São Paulo--(
DINO - 09 mai, 2016) - Como tudo no mundo está se adaptando à vida moderna e à praticidade do dia a dia, com o constante uso das tecnologias, obviamente, não seria diferente no mercado varejista. A geração de experiência ao consumidor é umas das questões que vem sendo muito discutida no campo do comércio. Quem fala sobre o assunto é
José Borghi, um dos maiores publicitários brasileiros, fundador da agência Borghi Lowe, atual Mullen Lowe.
Em tempos mais antigos a melhor experiência que o consumidor podia se dar ao luxo de ter era visitar uma loja bonita e bem organizada, com um vendedor que lhe mostraria os melhores e, provavelmente, mais caros produtos, na tentativa de vendê-los. No entanto, com o desenvolvimento de novos canais de compra, os modos pelos quais se pode adquirir um produto são, agora, amplos e variados.
Mas, a priori, é preciso entender o conceito de "experiência do consumidor". José Borghi, o atual
Chief Executive Officer (CEO), Diretor Executivo, em Português, da Mullen Lowe, explica: "A experiência precisa ser boa, prazerosa e zelar pela praticidade. O que se chama de experiência do consumidor envolve a qualidade de interação que o consumidor tem com um produto ou serviço o qual deseja adquirir". O publicitário ainda salienta que é preciso considerar todas as etapas do processo, desde quando a pessoa entra em contato com a marca até o pós-venda.
Tudo se resume em maneiras de facilitação e aproximação entre a vontade de comprar do consumidor e a realização, de fato, da compra, de uma forma simples, fácil e agradável. O CEO da Mullen Lowe destaca três fatores em que tem se baseado essa discussão: a utilização da tecnologia como um facilitador nesse processo; o chamado
omnichannel, que é o consumidor multicanal, ou seja, a compra pode ser realizada em diversos canais, tanto em ambientes físicos, quanto virtuais; e, sem esquecer, claro, que é necessário aceitar o fato de que o ambiente de varejo está num intenso e contínuo processo de mudança.
José Borghi, fundador da agência
Borghi Lowe, atual Mullen Lowe lembra um dos termos usados por Nick Jones, vice-presidente de inovação da Leo Burnett de Chicago, o "Frictionless commerce". O sucesso está na "diminuição do espaço entre a vontade de comprar e a habilidade de fazê-lo", que é como Jones define a expressão. É a tal da facilitação da vida do consumidor resultando em boa experiência de consumo.
A tecnologia e o mundo virtual estão aí para promover, justamente, essa facilidade da qual o mercado varejista depende. O consumidor pode, agora, realizar uma compra apenas através de um teclado de computador ou o toque de uma tela. No entanto, todo o processo de interação é importante, lembra Borghi, da
Mullen Lowe, não só a compra, mas também o envolvimento entre marca e consumidor. A dinâmica da experiência de consumo é complexa, nela quem compra precisa sentir a sensação de preocupação e dedicação por parte de quem vende.
"Promover a boa experiência e a aproximação entre marcas, varejo e consumidores é a tendência mais óbvia e inteligente a seguir", conclui Borghi.
Website:
http://us.mullenlowe.com/