Brasília, DF--(
DINO - 22 nov, 2018) -
Com o avanço das tecnologias e, principalmente, com a facilidade de acesso à internet, tornou-se muito fácil obter informações sobre qualquer assunto de qualquer lugar do mundo. As barreiras geográficas foram rompidas na medida em que a comunicação se fez possível entre países distintos, facilitando todo tipo de compartilhamento de matéria-prima, de experiências e de conhecimentos adquiridos.
No que tange o campo das especialidades, profissionais da área da medicina, por exemplo, que costumavam lidar com total autoridade sobre o conhecimento, já encaram um cenário diferente quanto à recepção dos seus diagnósticos. Se até uma década atrás era difícil contra argumentar com médicos, hoje — com o apoio principal do Google —, os pacientes empoderam-se de “conhecimento” a ponto de contestar aquilo que é definido pelo profissional.
A
cybercondria é um reflexo extremo desse contexto. Enquanto
cyber é abreviatura de
cybernetic, ou seja, uma referência à tecnologia da Internet;
chondria vem do grego e se refere a uma desordem obsessiva. Em outras palavras, refere-se aos internautas que, na presença de qualquer sintoma, recorrem, primeiramente, ao Google como fonte de diagnóstico rápido e para automedicação.
Uma pesquisa divulgada em 2011 pela
Bupa Global revelou que 86% dos brasileiros com acesso à internet utiliza a rede para se informar quanto ao seu estado de saúde e 68% busca especificamente informações sobre medicamentos. Desses dados, apenas um quarto das pessoas entrevistadas busca se informar se a fonte é confiável ou não. A pesquisa entrevistou 12.262 pessoas em 12 países, sendo 1.005 brasileiros. Os países participantes foram: Alemanha, Austrália, Brasil, China, Espanha, EUA, França, Índia, Itália, México, Reino Unido e Rússia.
A
cybercondria, em alguns casos, pode ser semelhante a hipocondria (pessoas saudáveis com a crença infundada de que possuem alguma doença). Assim como a hipocondria, a
cybercondria preocupa os médicos diante dos perigos do autodiagnóstico e da automedicação e, a depender do caso, da possibilidade de evolução para quadros de ansiedade e de síndrome do pânico. Percebe-se que, de modo geral, a consulta ao “Dr. Google” leva as pessoas à conclusão de que estão muito pior do que realmente estão.
Como médicos podem agir diante da cybercondria?
A melhor estratégia para combater aos falsos diagnósticos do “Dr.Google” é começar a produzir conteúdo na rede e a se tornar autoridade no assunto dentro da ferramenta de busca.
Se é de informação responsável que o paciente precisa, profissionais da área, clínicas, consultórios e hospitais têm a oportunidade de criar canais para fornecer esse conteúdo.
O
inbound marketing ou “marketing de atração” trabalha para que potenciais clientes — neste caso, pacientes — cheguem até empresas de forma voluntária, a fim de resolverem determinados problemas. Para isso, o
inbound marketing define uma
jornada de compra para o público-alvo e o conduz por uma série de conteúdos educativos. Informado e consciente do problema que precisa resolver, o usuário consegue tomar uma decisão responsável e madura.
Para execução dessa estratégia e para combater a
cybercondria, é importante considerar, principalmente, a criação de um Blog.
Criação de um blog
É indispensável o
desenvolvimento de um site profissional para obter credibilidade no universo digital. Com um site bem estruturado e adequado às
técnicas de SEO, será possível também criar um blog e publicar conteúdos relevantes para a
persona do estabelecimento ou do profissional em questão.
É importante focar nos assuntos relativos às pesquisas mais feitas pelos usuários no Google e, dessa forma, responder às questões com o objetivo de conduzir o leitor para a marcação de uma consulta e para a obtenção de um diagnóstico preciso.
Quanto mais conteúdo relevante for publicado, mais o blog será destacado pelo Google, possibilitando, principalmente, um aumento considerável no número de agendamento de consultas.
Leia também: Como criar um blog para empresas
Para que a estratégia dê certo, é essencial estudar os termos mais pesquisados na ferramenta de busca, as
palavras-chave principais da área médica em questão e escrever conteúdo de qualidade. Tudo que for publicado deve ser inédito e bastante relevante.
Campanhas no Google Adwords
Visando contribuir com a estratégia de produção de conteúdo, é recomendável investir em campanhas no Google Adwords, a fim de garantir as primeiras posições no Google.
No que se refere a um consultório de oftalmologia, por exemplo, é possível fazer com que as pessoas que pesquisem por “problemas de vista” recebam, nos primeiros resultados do Google, o endereço do site ou blog do consultório em questão. Uma campanha bem feita pode aumentar consideravelmente o número de agendamento de consultas e reduzir o impacto da
cybercondria.
Leia também:
Google Adwords: o que é? Como anunciar?
Como fazer uma boa campanha no Google Adwords?
Diante de toda revolução da internet, só há um caminho possível: adaptar-se a ela. Para isso, o
inbound marketing é a melhor solução para profissionais que desejam reforçar a sua autoridade dentro das ferramentas de busca e garantir pacientes informados de forma segura e consciente.
Website:
https://eixo.digital/