São Paulo--(
DINO - 30 mai, 2016) - Demorei um pouco em entender que não deveríamos usar terminologias estatísticas nas conversas com nossos clientes, sob o risco de não sermos compreendidos. E a principal aprendizagem foi com o controverso termo "Erro", relativo aos modelos preditivos.
O "Erro" em um ambiente empresarial é uma palavra non grata e é evitada a todo custo. Em sua substituição é utilizada seu antônimo "Assertividade", que é o mesmo, mas não é igual... É usual ver em reuniões análises de "diminuição da assertividade", mas nunca análises de "aumento do Erro". Mas enfim, 98% de assertividade não são 2% de erro? Não...
Já os estatísticos aprendem que o erro do modelo não significa que o modelo está errado! Todo modelo tem erro no nosso mundo aleatório. Mas é do Erro que aprendemos, ele é nossa maior fonte de entendimento na seleção das variáveis e dos próprios modelos e na medição das incertezas.
Um sábio ditado popular fala que uma pessoa inteligente não é aquela que não comete erro e sim aquela que aprende dos erros - isso na sua essência eu chamaria de Algoritmo de Otimização Antropológico e seria a peça chave de nossa evolução como raça humana. É o mesmo mecanismo utilizado nos processos adaptativos dos métodos analíticos para garantir o ciclo continuo de aprendizagem - aprender do erro para diminuir o erro.
A MURABEI DATA SCIENCE desenvolveu um serviço de Forecast as a Service (
https://www.linkedin.com/pulse/forecast-service-eugenio-caner), onde a precificação está associada com a assertividade (Erro) dos modelos: (-)Erro ? (+)Valor. Mas, o mais importante é que usamos o Erro como o principal indicador na diagnose dos fenômenos que estudamos. O que significa que no fundo estamos, de certa maneira ,"vendendo Erro" - e que não me escutem os meus clientes!...
Eugenio Caner
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