Releases 06/06/2017 - 13:27

Diamond Mountain compra 50% da CTG para melhorar a distribuição de Gás em SP


São Paulo--(DINO - 06 jun, 2017) - Apostando no forte crescimento do setor de gás, a gestora Diamond Mountain Investimentos comprou através de seu fundo de private equity 50% CTG (Companhia de Transporte de Gás S/A). Nenhum país do mundo possui uma rede de gasodutos, de transporte e distribuição, que atenda 100% da população. Para o CEO da CTG muito se dá pelo valor que se tem na construção. "O custo para a construção de um gasoduto varia entre US$ 60,00 e US$ 100,00 por polegada/metro. Para implantar um duto de 10 polegadas de diâmetro, por exemplo, o investimento está entre US$ 600,00 e US$ 1 mil por metro, valor que inviabiliza o investimento para atender a polos de menor consumo e localidades distantes", diz Horácio Andrés. Esta é a situação da grande maioria das cidades brasileiras. Hoje, em todo o Estado de São Paulo, que possui a maior rede de dutos de distribuição de gás natural do país, apenas 94 dos 645 municípios possuem áreas com gás natural encanado e a aquisição irá ajudar novas cidades, que tem uma distância maior e são menores em tamanho a ter o gás, mais ainda com o chamado Gasoduto Virtual. "Este novo modelo de transporte de gás natural, torna a distribuição de gás viável para indústrias e pequenas localidades, afastadas das malhas de distribuição construídas pelas concessionárias distribuidoras". Explica Andrés. Sendo uma solução economicamente viável para transportar o gás natural até localidades com menos investimentos públicos. "É uma ótima solução para as cidadezinhas no interior de São Paulo, seria a Democratização do uso do gás convencional, chegando a todos um produto natural, seguro e econômico", afirma o CEO da CTG, Horácio Andrés. A disponibilidade desta alternativa de transporte do gás natural, somado as facilidades criadas, por exemplo, pelo Governo do Estado de São Paulo através da ARSESP (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) tem permitido fazer realidade os denominados "Projetos Estruturantes". Nestes projetos as distribuidoras concessionárias de gás natural constroem redes secundárias de distribuição de gás natural para municípios afastados dos dutos de transporte. As distribuidoras de gás natural comprimido transportam o gás natural, seja comprimido ou liquefeito, através de caminhões, até estas redes independentes, que posteriormente distribuem para a população local e indústrias, são palavras de Horácio.Um das áreas que recebem e já mostram resultados é no Vale do Paraíba. "O município de Campos do Jordão é um bom exemplo prático. O baixo consumo não compensaria levar uma rede de gasoduto tradicional até lá. A solução foi o gasoduto virtual, com a construção de uma estação de armazenamento e distribuição na cidade e o abastecimento realizado através de caminhões", revela Andres.A CTG enxerga alto potencial nesta matriz energética. Para isso, utiliza um sistema modular que permite o dimensionamento da infraestrutura no tamanho necessário para cada projeto, além de que os equipamentos são facilmente desmontados para implantação em outro projeto. Na área de concessão da Comgás existem 6 projetos estruturantes em operação, dos quais 4 estão sendo realizados em parceria coma CTG . Para participar da demanda que virá nos próximos anos, a Diamond Mountain Investimentos disponibilizou para a CTG R$ 80 milhões para investimentos. "Ainda em 2017 participaremos de outros projetos com a tecnologia de gasoduto virtual. É um segmento com grande potencial, quase inexplorado e com poucos players, em função da sua complexidade operacional, tecnológica e necessidade intensiva de capital", finaliza Horácio Andrés.