Invisibilidade Social: vidas por trás de sombras
Brasília, DF - Brasil--(DINO - 11 abr, 2016) - Nem todo mundo consegue ao longo de sua vida adesão a uma estratégia de convivência que permita a este indivíduo um sucesso, ou seja, pelo reconhecimento, ou pela acumulação de recursos, que permita a este indivíduo se destacar como ser no meio social.
Então uma cultura da indiferença se instala na sociedade controlada na forma da indiferença, do preconceito, das paixões, da padronização das vivências, na padronização do consumo, nas necessidades de imersão em sociedade, entre outros elementos que agrupam tais conceitos.
Geralmente o olhar do observador para os indivíduos que caminham entre sombras, é o do evitar do excesso de simpatia, porque a proposta social é de não adesão à vida de quem se condicionou a viver num substrato mais básico das funções de segurança e sobrevivência.
Mas quando uma pessoa rompe esta barreira, e visualiza na imagem da faxineira, da copeira, do motorista, do cobrador, do empregado doméstico, do servente de obras, do mecânico e do gari, uma oportunidade de convivência, logo se abstrai em tentar descobrir a dinâmica social que rege aquela vida, então o sentido de suas angústias, privações, limitações, necessidades e desejos parece se confrontar com nossas frustrações que parecem banalizadas a luz de quem sobrevive com um salário mínimo.
Quando a realidade transborda, este vínculo formado nos faz sentir pequenos em nossas preocupações cotidianas, e um valor inestimável pelo ser humano que se sujeita a lei da sobrevivência põe à mostra nossa ignorância em relação ao sofrimento e privação do outro que transita todos os dias de forma anônima em nossa frente.
E histórias de vida, contendo cada uma um papel social importante, como o caso de lavradoras, campesinas e donas de casas, fornecem caminhos e trajetórias de vida que ao olho da sociedade são invisíveis do saber, invisíveis de conhecimento, invisíveis do afeto social e do reconhecimento.
Ao menos você sabe o nome destas pessoas que transitam em sua vida? E a história de vidas delas é um conteúdo ignorado? O que aprisiona seu olhar na indiferença? O sofrimento ou a expectativa de se encontrar com ele?
Max Diniz Cruzeiro
LenderBook Company
www.lenderbook.com
Então uma cultura da indiferença se instala na sociedade controlada na forma da indiferença, do preconceito, das paixões, da padronização das vivências, na padronização do consumo, nas necessidades de imersão em sociedade, entre outros elementos que agrupam tais conceitos.
Geralmente o olhar do observador para os indivíduos que caminham entre sombras, é o do evitar do excesso de simpatia, porque a proposta social é de não adesão à vida de quem se condicionou a viver num substrato mais básico das funções de segurança e sobrevivência.
Mas quando uma pessoa rompe esta barreira, e visualiza na imagem da faxineira, da copeira, do motorista, do cobrador, do empregado doméstico, do servente de obras, do mecânico e do gari, uma oportunidade de convivência, logo se abstrai em tentar descobrir a dinâmica social que rege aquela vida, então o sentido de suas angústias, privações, limitações, necessidades e desejos parece se confrontar com nossas frustrações que parecem banalizadas a luz de quem sobrevive com um salário mínimo.
Quando a realidade transborda, este vínculo formado nos faz sentir pequenos em nossas preocupações cotidianas, e um valor inestimável pelo ser humano que se sujeita a lei da sobrevivência põe à mostra nossa ignorância em relação ao sofrimento e privação do outro que transita todos os dias de forma anônima em nossa frente.
E histórias de vida, contendo cada uma um papel social importante, como o caso de lavradoras, campesinas e donas de casas, fornecem caminhos e trajetórias de vida que ao olho da sociedade são invisíveis do saber, invisíveis de conhecimento, invisíveis do afeto social e do reconhecimento.
Ao menos você sabe o nome destas pessoas que transitam em sua vida? E a história de vidas delas é um conteúdo ignorado? O que aprisiona seu olhar na indiferença? O sofrimento ou a expectativa de se encontrar com ele?
Max Diniz Cruzeiro
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