Escuta ativa e análise de dados impulsionam engajamento e retenção de talentos
Por meio de pesquisas, tecnologia e inteligência artificial, Pin People desenvolve ferramentas que auxiliam empresas a entender e melhorar a experiência de suas equipes.
Manter o engajamento dos colaboradores durante sua jornada na empresa é um dos principais desafios de líderes e gestores, aponta o relatório Panorama da Experiência da Pessoa Colaboradora 2025, da Pin People. O estudo revela que o chamado “efeito lua de mel” tende a se dissipar ao longo dos anos: entre o onboarding - primeiros meses após a contratação - e o offboarding - momento de saída -, os índices caem 135% no LNPS, indicador que mede a percepção sobre a liderança, e 82% no Employee Net Promoter Score (eNPS), indicador de experiênciacom a empresa.
"No início da jornada, especialmente durante o onboarding, há uma expectativa alta e um entusiasmo natural com o novo ambiente e as novas oportunidades. Nesse período, as percepções sobre a liderança e a empresa são idealizadas, pois a pessoa colaboradora ainda está em fase de adaptação e, muitas vezes, carrega uma visão positiva e esperançosa de seu novo papel", explica Frederico Lacerda, CEO da Pin People. Com o passar do tempo, porém, as expectativas podem se frustrar, sobretudo em relação à cultura organizacional e à liderança.
Esse distanciamento entre expectativa e realidade aumentaa rotatividade, um problema que afeta não só a empresa, devido aos custos de substituição,mas também a produtividade e a economia de formamais ampla. "Com uma rotatividade elevada, as empresas enfrentam um mercado de trabalho mais instável, onde a constante necessidade de novas contratações impacta diretamente a produtividade", observa o executivo.
Papel do líder
Segundo Lacerda, a troca constante de profissionais implica perda do conhecimento acumulado; eleva os custos com rescisões, recrutamentoe treinamentos; além de atingir o clima organizacional, a reputação da organização e sua capacidade de atrair talentos. "Em um mercado competitivo, onde a 'guerra por talentos' está mais acirrada, empresas com uma marca empregadora forte e alinhada com as expectativas dos profissionaissão mais capazes de reduzir o turnover e alcançar melhores resultados', afirma.
Para reduzir a rotatividade, as políticas e a cultura da organização devem estar sempre em atenção, e a liderança deve assumir papel central nesse processo. Líderes acessíveis, programa de feedback construtivo constante e foco no desenvolvimento das pessoas devem ser considerados. Comunicação clara sobre seus objetivos, oportunidades de crescimento e um ambiente que valorize o bem-estar e a saúde emocional também são essenciais.
"As lideranças precisam ser mais proativas e consistentes em suas ações. É fundamental que elas assumam um papel protagonista e de corresponsabilidade sobre a experiência de suas equipes, não deixando isso apenas para o time de RH", explica o CEO da Pin People, empresa que desenvolve produtos e serviços para acompanhar a experienciado colaborador em todas as etapas de sua jornada - do recrutamento ao desligamento.
Impactos da queda no engajamento
Quando o entusiasmo diminui, os colaboradores se sentem desmotivados e a produtividade cai. Com isso, o clima se fragiliza e a retenção vira um desafio. A consultoria global Gallup estima que a falta de engajamento no trabalho gera perdas de até US$ 9,6trilhões à economia mundial, segundo relatório de 2025 - o equivalente a 9% do PIB global. Empresas com baixo engajamento podem registrar 41% mais absenteísmo, 59% mais turnover, 21% menor lucratividade e 17% menos produtividade."Esse cenário também está relacionado ao fenômeno conhecido como quiet quitting, quando as pessoas passam a entregar apenas o ‘mínimo necessário’, sem vínculo emocional ou disposição extra para contribuir além do básico. Embora não representem desligamentos formais, esses casos revelam uma desconexão silenciosa que compromete a produtividade e o desempenho organizacional", explica Lacerda.
A solução, segundo o executivo, está em restaurar o engajamento por meio da escuta ativa e contínua. "É necessário implementar processos constantes de feedback, em diferentes momentos da jornada, para captar sinais de alerta antes que se tornem problemas críticos", completa. Pesquisas internas também ajudam os líderes a acompanhar o sentimento das equipes, fortalecendo o vínculo com a organização e elevando a performance de forma sustentável.
Escuta como estratégia
Desde 2021, a Gerdau evolui suas práticas de gestão de pessoas com o apoio das soluções da Pin People. Neste ano, a companhia, que é a maior produtora brasileira de aço, concluiu a quarta edição da pesquisa de clima e adotou a solução de onboarding para acompanhar as etapas iniciais da jornada do colaborador. A partir dos resultados foram identificados pontos fortes, experiências que engajam e fomentam o orgulho em pertencer, além de oportunidades de melhorias em operações. Dessa forma, a companhia implementou ajustes na infraestrutura, selecionou novos temas para capacitação de líderes e aperfeiçoou benefícios e a comunicação interna.
"A pesquisa de clima que realizamos anualmente nos traz resultados de forma capilar: operações de negócios, unidades, áreas e times com mais de cinco colaboradores na equipe”, explica Flávia Nardon, diretora global de Pessoas e Responsabilidade Social da Gerdau. “Cada líder avalia os resultados obtidos pela sua área e formula, juntamente com a sua equipe, um plano de melhorias para o ano. Assim, por meio de um processo colaborativo, envolvemos todos os colegas na construção de um ambiente de trabalho ainda melhor", completa.
A Gerdau, que conta com cerca de 30 mil colaboradores ao redor do mundo, tem entre os seus princípios os "Diálogos com Verdade e Respeito". Segundo Flávia, as pesquisas de onboarding, clima e offboarding, somadas às conversas individuais, auxiliam a constante evolução da empresa. "A coerência da cultura de escuta vem da forma como ouvimos e do que fazemos com os insights gerados", reforça. Com essas ações, a empresa alcançou excelência nos índices de favorabilidade e eNPS .
Soluções da Pin People
A Pin People desenvolve ferramentas que ajudam empresas a entender e melhorar a experiência de suas equipes - do recrutamento ao desligamento.
Candidate Experience avalia a vivência de candidatos em processos seletivos e aponta ajustes na comunicação e na marca empregadora.
Onboarding Experience mede o acolhimento e a adaptação nos primeiros meses, contribuindo para acelerar o aculturamento e reduzir saídas precoces.
Journey Experience acompanha o engajamento e o clima organizacional, identificando fatores que afetam a motivação, o desempenho e a produtividade ao longo da jornada.
Offboarding Experience analisa percepções no momento do desligamento e revela oportunidades para aprimorar a retenção de talentos.
A empresa também oferece consultoria especializada para apoiar a interpretação dos dados e a implementação de ações de melhoria contínua.
Ao longo de sua trajetória, a Pin People já analisou quase100milhões de respostas de colaboradores, apoiando mais de 700 empresas no Brasil e no exterior.
Manter o engajamento dos colaboradores durante sua jornada na empresa é um dos principais desafios de líderes e gestores, aponta o relatório Panorama da Experiência da Pessoa Colaboradora 2025, da Pin People. O estudo revela que o chamado “efeito lua de mel” tende a se dissipar ao longo dos anos: entre o onboarding - primeiros meses após a contratação - e o offboarding - momento de saída -, os índices caem 135% no LNPS, indicador que mede a percepção sobre a liderança, e 82% no Employee Net Promoter Score (eNPS), indicador de experiênciacom a empresa.
"No início da jornada, especialmente durante o onboarding, há uma expectativa alta e um entusiasmo natural com o novo ambiente e as novas oportunidades. Nesse período, as percepções sobre a liderança e a empresa são idealizadas, pois a pessoa colaboradora ainda está em fase de adaptação e, muitas vezes, carrega uma visão positiva e esperançosa de seu novo papel", explica Frederico Lacerda, CEO da Pin People. Com o passar do tempo, porém, as expectativas podem se frustrar, sobretudo em relação à cultura organizacional e à liderança.
Esse distanciamento entre expectativa e realidade aumentaa rotatividade, um problema que afeta não só a empresa, devido aos custos de substituição,mas também a produtividade e a economia de formamais ampla. "Com uma rotatividade elevada, as empresas enfrentam um mercado de trabalho mais instável, onde a constante necessidade de novas contratações impacta diretamente a produtividade", observa o executivo.
Papel do líder
Segundo Lacerda, a troca constante de profissionais implica perda do conhecimento acumulado; eleva os custos com rescisões, recrutamentoe treinamentos; além de atingir o clima organizacional, a reputação da organização e sua capacidade de atrair talentos. "Em um mercado competitivo, onde a 'guerra por talentos' está mais acirrada, empresas com uma marca empregadora forte e alinhada com as expectativas dos profissionaissão mais capazes de reduzir o turnover e alcançar melhores resultados', afirma.
Para reduzir a rotatividade, as políticas e a cultura da organização devem estar sempre em atenção, e a liderança deve assumir papel central nesse processo. Líderes acessíveis, programa de feedback construtivo constante e foco no desenvolvimento das pessoas devem ser considerados. Comunicação clara sobre seus objetivos, oportunidades de crescimento e um ambiente que valorize o bem-estar e a saúde emocional também são essenciais.
"As lideranças precisam ser mais proativas e consistentes em suas ações. É fundamental que elas assumam um papel protagonista e de corresponsabilidade sobre a experiência de suas equipes, não deixando isso apenas para o time de RH", explica o CEO da Pin People, empresa que desenvolve produtos e serviços para acompanhar a experienciado colaborador em todas as etapas de sua jornada - do recrutamento ao desligamento.
Impactos da queda no engajamento
Quando o entusiasmo diminui, os colaboradores se sentem desmotivados e a produtividade cai. Com isso, o clima se fragiliza e a retenção vira um desafio. A consultoria global Gallup estima que a falta de engajamento no trabalho gera perdas de até US$ 9,6trilhões à economia mundial, segundo relatório de 2025 - o equivalente a 9% do PIB global. Empresas com baixo engajamento podem registrar 41% mais absenteísmo, 59% mais turnover, 21% menor lucratividade e 17% menos produtividade."Esse cenário também está relacionado ao fenômeno conhecido como quiet quitting, quando as pessoas passam a entregar apenas o ‘mínimo necessário’, sem vínculo emocional ou disposição extra para contribuir além do básico. Embora não representem desligamentos formais, esses casos revelam uma desconexão silenciosa que compromete a produtividade e o desempenho organizacional", explica Lacerda.
A solução, segundo o executivo, está em restaurar o engajamento por meio da escuta ativa e contínua. "É necessário implementar processos constantes de feedback, em diferentes momentos da jornada, para captar sinais de alerta antes que se tornem problemas críticos", completa. Pesquisas internas também ajudam os líderes a acompanhar o sentimento das equipes, fortalecendo o vínculo com a organização e elevando a performance de forma sustentável.
Escuta como estratégia
Desde 2021, a Gerdau evolui suas práticas de gestão de pessoas com o apoio das soluções da Pin People. Neste ano, a companhia, que é a maior produtora brasileira de aço, concluiu a quarta edição da pesquisa de clima e adotou a solução de onboarding para acompanhar as etapas iniciais da jornada do colaborador. A partir dos resultados foram identificados pontos fortes, experiências que engajam e fomentam o orgulho em pertencer, além de oportunidades de melhorias em operações. Dessa forma, a companhia implementou ajustes na infraestrutura, selecionou novos temas para capacitação de líderes e aperfeiçoou benefícios e a comunicação interna.
"A pesquisa de clima que realizamos anualmente nos traz resultados de forma capilar: operações de negócios, unidades, áreas e times com mais de cinco colaboradores na equipe”, explica Flávia Nardon, diretora global de Pessoas e Responsabilidade Social da Gerdau. “Cada líder avalia os resultados obtidos pela sua área e formula, juntamente com a sua equipe, um plano de melhorias para o ano. Assim, por meio de um processo colaborativo, envolvemos todos os colegas na construção de um ambiente de trabalho ainda melhor", completa.
A Gerdau, que conta com cerca de 30 mil colaboradores ao redor do mundo, tem entre os seus princípios os "Diálogos com Verdade e Respeito". Segundo Flávia, as pesquisas de onboarding, clima e offboarding, somadas às conversas individuais, auxiliam a constante evolução da empresa. "A coerência da cultura de escuta vem da forma como ouvimos e do que fazemos com os insights gerados", reforça. Com essas ações, a empresa alcançou excelência nos índices de favorabilidade e eNPS .
Soluções da Pin People
A Pin People desenvolve ferramentas que ajudam empresas a entender e melhorar a experiência de suas equipes - do recrutamento ao desligamento.
Candidate Experience avalia a vivência de candidatos em processos seletivos e aponta ajustes na comunicação e na marca empregadora.
Onboarding Experience mede o acolhimento e a adaptação nos primeiros meses, contribuindo para acelerar o aculturamento e reduzir saídas precoces.
Journey Experience acompanha o engajamento e o clima organizacional, identificando fatores que afetam a motivação, o desempenho e a produtividade ao longo da jornada.
Offboarding Experience analisa percepções no momento do desligamento e revela oportunidades para aprimorar a retenção de talentos.
A empresa também oferece consultoria especializada para apoiar a interpretação dos dados e a implementação de ações de melhoria contínua.
Ao longo de sua trajetória, a Pin People já analisou quase100milhões de respostas de colaboradores, apoiando mais de 700 empresas no Brasil e no exterior.