Releases 09/12/2015 - 14:10

Dr. Sergio Cortes explica a influência do cérebro na luta para perder peso


(DINO - 09 dez, 2015) - Há quem diga que com pensamento positivo chegamos "lá". Claro que nem tudo é simples assim, mesmo por que manter o positivismo nem sempre é uma tarefa fácil. No entanto, quando o assunto é perder peso, o cérebro pode tornar-se o melhor amigo ou pior inimigo na tentativa de emagrecer. É ele que sente fome e decide quando nós estamos satisfeitos, ele que opta pelo que preferimos comer e quais as quantidades.

O Dr. Sergio Cortes diz não ser nenhuma novidade que tudo passa pelo cérebro, porém existem algumas atividades que são controladas pelo sistema nervoso autônomo e outras são mais conscientes. O que precisamos fazer para melhorar nosso desempenho de modo geral, é estimular a parte consciente e racional das decisões, e isso também inclui as relacionadas à comida e aos exercícios físicos. O cérebro pode, sim, passar por um processo de treinamento, afirma o doutor Sergio Cortes, desta forma a atividade mental guiada de maneira correta pode levar à mudanças comportamentais que favorecem o emagrecimento. Entre 20 e 30 minutos é o tempo que o organismo demora para avisar o cérebro que está saciado. Este processo envolve a liberação de hormônios e sinais visuais de que a refeição terminou, assim paramos de sentir fome. Por isso que comer sem pressa e diminuir o tempo entre o fim da refeição e o começo do período de saciedade pode ser de grande ajuda para a perda de peso.

E quem nunca ouviu alguém dizer que come mais quando está deprimido, nervoso ou angustiado? Comer libera dopamina e serotonina, neurotransmissores que atuam na sensação de saciedade, segundo o doutor Sergio Cortes, esta pode ser uma forma de compensação a estes sentimentos e se tornar uma espécie de compulsão. Dr. Sergio Cortes explica que o planejamento é essencial para quem quer perder peso, ele ajuda a reestruturar o hábito. Impor metas é uma boa estratégia, porém tem que ser feita de forma realista, pois a frustração de não chegar ao objetivo definido pode inverter o quadro e a pessoa volta a ganhar peso. Ainda, é preciso estar consciente de que o emagrecimento é um processo progressivo e longo, a reeducação alimentar e física é caracterizada apenas após um período de 6 a 12 meses.

Algumas substâncias do nosso organismo se destacam quando falamos no controle da vontade de comer, informa o doutor Sergio Cortes. A leptina informa o cérebro sobre o estoque de gordura do corpo. As insulinas são responsáveis por metabolizar o açúcar ingerido pelo organismo. Já o glucagon aumenta o nível de glicose no sangue. A grelina. regula a vontade de comer. O GH (Hormônio do Crescimento) quebra as gorduras estocadas no corpo para a construção e manutenção dos músculos. O famoso testosterona acelera o metabolismo enquanto o estrógeno distribui a gordura pelo corpo. A tiroxina, produzida pela tireoide, regula o metabolismo do corpo. A dopamina, neurotransmissor responsável pela motivação e foco, causa a sensação de prazer, de ter realizado algo. A serotonina é a responsável pela sensação de saciedade do organismo. Já a adrenalina e a noradrenalina, liberadas nos exercícios físicos e em situações de estresse, são esses hormônios que disponibilizam para o organismo mais energia para queimar, auxiliando no controle do peso.

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