Releases 24/11/2016 - 17:28

Veliparibe da AbbVie recebe da FDA classificação de medicamento órfão para tratamento do câncer de pulmão avançado de não pequenas células do tipo escamoso


(DINO - 24 nov, 2016) - A AbbVie, companhia biofarmacêutica global, informa que a FDA (Food and Drug Administration) concedeu a classificação de medicamento órfão para veliparibe, terapia oral inibidora da PARP (enzima poli ADP ribose polimerase), que vem sendo pesquisada em combinação com alguns quimioterápicos, ou com radioterapia, para o tratamento de câncer de pulmão avançado de não pequenas células do tipo escamoso . A FDA confere a classificação de Medicamento Órfão para medicamentos e produtos biológicos que tenham como objetivo se transformarem em tratamentos ou diagnósticos seguros e eficazes de doenças raras que afetam menos do que 200.000 pessoas nos Estados Unidos, ou mais de 200.000 pessoas sem a meta de retorno do valor investido em desenvolvimento e comercialização.

A PARP (poli ADP ribose polimerase) é uma enzima presente naturalmente no organismo, que repara os danos do DNA das células. Ao mesmo tempo em que este reparo é um processo útil para manter a integridade das células saudáveis, pode também reparar o DNA das células cancerosas, permitindo a sua sobrevivência. Pesquisadores estudam se veliparibe, em combinação com terapias que danificam o DNA, como quimioterapia ou radioterapia, podem reduzir o reparo do DNA danificado nas células cancerosas, causando então a morte de algumas células.

O CPNPCE é o tipo mais comum de câncer de pulmão dos Estados Unidos, sendo responsável por cerca de 80 a 85 por cento dos casos diagnosticados. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, estima-se em mais de 28.000 novos casos de câncer de pulmão em 2016, sendo 17.330 em homens e 10.860 em mulheres.

A sobrevida de pessoas com câncer de pulmão varia conforme o estágio e a extensão da doença no momento do diagnóstico. Os carcinomas de células escamosas somam cerca de 25% a 30% dos casos de CPNPC. Geralmente este câncer tem origem nos pulmões e é associado a histórico de tabagismo.

"O câncer de pulmão é a principal causa de mortes associadas a câncer nos Estados Unidos e pode ser de difícil tratamento, principalmente quando diagnosticado em estágios adiantados. Esta classificação de Medicamento Órfão para veliparibe pela FDA reconhece a importante necessidade ainda não atendida de pacientes com câncer de pulmão avançado de não pequenas células do tipo escamoso", afirmou o médico Michael Severino, Vice Presidente executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da AbbVie.

A AbbVie pesquisa atualmente a eficácia e segurança de veliparibe em combinação com quimioterapia ou radioterapia para o tratamento do CPNPC do tipo escamoso, incluindo estudos de Fase 3. Até o momento, Veliparibe ainda não está aprovado, em nenhum país, para o tratamento de nenhuma forma de CPNPC 2

O câncer de pulmão de pequenas células é o tipo mais comum de câncer de pulmão nos EUA, somando cerca de 80 a 85 por cento do casos diagnosticados. Existem três subtipos principais: adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas (epidermoide) e carcinoma de grandes células (não diferenciadas). Atualmente, cerca de 25% a 30% dos casos de CPNPC são do tipo escamoso.3 A sobrevida das pessoas com câncer de pulmão pode variar conforme o estágio e a extensão do câncer no momento de seu diagnóstico.

Veliparibe é um inibidor oral da PARP (poli ADP ribose polimerase), em fase de pesquisa, que está sendo avaliado em vários tipos de tumor. A poli ADP ribose polimerase é uma enzima que ocorre naturalmente no organismo que repara o dano causado ao DNA e, em determinados tipos de câncer, repara as células cancerígenas. Enquanto este reparo é um processo útil para manter a integridade das células saudáveis, o mesmo processo pode ajudar a reparar o DNA de células cancerosas, resultando em sua sobrevivência.

Descoberto e desenvolvido pelos pesquisadores da AbbVie, Veliparibe está sendo estudado em combinação com alguns quimioterápicos e radiação para ajudar a determinar se pode prevenir o reparo de DNA de células cancerosas para possivelmente aumentar a efetividade de terapias comuns que danificam o DNA6. Veliparibe está sendo estudado em mais de uma dezena de tipos de câncer e de tumores, incluindo estudos de Fase 3 em câncer de pulmão de não pequenas células do tipo escamoso e não escamoso, câncer de ovário e de mama 8. Verliparibe é um tratamento ainda em fase de pesquisa e, portanto, sua eficácia e segurança ainda não foram estabelecidas pela FDA ou qualquer outra agência regulatória do mundo, incluindo a brasileira ANVISA.

Com a aquisição da Pharmacyclics em 2015 e da Stemcentrx em 2016, além de várias parcerias, o portfólio em oncologia da AbbVie consiste em medicamentos já aprovados por algumas das agências regulatórias mundiais e na pesquisa de várias novas moléculas, em cerca de duas centenas de estudos clínicos envolvendo 20 diferentes tipos de tumor. Para mais informação sobre AbbVie Oncologia acesse http://abbvieoncology.com.

Sobre a AbbVie
A AbbVie é uma companhia biofarmacêutica global com foco em pesquisa, formada em 2013, a partir de sua separação da Abbott. A missão da companhia é usar seu conhecimento, equipes dedicadas e estratégia em inovação, para desenvolver e comercializar terapias avançadas que atendam as necessidades de algumas das mais sérias e complexas doenças do mundo. Junto com sua subsidiária Pharmacyclics, a AbbVie emprega mais de 28.000 pessoas em todo o mundo e comercializa seus medicamentos em mais de 170 países. Para mais informações sobre a companhia, sua equipe, portfólio e compromissos, acesse www.abbvie.com. Siga @abbvie no Twitter, ou conheça oportunidades de carreira em suas páginas no Facebook ou LinkedIn.

No Brasil, a AbbVie iniciou suas operações no começo de 2014 e conta com uma equipe de aproximadamente 350 pessoas. Suas áreas de negócios no país incluem imunologia, neonatologia, virologia, oncologia, anestesiologia, endocrinologia e nefrologia. Entre suas áreas de especialidade, a AbbVie desenvolve, no Brasil, mais de 25 estudos clínicos, envolvendo um total de mais de 1.900 pacientes em 120 centros de pesquisa. Para informações adicionais, acesse www.abbvie.com.br.