Releases 06/06/2016 - 01:22

Lynparza (olaparibe): dados mais recentes sugerem potencial vantagem de sobrevida geral em pacientes com câncer do ovário sensíveis à platina


CAMBRIDGE, Inglaterra--(BUSINESS WIRE-DINO - 06 jun, 2016) -
AstraZeneca apresentou hoje os resultados de uma terceira análise interina do Estudo 19, que sugerem uma melhoria na sobrevida geral (SG) para pacientes com câncer de ovário tratadas com a terapia de manutenção com o Lynparza (olaparibe) após terapia à base de platina. Este era um objetivo secundário do ensaio. Estes resultados apoiam os benefícios relatados previamente do olaparibe na sobrevida livre de progressão (SLP) em relação ao placebo, o objetivo primário do ensaio.

Uma redução de 27% no risco de morte em relação ao placebo foi observada na população em geral do ensaio (HR 0,73, 95%, 0,55 a 0,96, nominal p=0,02483; SG mediana 29,8 versus 27,8 meses), com redução maior no risco de morte de 38% em relação ao placebo observada em pacientes com mutações BRCA1/2 (BRCAm) (HR 0,62, 95% IC 0,41 a 0,94, nominal p=0,02480; 34,9 versus 30,2 meses).1 Como esta foi a terceira análise de sobrevida, os valores nominais "p" não atenderam aos critérios para significância estatística e, portanto, o efeito do tratamento observado para a sobrevida geral só pode ser considerado descritivo. Alguns pacientes continuam a se beneficiar da terapia de manutenção com o olaparibe, com 15% das pacientes com BRCAm recebendo o olaparibe há mais de cinco anos.2

Jonathan Ledermann, diretor do Cancer Research UK & UCL Cancer Trials Centre e principal autor do Estudo 19 disse: "Estes resultados são extremamente encorajadores. Os dados indicam que alguns pacientes com câncer de ovário recebem o benefício deste tratamento há mais de 5 anos, o que é significativo para pacientes com opções de tratamento limitadas".

A atualização de Estudo 19, apresentado hoje no congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago, é baseada em uma maturidade dos dados de 77% realizada após mais de cinco anos de acompanhamento total, com um adicional de três anos de acompanhamento desde a análise prévia. Duas análises interinas de sobrevida geral do Estudo 19 foram realizadas anteriormente, em maturidade dos dados de 38% (HR 0,94, IC de 95% 0,63 1,39, p = 0,75) e maturidade dos dados de 58% (HR 0,88 IC de 95% 0,64 a 1,21, p = 0,44) na população do ensaio geral.2,3

Sean Bohen, vice-presidente executivo, Desenvolvimento Global de Medicamentos e diretor médico na AstraZeneca, disse: "Estes resultados são uma prova do valor do modo de ação do olaparibe e a importância potencial de se almejar a via de reparo aos danos no DNA (DDR), reforçando nosso compromisso de explorar todo o potencial dos tratamentos que visam o DDR através de vários tipos de câncer".

Esta atualização apoia os resultados apresentados anteriormente no objetivo primário do ensaio de sobrevida livre de progressão (SLP), que mostrou uma diferença estatisticamente significativa em relação ao placebo (HR 0,35, IC de 95% 0,25 a 0,49, p<0,0001 ), com o maior efeito observado no subgrupo BRCAm (HR 0,18, IC de 95% 0,10 s 0,31, p<0,0001).2 Uma melhoria significativa no tempo para a primeira terapia subsequente (TFTS) ou morte (HR 0,32, IC de 95% 0,22 a 0,48, p<0,00001) e tempo para segunda terapia subsequente (TSST) ou morte (HR 0,41, IC de 95% 0,28 a 0,62, p<0,00001) também foi observada com o olaparibe de manutenção em relação ao placebo, de acordo com os dados relatados anteriormente sobre o TFTS e TSST.2

Não houve alteração no perfil de segurança global e nenhum novo sinal de segurança foi relatado para pacientes que permanecem em tratamento desde a análise de segurança anterior. Eventos adversos graves foram relatados em 25 (18%) de 136 pacientes no grupo do olaparibe e 11 (9%) de 128 pacientes no grupo do placebo. O evento adverso grave mais comum foi uma pequena obstrução intestinal (duas pacientes [1%] no grupo do olaparibe e três pacientes [2%] no grupo do placebo).2 Os eventos adversos mais comuns em pacientes tratadas durante dois anos ou mais foram náuseas (olaparibe: 24 pacientes [75%] versus placebo: 2 pacientes [40%]), fadiga (18 [56%] versus 2 [40%]), constipação (12 [38%] versus 1 [20%]) e vômitos (12 [38%] versus 0). Estas descobertas de segurança a longo prazo são consistentes com os dados anteriores do Estudo 19 e outros estudos clínicos de monoterapia com o olaparibe.

Lynparza (olaparibe) é a base da linha líder do setor de medicamentos potenciais em desenvolvimento da AstraZeneca, que almejam mecanismos de reparo aos danos no DNA (DDR) em células cancerosas. O DDR é um termo que descreve a rede de vias celulares que minimizam o impacto diário dos danos nos DNA. Atualmente, vários tipos de câncer são conhecidos por terem defeitos nas vias do DDR, o que os torna dependentes e, portanto, altamente sensíveis à inibição das vias restantes no DDR. Almejar deficiências no DDR para, preferencialmente, matar as células cancerosas, enquanto se minimiza o impacto em células normais, oferece potencial para terapias mais seletivas e melhor toleradas do que a quimioterapia que pode melhorar a sobrevida em vários tipos de câncer. A AstraZeneca está desenvolvendo um amplo suprimento de compostos que almejam as vias moleculares em todo o sistema do DDR. Um extenso programa de ensaio clínico de Fase III que investiga o olaparibe em pacientes com câncer de ovário BRCAm (SOLO) está atualmente em curso. Os estudos de Fase II e III em câncer de mama, pancreático e próstata também estão atualmente em andamento.4,5,6,7

- FIM -

NOTAS AOS EDITORES

Sobre o Estudo 19

O Estudo 19 foi um ensaio multicêntrico de Fase II, randomizado, duplo cego e controlado por placebo, que avaliou a eficácia e segurança do olaparibeem comparação ao placebo em pacientes com câncer de ovário seroso de alto grau com recaída, envolvendo 82 locais em 16 países. As pacientes receberam a monoterapia de manutenção com olaparibe oral, a uma dose de 400 mg duas vezes por dia (cápsulas, fabricadas pela AstraZeneca) ou placebo. O tratamento continuou até a progressão da doença, desde que as toxidades fossem controláveis. O objetivo primário foi a sobrevida livre de progressão. A sobrevida geral, segurança, tolerabilidade, TFST e TSST também foram avaliados.

Sobre o olaparibe

Lynparza (olaparibe) é um inibidor oral inovador, o primeiro na categoria, de poli (ADP-ribose) polimerase (PARP), que explora as deficiências das vias do DDR em tumores para preferencialmente matar as células cancerosas. O olaparibe é o primeiro inibidor PARP a ser aprovado por autoridades regulatórias na UE e EUA para o tratamento de mulheres com câncer de ovário com mutação no gene BRCA (BRCAm).

Sobre a AstraZeneca no câncer de ovário

No mundo inteiro, o câncer de ovário é sétimo tipo de câncer mais comumente diagnosticado8 e a oitava causa mais comum de morte por câncer em mulheres.9 O risco de se desenvolver câncer de ovário é maior em mulheres com anormalidades genéticas hereditárias específicas, incluindo mutações do BRCA.A AstraZeneca está empenhada no desenvolvimento contínuo de nosso portfólio de P&D para o câncer de ovário, foco na melhoria dos cuidados para todos os doentes, incluindo o desenvolvimento de terapias específicas para pacientes com mutações genéticas específicas, como do BRCA.

Sobre a AstraZeneca na Oncologia

A AstraZeneca tem uma herança profundamente enraizada na área da Oncologia e oferece um portfólio de novos medicamentos em rápido crescimento, com potencial para transformar as vidas de pacientes e o futuro da empresa. Com pelo menos 6 novos medicamentos com lançamento programado entre 2014 a 2020 e um grande fluxo de pequenas moléculas e produtos biológicos em desenvolvimento, estamos empenhados no avanço da Nova Oncologia como uma das seis plataformas de crescimento da AstraZeneca com foco no câncer de pulmão, ovário, mama e leucemia. Além de nossas principais competências, procuramos ativamente parcerias inovadoras e investimentos que aceleram a entrega de nossa estratégia, como ilustrado pelo nosso investimento na Acerta Pharma na área de hematologia.

Ao dominar o poder de quatro plataformas científicas - a imuno-oncologia, os motivadores genéticos do câncer e a resistência, a reparo aos danos no DNA e os conjugados de anticorpo-medicamento - e ao defender o desenvolvimento de combinações personalizadas, a AstraZeneca tem como visão redefinir o tratamento do câncer e, um dia, eliminá-lo como causa de morte.

Sobre a AstraZeneca

A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global voltada para a inovação, que se concentra na descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos de prescrição, principalmente para o tratamento de doenças cardiovasculares, metabólicas, respiratórias, inflamatórias, autoimunes, oncológicas, infecciosas e de neurociências. A AstraZeneca opera em mais de 100 países e os seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes no mundo todo. Para obter outras informações, acesse: www.astrazeneca.com

Principal: RIA - respiratória, inflamação e autoimunidade, CVMD - cardiovascular e doença metabólica, ING - infecção, neurociências e gastrointestinal

Referências

1 Ledermann J et al. Presented at the American Society of Clinical Oncology Annual Meeting, Chicago; de 3 a 7 de junho de 2016. Resumo (abstract) disponível em: http://abstract.asco.org/176/AbstView_176_166142.htmlAcessado em junho de 2016.

2 Ledermann J, Harter P, Gourley C et al. Olaparib maintenance therapy in patients with platinum-sensitive relapsed serous ovarian cancer: a preplanned retrospective analysis of outcomes by BRCA status in a randomised phase 2 trial. Lancet Oncol 2014;15:852-861.

3 Ledermann J, Harter P, Gourley C et al. Olaparib maintenance therapy in platinum-sensitive relapsed ovarian cancer. N Engl J Med 2012;366:1382-1392.

4 National Institutes of Health. Assessment of the Efficacy and Safety of Olaparib Monotherapy Versus Physicians Choice Chemotherapy in the Treatment of Metastatic Breast Cancer Patients With Germline BRCA1/2 Mutations. (OlympiAD) Disponível em: https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02000622 Último acesso em junho de 2016.

5 National Institutes of Health. Olaparib as Adjuvant Treatment in Patients With Germline BRCA Mutated High Risk HER2 Negative Primary Breast Cancer (OlympiA) Disponível em: https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02032823 Último acesso em junho de 2016.

6 Mateo J et al. DNA-Repair Defects and Olaparib in Metastatic Prostate Cancer. N Engl J Med 2015;373:1697-1708.

7 National Institutes of Health. Efficacy and Safety Study of Olaparib in Combination With Paclitaxel to Treat Advanced Gastric Cancer. Disponível em: http://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01924533 Último acesso em junho de 2016.

8 Cancer Research UK. Ovarian cancer incidence statistics. Disponível em: http://www.cancerresearchuk.org/cancer-info/cancerstats/types/ovary/incidence/uk-ovarian-cancer-incidence-statistics. Último acesso em junho de 2016.

9 Cancer Research UK. Ovarian cancer mortality statistics. Disponível em: http://www.cancerresearchuk.org/cancer-info/cancerstats/types/ovary/mortality/ Último acesso em junho de 2016.

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