Pólipos endometriais: o que são e como diagnosticar?
São Paulo--(DINO - 26 abr, 2018) - Os pólipos endometriais são formações nodulares ou projeções da mucosa do endométrio (tecido que reveste internamente o útero). Geralmente benignos e nutridos por um eixo vascular, os pólipos são sensíveis ao estímulo do hormônio estrogênio. Podem ser únicos ou múltiplos, e são mais frequentes em mulheres entre 40 e 50 anos. Suas dimensões são variáveis, e sua localização mais comum é no fundo uterino.
De acordo com a Dra. Luciana Chamié, especialista em diagnóstico por imagem, o diagnóstico dos pólipos pode ser feito por intermédio de um exame ultrassonográfico transvaginal de rotina. "Há uma ressalta quanto as mulheres que ainda menstruam, o exame deve ser realizado preferencialmente entre o 8º e o 11º dias do ciclo menstrual, já que os pólipos geralmente apresentam um aspecto branco (hiperecogênico) ao exame ultrassonográfico, e podem ser confundidos com o endométrio da segunda fase do ciclo (pós-ovulatória ou secretora). Nesse período, o endométrio conta com um aspecto trilaminar e predominantemente cinza (hipoecogênico), facilitando muito a identificação dos nódulos", explica a médica.
O início do ciclo menstrual também não é um bom período para o diagnóstico dos pólipos, uma vez que o endométrio está fino e pode apresentar um aspecto heterogêneo em decorrência do fluxo intenso. "Para obter imagens mais elucidativas, um exame de histerossonografia pode ser realizado. Neste teste, a injeção de soro fisiológico na cavidade uterina auxilia na visualização do pólipo e da superfície do endométrio. Outro exame que pode ser feito é a histeroscopia, uma espécie de endoscopia do útero", afirma Chamié.
Dra. Luciana Pardini Chamié
Doutora em Radiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), conta com mais de 15 anos de experiência acadêmica e profissional em diagnóstico por imagem. É referência mundial em diagnóstico por imagem da endometriose. A médica conta com especialização em Tomografia Computadorizada do Abdome e Ressonância Magnética do Abdome pelo Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Associação Médica Brasileira (AMB); sócia titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR); sócia titular da Sociedade Paulista de Radiologia (SPR); membro da Radiological Society of North America (RSNA), da Radiological Society for Reproductive Medicine (ASRM); e revisora de artigos e periódicos do Internacional Journal of Gynecology and Obstetrics.
Website: http://chamie.com.br/
De acordo com a Dra. Luciana Chamié, especialista em diagnóstico por imagem, o diagnóstico dos pólipos pode ser feito por intermédio de um exame ultrassonográfico transvaginal de rotina. "Há uma ressalta quanto as mulheres que ainda menstruam, o exame deve ser realizado preferencialmente entre o 8º e o 11º dias do ciclo menstrual, já que os pólipos geralmente apresentam um aspecto branco (hiperecogênico) ao exame ultrassonográfico, e podem ser confundidos com o endométrio da segunda fase do ciclo (pós-ovulatória ou secretora). Nesse período, o endométrio conta com um aspecto trilaminar e predominantemente cinza (hipoecogênico), facilitando muito a identificação dos nódulos", explica a médica.
O início do ciclo menstrual também não é um bom período para o diagnóstico dos pólipos, uma vez que o endométrio está fino e pode apresentar um aspecto heterogêneo em decorrência do fluxo intenso. "Para obter imagens mais elucidativas, um exame de histerossonografia pode ser realizado. Neste teste, a injeção de soro fisiológico na cavidade uterina auxilia na visualização do pólipo e da superfície do endométrio. Outro exame que pode ser feito é a histeroscopia, uma espécie de endoscopia do útero", afirma Chamié.
Dra. Luciana Pardini Chamié
Doutora em Radiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), conta com mais de 15 anos de experiência acadêmica e profissional em diagnóstico por imagem. É referência mundial em diagnóstico por imagem da endometriose. A médica conta com especialização em Tomografia Computadorizada do Abdome e Ressonância Magnética do Abdome pelo Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Associação Médica Brasileira (AMB); sócia titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR); sócia titular da Sociedade Paulista de Radiologia (SPR); membro da Radiological Society of North America (RSNA), da Radiological Society for Reproductive Medicine (ASRM); e revisora de artigos e periódicos do Internacional Journal of Gynecology and Obstetrics.
Website: http://chamie.com.br/