Software gera economia de US$ 400 mil em reparo de navio
Rio de Janeiro - RJ--(DINO - 04 abr, 2016) - O navio porta-contêiner encalha e sofre graves danos no casco. Dois estaleiros são contatados para fazer orçamentos, mas suas estimativas com relação à quantidade de aço que precisaria ser trocada apresentam diferenças em torno de 40%. Era fundamental fazer uma avaliação precisa e rápida quanto ao dano real a ser reparado.
O caso é real e foi vivido por uma grande companhia que opera navios no Brasil, cliente da PhDsoft (www.phdsoft.com), que vem desenvolvendo nos últimos 20 anos o software PhDC4D. Seu primeiro cliente foi a Petrobras, que ainda usa o software por intermédio da Transpetro. Shell, Modec e Subsea7 são outros clientes da empresa, que atualmente tem sede internacional em Houston (EUA). Recorrendo ao PhDC4D, a companhia dona do navio encalhado recalculou o reparo, em poucas horas, e chegou à conclusão de que os estaleiros estavam superestimando em até 60% o peso do aço a ser trocado.
"Considerando o custo da troca de aço em estaleiros locais de US$ 11/kg, o resultado foi uma economia de cerca de US$ 400 mil. Com esse cálculo, ainda foi possível escolher o estaleiro com o menor preço, sem correr o risco de descobrir, durante a execução, que o trabalho havia sido subestimado", explica Duperron Marangon, CEO e fundador da PhDsoft.
"Sem o PhDC4D nós teríamos sido forçados a seguir cegamente a cotação dos estaleiros, sem controle da situação. Nós nunca teríamos aqueles números, naquele tempo. O cálculo de troca de aço feito pelo PhDC4D é mais preciso do que o do estaleiro porque leva em consideração todas as espessuras originais", declarou uma fonte da companhia.
Os navios são as maiores estruturas de aço produzidas pelo homem. Eles passam por um processo contínuo de manutenção de suas estruturas e equipamentos, sendo que, a cada cinco anos, em média, precisam parar em estaleiros para reparos estruturais. Em razão do envelhecimento da frota e da crescente preocupação ambiental, tornou-se fundamental exercer um melhor controle sobre a manutenção dos navios. Assim, eles foram candidatos naturais para a realização de testes de validação de um software de gerenciamento da manutenção.
Manutenção inteligente e sustentabilidade
O PhDC4D já foi premiado pela Microsoft como a melhor solução da América Latina para sustentabilidade. Ele otimiza o gerenciamento da manutenção de estruturas de grande responsabilidade, cuja falha pode causar grandes prejuízos, poluição e mortes, como navios, plataformas de petróleo, pontes, aeronaves, parques industriais, minimizando os riscos de acidentes. Um de seus diferenciais é a reprodução das estruturas em 3D para simular sua degradação ao longo do tempo, o que resulta em uma perspectiva 4D.
Um software capaz de realizar o gerenciamento inteligente da manutenção de estruturas precisa ter uma interface gráfica. Isso porque as estruturas não apresentam números de identificação, como o fazem os equipamentos, em que cada peça é reconhecida por um código único. Mesmo que cada peça de uma estrutura esteja numerada no projeto de construção, o reparo irá ocorrer de forma a produzir novas regiões, que podem estar inseridas dentro das originais ou se estender por muitas delas. A falta deste número de parte também inviabiliza a utilização da internet para a execução de cotações, visto que a forma do reparo e a região onde está localizado têm influência direta no custo da sua execução. A localização, principalmente em estruturas de grande porte, tem implicações no volume de andaimes necessários para a realização da obra.
Por isso, o PhDC4D entra em ação logo após a modelagem das estruturas. Isso significa desenhá-las em formato 3D, associando suas propriedades, tais como data de instalação de cada chapa e tipo de material. Depois, são inseridas as informações sobre a degradação, tais como medições de espessura de chapas e pintura. Caso o cliente tenha interesse em integrar os resultados com seu ERP ou outro sistema existente, isso também é possível. Para ser mais eficiente, a manutenção de estruturas depende do controle da situação e das consequências da qualidade dos serviços realizados ao longo de vários anos.
Essa capacidade de gestão do conhecimento tem sido tão destacada pelos usuários do software quanto a de prever a evolução das estruturas no tempo. A justificativa é que reunir as informações em um único banco de dados permite maior velocidade de acesso à informação, segurança dos dados e consequente aumento da produtividade. De outra forma, as informações estariam dispersas, em um número muito grande de planos, croquis e relatórios em papel.
Simulação e previsão de situações futuras
Vale ressaltar também a previsão de situações futuras, que tem permitido disparar ações para minimizar os custos de reparo mesmo em situações extraordinárias, como o encalhe de um navio. Isso além de evitar falhas estruturais graves e, no caso de FPSOs, os vazamentos de petróleo. Como o volume de trabalho e, portanto, o custo de introdução de dados é proporcional ao tamanho da estrutura, a utilização do software é viável mesmo para as de pequeno porte, como tanques de parede dupla de postos de gasolina que, ao adquirir a parede externa, podem adotar um processo de reparos semelhante a navios, só que com pequeno custo.
Em resumo, o software promove a convergência entre TI, engenharia e gestão. Uma ferramenta desse tipo é fundamental para a manutenção, uma vez que consiste na aplicação da engenharia de forma contínua e inserida nas questões operacionais e de planejamento da empresa.
Outro exemplo de negócio capitaneado pela PhDsoft no Brasil foi a construção de um simulador de plataformas de petróleo, em uma joint venture com a escocesa Pisys. O país recebeu a terceira unidade já construída em todo o mundo, que está atualmente em uso pelo Senai, para treinar técnicos da Petrobras.
Website: http://www.phdsoft.com.br/
O caso é real e foi vivido por uma grande companhia que opera navios no Brasil, cliente da PhDsoft (www.phdsoft.com), que vem desenvolvendo nos últimos 20 anos o software PhDC4D. Seu primeiro cliente foi a Petrobras, que ainda usa o software por intermédio da Transpetro. Shell, Modec e Subsea7 são outros clientes da empresa, que atualmente tem sede internacional em Houston (EUA). Recorrendo ao PhDC4D, a companhia dona do navio encalhado recalculou o reparo, em poucas horas, e chegou à conclusão de que os estaleiros estavam superestimando em até 60% o peso do aço a ser trocado.
"Considerando o custo da troca de aço em estaleiros locais de US$ 11/kg, o resultado foi uma economia de cerca de US$ 400 mil. Com esse cálculo, ainda foi possível escolher o estaleiro com o menor preço, sem correr o risco de descobrir, durante a execução, que o trabalho havia sido subestimado", explica Duperron Marangon, CEO e fundador da PhDsoft.
"Sem o PhDC4D nós teríamos sido forçados a seguir cegamente a cotação dos estaleiros, sem controle da situação. Nós nunca teríamos aqueles números, naquele tempo. O cálculo de troca de aço feito pelo PhDC4D é mais preciso do que o do estaleiro porque leva em consideração todas as espessuras originais", declarou uma fonte da companhia.
Os navios são as maiores estruturas de aço produzidas pelo homem. Eles passam por um processo contínuo de manutenção de suas estruturas e equipamentos, sendo que, a cada cinco anos, em média, precisam parar em estaleiros para reparos estruturais. Em razão do envelhecimento da frota e da crescente preocupação ambiental, tornou-se fundamental exercer um melhor controle sobre a manutenção dos navios. Assim, eles foram candidatos naturais para a realização de testes de validação de um software de gerenciamento da manutenção.
Manutenção inteligente e sustentabilidade
O PhDC4D já foi premiado pela Microsoft como a melhor solução da América Latina para sustentabilidade. Ele otimiza o gerenciamento da manutenção de estruturas de grande responsabilidade, cuja falha pode causar grandes prejuízos, poluição e mortes, como navios, plataformas de petróleo, pontes, aeronaves, parques industriais, minimizando os riscos de acidentes. Um de seus diferenciais é a reprodução das estruturas em 3D para simular sua degradação ao longo do tempo, o que resulta em uma perspectiva 4D.
Um software capaz de realizar o gerenciamento inteligente da manutenção de estruturas precisa ter uma interface gráfica. Isso porque as estruturas não apresentam números de identificação, como o fazem os equipamentos, em que cada peça é reconhecida por um código único. Mesmo que cada peça de uma estrutura esteja numerada no projeto de construção, o reparo irá ocorrer de forma a produzir novas regiões, que podem estar inseridas dentro das originais ou se estender por muitas delas. A falta deste número de parte também inviabiliza a utilização da internet para a execução de cotações, visto que a forma do reparo e a região onde está localizado têm influência direta no custo da sua execução. A localização, principalmente em estruturas de grande porte, tem implicações no volume de andaimes necessários para a realização da obra.
Por isso, o PhDC4D entra em ação logo após a modelagem das estruturas. Isso significa desenhá-las em formato 3D, associando suas propriedades, tais como data de instalação de cada chapa e tipo de material. Depois, são inseridas as informações sobre a degradação, tais como medições de espessura de chapas e pintura. Caso o cliente tenha interesse em integrar os resultados com seu ERP ou outro sistema existente, isso também é possível. Para ser mais eficiente, a manutenção de estruturas depende do controle da situação e das consequências da qualidade dos serviços realizados ao longo de vários anos.
Essa capacidade de gestão do conhecimento tem sido tão destacada pelos usuários do software quanto a de prever a evolução das estruturas no tempo. A justificativa é que reunir as informações em um único banco de dados permite maior velocidade de acesso à informação, segurança dos dados e consequente aumento da produtividade. De outra forma, as informações estariam dispersas, em um número muito grande de planos, croquis e relatórios em papel.
Simulação e previsão de situações futuras
Vale ressaltar também a previsão de situações futuras, que tem permitido disparar ações para minimizar os custos de reparo mesmo em situações extraordinárias, como o encalhe de um navio. Isso além de evitar falhas estruturais graves e, no caso de FPSOs, os vazamentos de petróleo. Como o volume de trabalho e, portanto, o custo de introdução de dados é proporcional ao tamanho da estrutura, a utilização do software é viável mesmo para as de pequeno porte, como tanques de parede dupla de postos de gasolina que, ao adquirir a parede externa, podem adotar um processo de reparos semelhante a navios, só que com pequeno custo.
Em resumo, o software promove a convergência entre TI, engenharia e gestão. Uma ferramenta desse tipo é fundamental para a manutenção, uma vez que consiste na aplicação da engenharia de forma contínua e inserida nas questões operacionais e de planejamento da empresa.
Outro exemplo de negócio capitaneado pela PhDsoft no Brasil foi a construção de um simulador de plataformas de petróleo, em uma joint venture com a escocesa Pisys. O país recebeu a terceira unidade já construída em todo o mundo, que está atualmente em uso pelo Senai, para treinar técnicos da Petrobras.
Website: http://www.phdsoft.com.br/