SÃO PAULO, 30 de setembro de 2015 /PRNewswire/ -- A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é uma importante ferramenta de inclusão social, não unicamente para os deficientes que utilizam esse método para comunicar-se, mas também, porque contribui na formação de intérpretes educacionais. Pensando em proporcionar esse diferencial acadêmico aos alunos do curso de Pedagogia, o IBTA (Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada) trouxe para a realidade da instituição um profissional especializado na língua dos sinais. "A inclusão está muito presente em nossas vidas e em qualquer área que atuarmos, por isso temos que preparar os alunos para esta realidade", explica Renata Ishi, coordenadora do curso de Pedagogia do IBTA.
A partir deste semestre o Curso de Pedagogia, conta com a Professora Patrícia Irene Van Gasse, que tem deficiência auditiva, para ministrar aulas de LIBRAS. "Tivemos a preocupação de contratar um profissional com o intuito de enriquecer o curso e então chegamos até a Patrícia, que é surda, e que com sua vivência e conhecimento oferecerá aos alunos a oportunidade de se expressar através da língua dos sinais", conta Renata Ishi.
Com formação em Pedagogia e especialização em Educação da Pessoa com Deficiência da Audiocomunicação, a professora Patrícia, vem ministrando as aulas de libras, acompanhada do psicopedagogo Alberto Jorge dos Santos, que tem deficiência auditiva.
Daniela Trindade Ambreto, 28 anos, aluna do curso de Pedagogia destaca que aprender a língua de sinais com uma professora que tem deficiência auditiva é um exemplo de superação e troca de conhecimento. "A aula superou minhas expectativas por ser divertida e interessante. A experiência de trocar conhecimento com a professora que é muda me fez definir que ao concluir o curso em novembro farei especialização em LIBRAS", disse.
Língua Brasileira de Sinais
Não se sabe certo onde surgiu a língua de sinais nas comunidades surdas, mas foram criadas por homens que tentaram recuperar a comunicação através dos demais canais por terem um impedimento auditivo. Não existem registros oficiais do surgimento da língua de sinais no mundo. Alguns educadores, mesmo fracassando não mediam esforços para fazer os surdos falarem, inclusive no Brasil, já outros, criavam adaptações técnicas e metodologia especifica para ensinar os surdos levando em consideração as suas diferenças linguísticas. No entanto, vários surdos sinalizavam entre si, criando um momento propício para a constituição de uma língua de sinais.
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FONTE IBTA