Estudo apresentado no Congresso Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo fala sobre analgesia em pacientes operados
Rio de Janeiro--(DINO - 04 abr, 2016) - Marcio Schiefer participou do Congresso Brasileiro de Cirurgia de Ombro e Cotovelo, em Florianópolis, onde apresentou três trabalhos e fazer parte de uma mesa redonda sobre Ombro capsulite/calcificação. Uma das pesquisas apresentadas no CBCOC é sobre Analgesia pós-operatória no reparo aberto de lesões do supra-espinal: comparação de três esquemas terapêuticos.
O estudo analisou 60 pacientes (60 ombros) com diagnóstico de lesão do tendão supra-espinal foram tratados cirurgicamente, por via aberta, para reparo do manguito rotador por médicos do Centro de Atenção Especializada em cirurgia do ombro e cotovelo do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), entre setembro de 2015 e janeiro de 2016.
Após a cirurgia, os pacientes eram imobilizados com tipoia americana e distribuídos, de forma randomizada, entre três esquemas terapêuticos para a analgesia pós-operatória. Os pacientes foram avaliados quanto à intensidade da dor em três distintos momentos do período pós-operatório: 1, 12 e 24 horas após término da cirurgia. "O método escolhido para avaliação foi a Escala Visual Analógica, graduada de zero a cinco, sendo zero sem dor e cinco com dor de máxima intensidade", explica Márcio Schiefer, um dos autores do estudo. Os grupos mostraram-se homogêneos, não tendo havido diferença em relação à idade dos pacientes e ao gênero. Ao comparar a analgesia do Grupo I nos períodos de uma, 12 e 24 horas, a percepção de dor foi menor em uma hora quando comparada com 12 horas, não havendo diferença quando comparada com 24 horas. No grupo II, constatou-se que a percepção de dor foi igual nos três tempos e no grupo 3 foi menor para uma hora quando comparada com 12 horas, assim como quando comparada com 24 horas. Ao parear cada período (uma hora, 12 horas e 24 hrs), de forma global, não houve diferença na analgesia nos três grupos após uma hora 12 horas e 24 horas.
O estudo concluiu que os distintos esquemas terapêuticos revelaram similar eficácia em fornecer analgesia aos pacientes submetidos ao reparo cirúrgico de lesão do manguito rotador.
Márcio Schiefer é especializado é Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo (SBCOC), foi Fellow da Universidade de Zurich (Universitätsklinik Balgrist), onde participou ativamente de muitas cirurgias de ombro e cotovelo, junto com o Professor Christian Gerber e sua equipe. Realizou, ainda, estágios em outros serviços de excelência na França e nos EUA. É médico ortopedista do Instituto Nacional de Traumato-ortopedia, fez Mestrado pela Faculdade de Medicina da UFRJ, e está cursando Doutorado também na Faculdade de Medicina da UFRJ.
Website: http://www.especialistaombro.com.br/
O estudo analisou 60 pacientes (60 ombros) com diagnóstico de lesão do tendão supra-espinal foram tratados cirurgicamente, por via aberta, para reparo do manguito rotador por médicos do Centro de Atenção Especializada em cirurgia do ombro e cotovelo do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), entre setembro de 2015 e janeiro de 2016.
Após a cirurgia, os pacientes eram imobilizados com tipoia americana e distribuídos, de forma randomizada, entre três esquemas terapêuticos para a analgesia pós-operatória. Os pacientes foram avaliados quanto à intensidade da dor em três distintos momentos do período pós-operatório: 1, 12 e 24 horas após término da cirurgia. "O método escolhido para avaliação foi a Escala Visual Analógica, graduada de zero a cinco, sendo zero sem dor e cinco com dor de máxima intensidade", explica Márcio Schiefer, um dos autores do estudo. Os grupos mostraram-se homogêneos, não tendo havido diferença em relação à idade dos pacientes e ao gênero. Ao comparar a analgesia do Grupo I nos períodos de uma, 12 e 24 horas, a percepção de dor foi menor em uma hora quando comparada com 12 horas, não havendo diferença quando comparada com 24 horas. No grupo II, constatou-se que a percepção de dor foi igual nos três tempos e no grupo 3 foi menor para uma hora quando comparada com 12 horas, assim como quando comparada com 24 horas. Ao parear cada período (uma hora, 12 horas e 24 hrs), de forma global, não houve diferença na analgesia nos três grupos após uma hora 12 horas e 24 horas.
O estudo concluiu que os distintos esquemas terapêuticos revelaram similar eficácia em fornecer analgesia aos pacientes submetidos ao reparo cirúrgico de lesão do manguito rotador.
Márcio Schiefer é especializado é Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo (SBCOC), foi Fellow da Universidade de Zurich (Universitätsklinik Balgrist), onde participou ativamente de muitas cirurgias de ombro e cotovelo, junto com o Professor Christian Gerber e sua equipe. Realizou, ainda, estágios em outros serviços de excelência na França e nos EUA. É médico ortopedista do Instituto Nacional de Traumato-ortopedia, fez Mestrado pela Faculdade de Medicina da UFRJ, e está cursando Doutorado também na Faculdade de Medicina da UFRJ.
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