Para aumentar vendas em 25%, e-commerce paulista de produtos para bebês expande operações para o Rio Grande do Sul

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce brasileiro deve crescer 15% em 2018 em relação ao ano passado. A previsão de faturamento nas lojas virtuais é de R$ 69 bilhões. De acordo com a entidade, o ano pode registrar mais de 220 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 310. Aproveitando a boa maré, duas empreendedoras paulistas estão expandindo para o Rio Grande do Sul para aumentar suas vendas e diminuir os custos de frete. A BabyJack cria produtos infantis para atender por completo as necessidades dos pais, aliando qualidade e design, com o uso de materiais especificamente elaborados para seu melhor desempenho.

A empresária Fernanda Dennis, sócia da BabyJack, conta que o sucesso nas vendas e o bom retorno dos clientes, fez com que a marca iniciasse em 2018 sua expansão pelo país, com o Rio Grande do Sul, estado responsável por pouco mais de um quarto do faturamento da empresa, sendo escolhido para isto.

- Trabalhamos com vendas direta ao consumidor, pelo nosso e-commerce, e em algumas lojas revendendo nossos produtos. O feedback que tivemos das mães gaúchas desde o início foi ponto fundamental para que escolhêssemos o Rio Grande do Sul para iniciar a expansão – explica Fernanda.

Segundo a empresária, o Rio Grande do Sul representa pouco mais de 30% do faturamento da BayJack e com uma maior presença e divulgação, aliadas à facilidade, menor custo e agilidade envolvidos na aquisição dos produtos, a aposta é um aumento de pelo menos 25% nas vendas para na região Sul. O alto custo do frete em todo o Brasil bem como a baixa qualidade do serviço de entrega fez com que BabyJack iniciasse seu primeiro centro de distribuição fora de São Paulo, que será na região metropolitana de Porto Alegre.

- O centro de distribuição na zona metropolitana de Porto Alegre é extremamente estratégico, pois que será responsável pelo envio das vendas realizadas para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e garantirá uma entrega mais ágil e com menor custo. Futuramente a ideia é utilizar esse centro para os envios aos países vizinhos, como Argentina e Uruguai – completa Fernanda.

Os lojistas virtuais brasileiros têm adotado a estratégia de instalar centros de distribuições para continuar vendendo bem, a fim de operacionalizar o comércio com custos competitivos e evitar os atrasos na entrega. No ano passado, os números já foram muito positivos. De acordo com a ABComm, em 2017, o e-commerce brasileiro obteve faturamento de R$ 59,9 bi e fechou com 203 milhões de pedidos e um tíquete médio de R$ 294.