Releases 08/09/2016 - 16:08

Entenda o que esperar da elevação da taxa de juros americana, por Marcio Alaor


São Paulo--(DINO - 08 set, 2016) - Líderes mundiais aguardam com certa apreensão o discurso de Janet Yellen, atual presidente do FED, acerca da taxa de juros americana que possivelmente subirá em dezembro. Se isso realmente acontecer, será anunciado em um simpósio ainda este mês. A especulação por parte de diversas autoridades financeiras, sobretudo as do Brasil, diz respeito ao modo como o dólar se comportará e os possíveis impactos que acarretará para a economia brasileira. Para Marcio Alaor, experiente executivo que comanda o Banco BMG, trata-se de um momento em que é compreensível que se tenha algum grau de preocupação, principalmente por se tratar de um agente como o dólar, influente em vários âmbitos de qualquer economia ao redor do globo.

Grande parte dos especialistas no assunto defende que o cenário econômico pode ser alterado de acordo com acontecimentos políticos e sociais. Dessa forma, o modo como operam os governantes, acaba sendo crucial para um maior ou menor sucesso das finanças. Se o atual ambiente político se estabilizasse, por exemplo, haveria uma grande chance da economia do país apresentar melhoras. Para que isso aconteça, Marcio Alaor do Banco BMG, destaca que a confiança internacional é um fator de suma importância, pois sua existência motivará maiores investimentos em solo nacional.

Uma pesquisa realizada pela Focus, mostrou que há a estimativa de que o dólar passe a valer R$3,30 até o final deste ano. Economistas, no entanto, defendem o argumento de que os bancos centrais de outros países ajudarão, como é de praxe, a compor o valor da moeda, baseado em diversas ocorrências de caráter internacional. O empresário Marcio Alaor que está à frente do Banco BMG, instituição que se mantém firme até os dias atuais, defende que os agentes econômicos devem agir com bastante tranquilidade e equilíbrio, pois dessa maneira será possível que se contorne algum revés que a economia possa apresentar.

Não há consenso, no entanto, no que se refere ao andamento de algumas transações, como a conhecida carry trade, que consiste em negociar-se com base no aproveitamento da diferença entre os juros internacionais e os internos de cada país. Alguns analistas mostram-se temerosos quanto à iminente alta dos juros americanos, mas para o representante do Canadian Imperial Bank of Commerce, Jonh Welch, ainda que isso aconteça, os Estados Unidos apresentariam uma taxa de juros bem menor, se comparada com o Brasil, o que não atrapalharia a lucratividade desses investimentos. Marcio Alaor, que administra o Banco BMG, sinaliza que Welch é um profundo entendedor quando o assunto é economia, tratando-se de uma opinião confiável.

Alguns analistas possuem uma visão mais pessimista sobre as operações de carry trade. Segundo eles, com os juros americanos em uma casa de menor valor, houve a oportunidade de alavancada econômica de vários países emergentes, o que os faz acreditar que estas nações seriam largamente prejudicadas com uma taxa fixada em valor muito alto. Um pacote com medidas econômicas, elaboradas pelo governo brasileiro, é esperada para os próximos meses e vista como meio de aumentar a credibilidade do país diante dos demais. Segundo o gestor do Banco BMG, Marcio Alaor, é imprescindível que mudanças salutares ocorram, sobretudo em relação à economia nacional.

Website: https://marcioalaorbmg.com/