Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alfredo Cotait, Estado e Prefeitura precisam postergar o pagamento de impostos, flexibilizar as medidas de isolamento e ainda apresentar um plano para o pós-crise do coronavírus
São Paulo, 6 de abril de 2020. Para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), os comerciantes não têm como aguentar a extensão da quarentena se não houver algum tipo de contrapartida do governo do Estado e da Prefeitura. Nesta segunda-feira (6), o governador João Doria (PSDB) anunciou a prorrogação das medidas restritivas à circulação de pessoas, em virtude da pandemia do coronavírus (Covid-19), até o dia 22 de abril.
“Podemos entender a decisão do Estado no intuito de proteger as pessoas do coronavírus. Porém, queremos fazer algumas considerações: o governo do Estado e a Prefeitura não estão oferecendo nenhuma contrapartida. Não tem como levar isto até o dia 22 de abril sem que se postergue o Imposto por Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto Sobre Serviços (ISS) e o Imposto Territorial Urbano (IPTU) por no mínimo 90 dias”, diz Alfredo Cotait, presidente da ACSP.
Ele ainda cobra um plano dos governos para quando o período de quarentena for encerrado. “Tem de haver um plano de saída. É preciso que o governo apresente as medidas para que os empresários possam se planejar para quando a quarentena acabar”, afirma.
Por último, Cotait pede para que haja a possibilidade de uma flexibilização da determinação de fechamento das portas para alguns setores da economia. Seria possível, durante o período de 12 até 22 de abril, haver uma flexibilização, por exemplo, nas cidades com até 5 ou 10 mil habitantes”, sugere. “Aqui no comércio de rua da cidade de São Paulo, tomando todas as medidas de saúde necessárias, também seria possível essa flexibilização”, conclui o presidente da ACSP.
(Danielle Pessanha, Assessoria de Imprensa ACSP,
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