Sergio Cortes releva pesquisa do lítio e sua importância para tratamento de doenças mentais
(DINO - 27 abr, 2016) - O lítio é uma substância utilizada usualmente no tratamento de pessoas que têm problemas mentais. Contudo, um estudo feito recentemente gerou a expectativa de que essa droga também possa ser usada para prolongar a vida, já que gerou resultado rejuvenescedor quando foi testada em moscas-das-frutas. Dada à relevância da pesquisa, o doutor Sergio Cortes comenta a seguir mais alguns detalhes sobre a descoberta que pode trazer boas perspectivas para a humanidade no futuro, já que pode ser utilizada como base para o estudo de maneiras de prolongar também a vida das pessoas.
O médico começa reportando que o lítio já é usado há muito tempo no controlo de distúrbios mentais, mas que, pela primeira vez, um estudo concluiu que a substância pode estar diretamente associada à longevidade. Sergio Cortes destaca que a pesquisa, que foi conduzida por cientistas britânicos e publicada na revista científica Cell Reports, mostrou que a droga tem a capacidade de aumentar o tempo de vida da mosca-das-frutas, um inseto invertebrado.
As análises, que foram realizadas por um grupo de pesquisadores da Universidade College London, no Reino Unido, concluíram que, quando aplicado em pequenas doses nesses insetos, o lítio lhes deu mais longevidade. Assim, as moscas que receberam o lítio na quantidade indicada, viveram 16% mais do que a média. Entretanto, aquelas que receberam doses altas da substância, tiveram seu período de vida diminuído.
Atualmente, essa substância é indicada por psiquiatras para ser utilizada no controle de transtornos mentais em pacientes que têm depressão e bipolaridade. Contudo, como a ciência ainda não tem informações amplas de como o lítio age no cérebro humano, seu uso para outras finalidades demanda muitos outros estudos. Sergio Cortes comenta que isso acontece principalmente porque uma das coisas que se sabe é que quando utilizada em grandes quantidades, essa droga pode causar diversos efeitos colaterais. Assim, é sensato que ainda sejam feitas muitas análises e levantamentos sobre o assunto para começar a pensar no uso do lítio com o intuito de prolongar a vida das pessoas.
Sergio Cortes reporta que, na mosca-das-frutas, o lítio tem o poder de adiar o envelhecimento por meio do bloqueio de uma enzima chamada de GSK-3. A cientista responsável pela pesquisa, Linda Partridge, disse que o que aconteceu com os insetos quando receberam as pequenas doses de lítio é um fato muito encorajador para os cientistas. Ela ressaltou ainda que o próximo passo dos estudos é atacar a enzima GSK-3 em animais mais complexos. Dessa maneira, seria construído um caminho natural para que no futuro se comece a ponderar a possibilidade de fazer testes semelhantes em humanos, o que viabilizaria a criação de substâncias capazes de ajudar as pessoas a viverem mais tempo e de forma mais saudável. Outro fato interessante que Sergio Cortes comenta é que, de acordo com Ivana Bjedov, que fez parte do estudo, as pequenas doses de lítio, além de darem mais longevidade às moscas, também diminuíram o nível de estresse desses insetos e bloquearam a produção de gordura naquelas que consumiam muito açúcar. Além disso, o médico ressalta que Claire Bale, porta-voz da ONG britânica Parkinson"s UK, que foi um dos financiadores da pesquisa, disse que a descoberta pode gerar idosos mais saudáveis, além de criar boas perspectivas para o desenvolvimento de soluções na prevenção e no tratamento de doenças, entre elas o Mal de Parkinson.
Fonte: G1
Website: https://sergiocortesoficial.com/
O médico começa reportando que o lítio já é usado há muito tempo no controlo de distúrbios mentais, mas que, pela primeira vez, um estudo concluiu que a substância pode estar diretamente associada à longevidade. Sergio Cortes destaca que a pesquisa, que foi conduzida por cientistas britânicos e publicada na revista científica Cell Reports, mostrou que a droga tem a capacidade de aumentar o tempo de vida da mosca-das-frutas, um inseto invertebrado.
As análises, que foram realizadas por um grupo de pesquisadores da Universidade College London, no Reino Unido, concluíram que, quando aplicado em pequenas doses nesses insetos, o lítio lhes deu mais longevidade. Assim, as moscas que receberam o lítio na quantidade indicada, viveram 16% mais do que a média. Entretanto, aquelas que receberam doses altas da substância, tiveram seu período de vida diminuído.
Atualmente, essa substância é indicada por psiquiatras para ser utilizada no controle de transtornos mentais em pacientes que têm depressão e bipolaridade. Contudo, como a ciência ainda não tem informações amplas de como o lítio age no cérebro humano, seu uso para outras finalidades demanda muitos outros estudos. Sergio Cortes comenta que isso acontece principalmente porque uma das coisas que se sabe é que quando utilizada em grandes quantidades, essa droga pode causar diversos efeitos colaterais. Assim, é sensato que ainda sejam feitas muitas análises e levantamentos sobre o assunto para começar a pensar no uso do lítio com o intuito de prolongar a vida das pessoas.
Sergio Cortes reporta que, na mosca-das-frutas, o lítio tem o poder de adiar o envelhecimento por meio do bloqueio de uma enzima chamada de GSK-3. A cientista responsável pela pesquisa, Linda Partridge, disse que o que aconteceu com os insetos quando receberam as pequenas doses de lítio é um fato muito encorajador para os cientistas. Ela ressaltou ainda que o próximo passo dos estudos é atacar a enzima GSK-3 em animais mais complexos. Dessa maneira, seria construído um caminho natural para que no futuro se comece a ponderar a possibilidade de fazer testes semelhantes em humanos, o que viabilizaria a criação de substâncias capazes de ajudar as pessoas a viverem mais tempo e de forma mais saudável. Outro fato interessante que Sergio Cortes comenta é que, de acordo com Ivana Bjedov, que fez parte do estudo, as pequenas doses de lítio, além de darem mais longevidade às moscas, também diminuíram o nível de estresse desses insetos e bloquearam a produção de gordura naquelas que consumiam muito açúcar. Além disso, o médico ressalta que Claire Bale, porta-voz da ONG britânica Parkinson"s UK, que foi um dos financiadores da pesquisa, disse que a descoberta pode gerar idosos mais saudáveis, além de criar boas perspectivas para o desenvolvimento de soluções na prevenção e no tratamento de doenças, entre elas o Mal de Parkinson.
Fonte: G1
Website: https://sergiocortesoficial.com/