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DINO - 08 ago, 2018) - No último dia 13 de julho, o resultado do mês de junho para as exportações do agronegócio brasileiro foi divulgado pela Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os números apresentaram recuo de 0,7% em comparação ao mesmo mês do ano passado, reporta o presidente das empresas Eucatex, o empresário e executivo
Flavio Maluf.
Em junho/2018, as exportações alcançaram US$ 9,21 bilhões. Em junho/2017, por sua vez, as exportações do setor alcançaram US$ 9,21 bilhões. O setor agro representou 45,6% do total das vendas externas do país no mês, este ano.
Já no que se refere às importações no setor, elas chegaram a US$ 1,04 bilhão em junho de 2018 ? número que também apresentou retração, de 10,1%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Flavio
Maluf salienta, portanto, que o resultado dessas movimentações no mês de junho foi um saldo da balança comercial do agronegócio que somou US$ 8,17 bilhões (+0,7%).
Participação segmentada
Do total exportado pelo agronegócio brasileiro em junho de 2018, a soja representou mais da metade das exportações do setor no mês ? ela chegou a um percentual de 53,5%. Outros quatro segmentos, no entanto, também tiverem participação significativa nas exportações agro. São eles: produtos florestais (14,4%), carnes (8,3%), o complexo sucroalcooleiro (7%) e o café (3,9%).
Já, quanto aos destinos das exportações agro, o empresário e executivo Flavio Maluf destaca que a região asiática ? em especial, a China ? seguiu como principal parada dos produtos exportados do Brasil, tanto nos últimos 12 meses (julho/2017 a junho/2018), como também no primeiro semestre de 2018 (janeiro a junho) e, ainda, no último mês de junho. Os embarques foram, principalmente, de soja em grãos e de celulose.
A União Europeia ? maior Bloco Econômico mundial composto, atualmente, por 28 países ? por sua vez, foi o segundo principal mercado de destino das exportações do agronegócio brasileiro no mês de junho. A região foi marcada pelo incremento das vendas, em especial, de farelo de soja (+US$ 94,70 milhões), de celulose (+US$ 60,36 milhões), de suco de laranja (+US$ 35,40 milhões) e de café verde (+US$ 17,64 milhões).
Estimativas
Baseado no último levantamento da Safra 2017/2018, que foi realizado pela Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), há um boletim favorável da Balança Comercial do Agronegócio, no que se refere às vendas externas do complexo soja (grãos, farelo e óleo). A estimativa é de que a produção de soja alcance 119 milhões de toneladas, em alta de 4,2% sobre a safra anterior, reproduz Flavio Maluf.
Outra projeção da Conab é que a exportação total brasileira para este ano chegue a 72 milhões de toneladas de soja. O número superaria em um percentual de 5,6% o volume do período anterior.
Flavio Maluf acentua que no primeiro semestre de 2018 ? que corresponde aos meses de janeiro a junho ? o Brasil já embarcou 46,27 milhões de toneladas do grão, gerando receita de US$ 18,43 bilhões. Em comparação ao mesmo período de 2017, os aumentos registrados chegaram a um percentual de 5,2% em quantidade e de 10,6% no valor exportado ? resultado da elevação do preço médio em 5,1%, o que possibilitou registros de novos recordes de valor e quantidade.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Conforme o portal institucional da entidade (
www.agricultura.gov.br), três atividades principais são de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: a gestão das políticas públicas de estímulo à agropecuária; o fomento do agronegócio; e a regulação e normatização de serviços vinculados ao setor.
"No Brasil, o agronegócio
contempla o pequeno, o médio e o grande produtor rural e reúne atividades de fornecimento de bens e serviços à agricultura, produção agropecuária, processamento, transformação e distribuição de produtos de origem agropecuária até o consumidor final", explicou a instituição.
O objetivo do Ministério da Agricultura é "integrar sob sua gestão os aspectos mercadológico, tecnológico, científico, ambiental e organizacional do setor produtivo e também dos setores de abastecimento, armazenagem e transporte de safras, além da
gestão da política econômica e financeira para o agronegócio", acrescentou o portal.
Ainda, através da integração do desenvolvimento sustentável, bem como da competitividade, a intenção da entidade é garantir tanto a segurança alimentar da população do país, quanto a produção de excedentes para exportação, reporta o empresário Flavio Maluf. A ideia é fortalecer o setor produtivo nacional e favorecer a inserção do Brasil no mercado internacional.
Flavio Maluf destaca que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ministério coordena, ainda, as ações e políticas de 28 Câmaras Setoriais e oito Câmaras Temáticas que dizem respeito aos setores produtivos do agronegócio brasileiro.
Website:
http://www.flaviomalufoficial.com