpany, SulAmérica, TheMediaGroup, VALE, Valor Econômico e Wittel.
Mais informações acesse:
http://www.encontroderi.com.br/17/index.htm