O exame preventivo contra câncer de mama no Brasil ainda é abaixo da média mundial.
(DINO - 03 set, 2015) - O câncer de mama é o mais recorrente entre as mulheres e tem uma alta taxa de mortalidade. Ainda com dados alarmantes a respeito à doença e com as campanhas lançadas na TV, o Brasil ainda não alcançou o índice de mamografias recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que pede que, ao menos, 70% das mulheres tenham avaliações periódicas.
No Brasil, 40% as mulheres brasileiras entre 50 a 69 anos de idade não fizeram ou fazem mamografia, faixa etária prioritária para o exame preventivo. Esses dados foram concluídos pela pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estamos longe do recomendado, observa Sergio Cortes, sem o exame preventivo, as pacientes já chegam com os casos avançados do câncer de mama, aumentando as taxas de mortalidade.
É preocupante, diz Sergio Cortes, ainda que o Brasil tenha mamógrafos suficientes para atender as mulheres, existe o problema a mobilidade pois a maioria desses mamógrafos ficam nas grandes cidades, impossibilitando seu uso por pacientes que não podem viajar por diversos motivos. Um primeiro passo para as mudanças necessárias para alcançar a recomendação da OMS, seria a melhor distribuição dos mamógrafos.
Os dados dessa pesquisa realizada pelo IBGE mostram que a mortalidade pelo câncer de mama vem crescendo no interior, justamente onde não há a cobertura dos mamógrafos. A mesma pesquisa demonstra que a mortalidade caiu nas grandes cidades, onde o serviço está disponível e acessível. Enquanto a cobertura do serviço for baixa, os números não tendem a mudar, explica Sergio Cortes. É preciso que todas as mulheres tenham esse atendimento disponível para que a prevenção ocorra com maior eficácia. Uma vez que o tratamento contra qualquer câncer é muito oneroso ao Estado, a prevenção da doença ainda é a melhor saída e irá refletir diretamente nos dados da mortalidade.
Pelos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, o número total de exames realizados pelas mulheres na faixa de idade prioritária, ou seja, 50 a 69 anos, entre os anos de 2010 e 2014 subiu 61,9%. Em relação ao número de exames feitos por mulheres de diversas faixas etárias foi de 41,8% no mesmo período. Ainda que os dados apontem para um aumento, ainda é pouco, reflete Sergio Cortes.
Nos dados da pesquisa do IBGE foram observados a escolaridade das mulheres que fizeram o exame, que região do país os exames foram mais realizados. Os resultados apontaram que a maior parte das mamografias foi feita por mulheres brancas e com ensino superior completo. As regiões Sudeste e Sul lideraram os índices, mostrando que as mulheres dessas regiões buscaram mais fazer o exame preventivo.
É Necessário lembrar que a mamografia é o único exame que ajuda na prevenção do câncer de mama e deve ser realizado anualmente a partir dos 40 anos de idade. Apesar das campanhas de prevenção é preciso incentivo para as mulheres realizarem o exame, diz Sergio Cortes, pois existe o medo da dor. Isso desencoraja as mulheres a fazerem o exame mesmo sabendo o quanto ele é importante e necessário.
Website: http://sergiocortesoficial.com/
No Brasil, 40% as mulheres brasileiras entre 50 a 69 anos de idade não fizeram ou fazem mamografia, faixa etária prioritária para o exame preventivo. Esses dados foram concluídos pela pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estamos longe do recomendado, observa Sergio Cortes, sem o exame preventivo, as pacientes já chegam com os casos avançados do câncer de mama, aumentando as taxas de mortalidade.
É preocupante, diz Sergio Cortes, ainda que o Brasil tenha mamógrafos suficientes para atender as mulheres, existe o problema a mobilidade pois a maioria desses mamógrafos ficam nas grandes cidades, impossibilitando seu uso por pacientes que não podem viajar por diversos motivos. Um primeiro passo para as mudanças necessárias para alcançar a recomendação da OMS, seria a melhor distribuição dos mamógrafos.
Os dados dessa pesquisa realizada pelo IBGE mostram que a mortalidade pelo câncer de mama vem crescendo no interior, justamente onde não há a cobertura dos mamógrafos. A mesma pesquisa demonstra que a mortalidade caiu nas grandes cidades, onde o serviço está disponível e acessível. Enquanto a cobertura do serviço for baixa, os números não tendem a mudar, explica Sergio Cortes. É preciso que todas as mulheres tenham esse atendimento disponível para que a prevenção ocorra com maior eficácia. Uma vez que o tratamento contra qualquer câncer é muito oneroso ao Estado, a prevenção da doença ainda é a melhor saída e irá refletir diretamente nos dados da mortalidade.
Pelos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, o número total de exames realizados pelas mulheres na faixa de idade prioritária, ou seja, 50 a 69 anos, entre os anos de 2010 e 2014 subiu 61,9%. Em relação ao número de exames feitos por mulheres de diversas faixas etárias foi de 41,8% no mesmo período. Ainda que os dados apontem para um aumento, ainda é pouco, reflete Sergio Cortes.
Nos dados da pesquisa do IBGE foram observados a escolaridade das mulheres que fizeram o exame, que região do país os exames foram mais realizados. Os resultados apontaram que a maior parte das mamografias foi feita por mulheres brancas e com ensino superior completo. As regiões Sudeste e Sul lideraram os índices, mostrando que as mulheres dessas regiões buscaram mais fazer o exame preventivo.
É Necessário lembrar que a mamografia é o único exame que ajuda na prevenção do câncer de mama e deve ser realizado anualmente a partir dos 40 anos de idade. Apesar das campanhas de prevenção é preciso incentivo para as mulheres realizarem o exame, diz Sergio Cortes, pois existe o medo da dor. Isso desencoraja as mulheres a fazerem o exame mesmo sabendo o quanto ele é importante e necessário.
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