Empresas americanas comprometem 140 bilhões de dólares para reduzir emissões de carbono
Washington--(DINO - 27 jul, 2015) - (Washington, 27/07/2015) ? Treze das maiores empresas dos Estados Unidos se comprometeram publicamente hoje a investir mais de US $ 140 bilhões em esforços para reduzir as emissões de carbono. O compromisso é parte do apoio dado ao esforço da administração do presidente Barack Obama de envolver o setor privado na luta contra as mudanças climáticas, em preparação à conferência da ONU que vai tratar do assunto em Paris, em dezembro.
Além dos US$ 140 bilhões de investimento, as empresas prometem gerar mais de 1.600 megawatts em energia renovável. Cada uma delas trouxe para a mesa, também, metas individuais ambiciosas que incluem baixar as emissões de carbono em até 50 por cento, reduzir o uso intensivo de água em 15%, adquirir energia 100% renovável e conseguir desmatamento líquido zero em suas cadeias de abastecimento.
As 13 empresas que assinaram com o Secretário de Estado americano John Kerry o compromisso de redução de carbono são a Alcoa, Apple, Bank of America, Berkshire Hathaway Energy, Cargill, Coca-Cola, General Motors, Goldman Sachs, Google, Microsoft, Pepsi-Co, UPS e WalMart. Uma outra rodada de compromissos semelhantes deve acontecer nos próximos meses, incluindo outras grandes empresas. A ideia é mobilizar o empresariado americano no combate às mudanças climáticas e com isso influenciar a sociedade como um todo.
Para Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, embora os US$ 140 bilhões anunciados ainda sejam uma cifra modesta perto dos subsídios dados aos combustíveis fósseis, o compromisso das empresas americanas "é um sinal claro de que cortar emissões é uma questão estratégica para a competitividade das empresas neste século. Ganharão as corporações que fizerem essa transição mais cedo. Ele acredita que o setor privado brasileiro precisa entender essa lógica, o que já vem acontecendo, e lembra que em junho deste ano dezenas de empresas brasileiras se uniram a organizações da sociedade civil na Coalizão Clima, Florestas e Agricultura, que defende que o Brasil aja com mais ambição na mitigação das mudanças climáticas.
Os compromissos anunciados pelas 13 empresas americanas variam, mas todos trazem números concretos. A Alcoa, uma das maiores fabricantes mundiais de alumínio, se comprometeu a reduzir suas emissões de carbono nos EUA em 50% até 2025, com base nos níveis de emissões em 2005. O Bank of America prometeu adicionar US$ 75 bilhões aos US$ 50 bilhões que já disponibiliza para apoiar negócios ambientalmente sustentáveis. A Coca-Cola vai reduzir em 25% a emissão de gases de efeito, incluindo toda a sua cadeia de fornecedores. A General Motors está se comprometendo a reduzir a intensidade de carbono de suas instalações em 20% até 2020, com base nos níveis de emissão em 2010.
Todo este esforço de mobilizar o capital privado é um dos elementos usados pelo governo de Barack Obama para levar adiante seu Plano de Ação Climática, o qual, quando totalmente implementado, vai cortar cerca de 6 bilhões de toneladas de emissão de carbono até 2030. Isto é equivalente a retirar da estrada todos os carros dos Estados Unidos por mais de quatro anos.
O plano tem mobilizado governos locais, entidades privadas e empresas a intensificar seus esforços para aumentar a eficiência energética, o investimento na economia de baixo carbono e tornar a energia solar mais acessível aos americanos de baixa renda.
Mais informação:
? Os compromissos de cada empresa podem ser encontrados aqui: https://www.whitehouse.gov/the-press-office/2015/07/27/fact-sheet-white-house-launches-american-business-act-climate-pledge.
? Para falar com o Observatório do Clima, o contato é o Claudio Angelo, tel: (61) 9825-4783
Além dos US$ 140 bilhões de investimento, as empresas prometem gerar mais de 1.600 megawatts em energia renovável. Cada uma delas trouxe para a mesa, também, metas individuais ambiciosas que incluem baixar as emissões de carbono em até 50 por cento, reduzir o uso intensivo de água em 15%, adquirir energia 100% renovável e conseguir desmatamento líquido zero em suas cadeias de abastecimento.
As 13 empresas que assinaram com o Secretário de Estado americano John Kerry o compromisso de redução de carbono são a Alcoa, Apple, Bank of America, Berkshire Hathaway Energy, Cargill, Coca-Cola, General Motors, Goldman Sachs, Google, Microsoft, Pepsi-Co, UPS e WalMart. Uma outra rodada de compromissos semelhantes deve acontecer nos próximos meses, incluindo outras grandes empresas. A ideia é mobilizar o empresariado americano no combate às mudanças climáticas e com isso influenciar a sociedade como um todo.
Para Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, embora os US$ 140 bilhões anunciados ainda sejam uma cifra modesta perto dos subsídios dados aos combustíveis fósseis, o compromisso das empresas americanas "é um sinal claro de que cortar emissões é uma questão estratégica para a competitividade das empresas neste século. Ganharão as corporações que fizerem essa transição mais cedo. Ele acredita que o setor privado brasileiro precisa entender essa lógica, o que já vem acontecendo, e lembra que em junho deste ano dezenas de empresas brasileiras se uniram a organizações da sociedade civil na Coalizão Clima, Florestas e Agricultura, que defende que o Brasil aja com mais ambição na mitigação das mudanças climáticas.
Os compromissos anunciados pelas 13 empresas americanas variam, mas todos trazem números concretos. A Alcoa, uma das maiores fabricantes mundiais de alumínio, se comprometeu a reduzir suas emissões de carbono nos EUA em 50% até 2025, com base nos níveis de emissões em 2005. O Bank of America prometeu adicionar US$ 75 bilhões aos US$ 50 bilhões que já disponibiliza para apoiar negócios ambientalmente sustentáveis. A Coca-Cola vai reduzir em 25% a emissão de gases de efeito, incluindo toda a sua cadeia de fornecedores. A General Motors está se comprometendo a reduzir a intensidade de carbono de suas instalações em 20% até 2020, com base nos níveis de emissão em 2010.
Todo este esforço de mobilizar o capital privado é um dos elementos usados pelo governo de Barack Obama para levar adiante seu Plano de Ação Climática, o qual, quando totalmente implementado, vai cortar cerca de 6 bilhões de toneladas de emissão de carbono até 2030. Isto é equivalente a retirar da estrada todos os carros dos Estados Unidos por mais de quatro anos.
O plano tem mobilizado governos locais, entidades privadas e empresas a intensificar seus esforços para aumentar a eficiência energética, o investimento na economia de baixo carbono e tornar a energia solar mais acessível aos americanos de baixa renda.
Mais informação:
? Os compromissos de cada empresa podem ser encontrados aqui: https://www.whitehouse.gov/the-press-office/2015/07/27/fact-sheet-white-house-launches-american-business-act-climate-pledge.
? Para falar com o Observatório do Clima, o contato é o Claudio Angelo, tel: (61) 9825-4783