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DINO - 15 abr, 2016) - Divulgada na última terça-feira (05), uma pesquisa realizada pelo site de empregos Catho descobriu que mais da metade dos trabalhadores brasileiros realizam hora extra. São 60,7% de empregados que permanecem no local de trabalho após o horário estipulado no contrato. Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching e especialista em comportamento humano, vê essa prática como algo negativo para o dia a dia do trabalhador.
"A hora extra deve ser utilizada apenas em momentos de grandes necessidades. Quando a demanda é muito urgente, é compreensível e aceitável ficar até depois do horário para terminar o que é necessário. Caso contrário, o ideal é que se cumpra o tempo estipulado para que o trabalhador consiga se organizar com maior facilidade", explica França.
De acordo com a pesquisa, dos 23.011 profissionais consultados, 13.968 afirmaram ficar após o expediente. A maioria faz entre duas e cinco horas extras semanalmente, enquanto 20.1% realizam entre seis e dez horas. 6,7% dos trabalhadores chegam a ficar por mais de 16 horas semanais no escritório, além de seu horário.
França também acredita que o ideal para que essa prática deixe de ser usual é que as empresas entendam as necessidades de seu funcionário. "Qualquer companhia pode ter uma overdose de trabalho às vezes, é normal. Contudo, quando isso se torna corriqueiro é um problema não apenas para o trabalhador, mas também para o contratante. A empresa precisa entender que o funcionário tem uma vida fora do local de trabalho e que precisa vivê-la", finaliza.
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