Marcio Alaor reporta dados sobre a prévia da inflação oficial para o mês de maio
(DINO - 25 mai, 2016) - O empresário brasileiro Marcio Alaor, executivo do Banco BMG, reporta alguns dados sobre a inflação, que com os novos números apresentados, voltou a ter uma aceleração no acumulado dos últimos doze meses, fato que não era esperado pelo mercado.
Diferentemente do que esperava o mercado, a inflação brasileira apresentou crescimento na prévia para o mês de maio, sendo que os dados apontados indicam o maior índice dos últimos 20 anos para o quinto mês do ano. Isso, como informa Marcio Alaor, fez com que o índice da inflação acumulada nos últimos doze meses voltasse a crescer. Destarte, o empresário do Banco BMG noticia que, devido a esses números negativos, é pouco provável que o Banco Central anuncie uma diminuição nas taxas dos juros básicos já nos próximos meses.
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), que corresponde à prévia da inflação oficial do Brasil, que tinha apresentado um acréscimo de 0,51% no quarto mês do ano, aumentou 0,86% em maio. Os principais responsáveis por essa alta foram os valores dos alimentos e dos remédios, sendo que esta é a segunda vez consecutiva que esses indicadores são determinantes para a elevação do cálculo mensal. Além disso, essa prévia é a maior para o mês de maio nos últimos 20 anos, sendo que no mesmo período de 1996, o índice tinha sido de 1,32%.
O executivo do Banco BMG destaca que o teto da meta do governo para o acúmulo do IPCA-15 nos últimos doze meses é de 4,5%, sendo que há uma anuência de 2 pontos percentuais para baixo ou para cima. Contudo, Marcio Alaor reporta que esse número atingiu, de acordo com a prévia apresentada, 9,62% em maio, sendo que, em abril, ele tinha sido um pouco menor, 9,34%. Ou seja, os dados ainda estão bem superiores aos considerados aceitáveis pelo governo.
Isso foi uma surpresa para o mercado, pois algumas pesquisas tinham apontado que a expectativa era de que o índice mensal ficasse em 0,75% e o acumulado dos últimos doze meses em 9,5%. Entretanto, os dados referentes aos alimentos e aos remédios, que juntos foram responsáveis por quase 0,48% do índice, e na taxa do mês representaram 56%, fizeram com que os números não correspondessem ao que era esperado, destaca Marcio Alaor.
O empresário do Banco BMG reporta que o reajuste de 12,5% no preço dos remédios que passou a valer em abril foi o principal motivador do aumento do índice da categoria em 6,5%. Tanto é que o grupo "Saúde e Cuidados Pessoais", inserido nessa categoria, foi o que obteve a maior variação em maio, 2,54%. Já em relação aos alimentos, Marcio Alaor informa que o grupo cresceu 1,03%, menos que no mês anterior, quando ficou em 1,35%. Entretanto, ainda foi responsável por um aumento considerável no IPCA-15 de maio.
Em termos gerais, Marcio Alaor reporta que a expectativa é de que a inflação esteja menor ao final de 2016, mas continue além do teto da meta do governo. No entanto, o novo responsável pala presidência do Banco Central, Ilan Goldfajn, terá que saber lidar com essa situação, principalmente porque o mercado espera que ainda esse ano seja viável uma diminuição da taxa básica de juros, conclui o executivo do Banco BMG.
Website: http://www.bancobmg.com.br/site/
Diferentemente do que esperava o mercado, a inflação brasileira apresentou crescimento na prévia para o mês de maio, sendo que os dados apontados indicam o maior índice dos últimos 20 anos para o quinto mês do ano. Isso, como informa Marcio Alaor, fez com que o índice da inflação acumulada nos últimos doze meses voltasse a crescer. Destarte, o empresário do Banco BMG noticia que, devido a esses números negativos, é pouco provável que o Banco Central anuncie uma diminuição nas taxas dos juros básicos já nos próximos meses.
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), que corresponde à prévia da inflação oficial do Brasil, que tinha apresentado um acréscimo de 0,51% no quarto mês do ano, aumentou 0,86% em maio. Os principais responsáveis por essa alta foram os valores dos alimentos e dos remédios, sendo que esta é a segunda vez consecutiva que esses indicadores são determinantes para a elevação do cálculo mensal. Além disso, essa prévia é a maior para o mês de maio nos últimos 20 anos, sendo que no mesmo período de 1996, o índice tinha sido de 1,32%.
O executivo do Banco BMG destaca que o teto da meta do governo para o acúmulo do IPCA-15 nos últimos doze meses é de 4,5%, sendo que há uma anuência de 2 pontos percentuais para baixo ou para cima. Contudo, Marcio Alaor reporta que esse número atingiu, de acordo com a prévia apresentada, 9,62% em maio, sendo que, em abril, ele tinha sido um pouco menor, 9,34%. Ou seja, os dados ainda estão bem superiores aos considerados aceitáveis pelo governo.
Isso foi uma surpresa para o mercado, pois algumas pesquisas tinham apontado que a expectativa era de que o índice mensal ficasse em 0,75% e o acumulado dos últimos doze meses em 9,5%. Entretanto, os dados referentes aos alimentos e aos remédios, que juntos foram responsáveis por quase 0,48% do índice, e na taxa do mês representaram 56%, fizeram com que os números não correspondessem ao que era esperado, destaca Marcio Alaor.
O empresário do Banco BMG reporta que o reajuste de 12,5% no preço dos remédios que passou a valer em abril foi o principal motivador do aumento do índice da categoria em 6,5%. Tanto é que o grupo "Saúde e Cuidados Pessoais", inserido nessa categoria, foi o que obteve a maior variação em maio, 2,54%. Já em relação aos alimentos, Marcio Alaor informa que o grupo cresceu 1,03%, menos que no mês anterior, quando ficou em 1,35%. Entretanto, ainda foi responsável por um aumento considerável no IPCA-15 de maio.
Em termos gerais, Marcio Alaor reporta que a expectativa é de que a inflação esteja menor ao final de 2016, mas continue além do teto da meta do governo. No entanto, o novo responsável pala presidência do Banco Central, Ilan Goldfajn, terá que saber lidar com essa situação, principalmente porque o mercado espera que ainda esse ano seja viável uma diminuição da taxa básica de juros, conclui o executivo do Banco BMG.
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