Releases 28/04/2016 - 06:45

Resultados do estudo de fase 3 para o NINLARO (ixazomibe), o primeiro inibidor de proteassoma por via oral, publicados no The New England Journal of Medicine


CAMBRIDGE, Massachusetts e OSAKA, Japão--(BUSINESS WIRE-DINO - 28 abr, 2016) -
Takeda Pharmaceutical Company Limited (TSE: 4502) anunciou hoje que os resultados do estudo clínico TOURMALINE-MM1 de Fase 3 internacional, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo para avaliar as cápsulas de NINLARO® (ixazomibe) por via oral, ingerido uma vez por semana, mais a lenalidomida e a dexametasona em relação ao placebo mais a lenalidomida e a dexametasona em pacientes com mieloma múltiplo recidivante e/ou refratário, foi publicado no prestigiado New England Journal of Medicine (NEJM). O NINLARO foi aprovado recentemente pelo U.S. Food and Drug Administration (FDA) em associação com a lenalidomida e dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo que pelo menos receberam um tratamento anterior.

"O NEJM publicou os resultados do primeiro estudo de Fase 3 apoiando um tratamento triplo por via totalmente oral contendo um inibidor de proteassoma em mieloma múltiplo. Com o surgimento de tratamento de longo prazo como uma abordagem preferida para mieloma múltiplo, é importante investigar mais maneiras de melhorar a sustentabilidade de tratamento para pacientes", disse o coautor e pesquisador principal do estudo, Philippe Moreau, M.D., Universidade de Nantes, na França. "Os resultados do TOURMALINE-MM1 demonstraram que a combinação com lenalidomida e dexametasona é um tratamento oral eficaz e tolerável com um perfil de segurança controlável para pacientes com mieloma múltiplo recidivante e/ou refratário."

"A publicação dos resultados experimentais do TOURMALINE-MM1 de Fase 3 é outro marco importante para os pacientes e médicos. Isto reflete os esforços de outros pesquisadores, os investigadores do estudo, o paciente e suas famílias", disse Dixie-Lee Esseltine, MD, FRCPC, vice-presidente, oncologia, pesquisa clínica da Takeda. "A publicação concluiu que a adição de ixazomibe a lenalidomida e dexametasona foi associada a uma sobrevida livre de progressão significativamente maior; os efeitos tóxicos adicionais com este tratamento oral foram limitados. Aguardamos com entusiasmo para partilhar dados adicionais do ixazomibe dos nossos estudos TOURMALINE em andamento nos próximos anos."

TOURMALINE-MM1, um estudo duplo-cego, controlado por placebo, incluindo 722 pacientes, é o primeiro estudo de Fase 3 com um inibidor oral de proteassoma. Conforme relatado no NEJM, os resultados do estudo demonstraram uma melhoria estatisticamente significativa e clinicamente expressiva (35%) de sobrevida livre de progressão (PFS) (taxa de risco [HR] 0,74; p = 0,01; PFS média: 20,6 meses versus 14,7 meses no grupo de controle; acompanhamento médio 14,7 meses). Um benefício na PFS foi observado com o tratamento com ixazomabe em subgrupos pré-especificados de pacientes, incluindo pacientes com prognóstico desfavorável, como pacientes idosos, aqueles que receberam duas ou três terapias anteriores, aqueles com doença em estágio avançado e aqueles com alto risco de anomalias citogenéticas. As taxas de resposta globais foram 78% no braço de ixazomibe versus 72% no grupo com placebo e pelo menos, taxas muito boas de resposta parcial foram 48% versus 39%. O tempo médio para resposta foi de 1,1 mês no braço ixazomibe versus 1,9 mês no grupo placebo, e a duração média da resposta foi de 20,5 versus 15,0 meses, respectivamente. Nos grupos ixazomibe e placebo, as frequências de eventos adversos graves (47% versus 49%) e óbitos durante o estudo (4% versus 6%) foram semelhantes; 74% e 69% dos pacientes apresentaram eventos adversos de grau ? 3. Trombocitopenia de grau 3 e 4 foi mais frequente no grupo ixazomibe (12 e 7%) versus o grupo placebo (5 e 4%). Erupções cutâneas ocorreram mais frequentemente no grupo ixazomibe do que no grupo placebo (36% versus 23% dos pacientes), bem como eventos adversos gastrointestinais, que foram predominantemente de baixa grau. A incidência de neuropatia periférica foi de 27% no grupo ixazomibe e 22% no grupo de placebo (eventos de grau 3 ocorreram em 2% dos pacientes em cada grupo de estudo, e nenhum evento de grau 4 foi informado). Consulte abaixo para as informações completas de prescriçãodas cápsulas de NINLARO (ixazomibe) nos EUA.

Dados do TOURMALINE-MM1 foram apresentados anteriormente no 57oCongresso Anual da Sociedade Americana de Hematologia (ASH) em Orlando, Flórida.

NINLARO está atualmente sob revisão pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). A Takeda também submeteu pedidos de aprovação do ixazomibe para autoridades de saúde adicionais em todo o mundo.

Sobre as cápsulas de NINLARO (ixazomibe) O NINLARO (ixazomibe) é o primeiro e único inibidor de proteassoma administrado por via oral, aprovado pelo U.S. Food and Drug Administration (FDA), em associação com a lenalidomida e a dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo que tenham recebido pelo menos um tratamento anterior. O NINLARO é administrado por via oral, dose fixa de 4mg uma vez por semana, nos dias 1, 8 e 15 de um ciclo de tratamento de 28 dias. O NINLARO também recebeu o status de Breakthrough Therapy (Terapia Inovadora) pelo FDA dos EUA para amiloidose sistêmica de cadeia leve (AL) recidivante ou refratária, uma doença ultra órfã relacionada, em 2014.

O programa brangente de desenvolvimento clínico do ixazomibe, TOURMALINE, reforça ainda mais o contínuo compromisso da Takeda com o desenvolvimento de terapias inovadoras para pessoas com mieloma múltiplo em todo o mundo e com os profissionais de saúde que as tratam. TOURMALINE inclui um total de cinco estudos principais em andamento - quatro investigando todas as principais população de pacientes com mieloma múltiplo e um em amiloidose de cadeia leve:

  • TOURMALINE-MM1, que investiga ixazomibe versus placebo em combinação com a lenalidomida e dexametasona em mieloma múltiplo recidivante e/ou refratário. Esse estudo ainda está em andamento, e os pacientes continuam a ser tratados para progressão e serão avaliados para resultados de longo prazo.
  • TOURMALINE-MM2, que investiga ixazomibe versus placebo em combinação com a lenalidomida e dexametasona em pacientes com mieloma múltiplo diagnosticado recentemente
  • TOURMALINE-MM3, que investiga ixazomibe versus placebo como terapia de manutenção em pacientes com mieloma múltiplo diagnosticado recentemente após terapia de indução e transplante de células-troncos autólogas (ASCT)
  • TOURMALINE-MM4, que investiga ixazomibe versus placebo como terapia de manutenção em pacientes com diagnóstico recente de mieloma múltiplo que não foram submetidos a ASCT
  • TOURMALINE-AL1, que investiga ixazomibe mais dexametasona versus regime escolhido pelo médico entre os regimes selecionados em pacientes com amiloidose AL recidivante ou refratária
Além do programa TOURMALINE, um grande número de estudos iniciados por pesquisadoras está avaliando o ixazomibe para pacientes em todo o mundo.

Para obter informações adicionais sobre os estudos, acesse www.clinicaltrials.gov. Para saber mais sobre o NINLARO, acesse www.NINLARO.com ou ligue para 1-844-N1POINT (1-844-617-6468).

Informações de segurança importantes

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

  • Trombocitopenia foi relatada com o uso do NINLARO. Durante o tratamento, deve-se monitorar a contagem de plaquetas, pelo menos mensalmente, e considerar um monitoramento mais frequente durante os três primeiros ciclos. Controlar trombocitopenia com modificações de dose e transfusão de plaquetas de acordo com as diretrizes médicas padrão. Ajustar a dosagem, quando necessário. Nadires de plaquetas ocorreram entre os dias 14-21 de cada ciclo de 28 dias, com recuperação para a linha de base em torno do início do próximo ciclo.
  • Toxicidades gastrointestinais,incluindo diarreia, constipação, náuseas e vômitos, foram relatadas com o uso do NINLARO e ocasionalmente podem exigir o uso de medicamentos antidiarreicos e antieméticos, além de cuidados de suporte clínico. Diarreia resultou da interrupção de um ou mais dos três medicamentos em 1% dos pacientes no tratamento com NINLARO e < 1% dos pacientes no tratamento com placebo. Ajustar a dosagem quando houver sintomas graves.
  • Neuropatia periférica (predominantemente sensorial) foi relatada com o uso do NINLARO. A reação mais comumente relatada foi a neuropatia sensorial periférica (19% e 14% nos tratamentos com NINLARO e com placebo, respectivamente). A neuropatia periférica motora não foi comumente relatada em qualquer um dos tratamentos (<1%). A neuropatia periférica resultou na interrupção de um ou mais dos três medicamentos em 1% dos pacientes em ambos os tratamentos. Monitorar os pacientes quanto a sintomas de neuropatia periférica e ajustar a dosagem conforme necessário.
  • Edema periférico foi relatado com o uso de NINLARO. Monitorar para ver se há retenção de líquidos. Investigar as causas subjacentes, quando for o caso, e fornecer cuidados de suporte clínico, se necessário. Ajustar a dosagem de dexametasona para suas informações de prescrição ou NINLARO para sintomas de grau 3 ou 4.
  • Reações cutâneas: erupção cutânea, mais comumente erupção cutânea maculopapular e macular, foi relatada com o uso do NINLARO. A erupção cutânea resultou na interrupção de um ou mais dos três medicamentos em 1% dos pacientes em ambos os tratamentos. Controlar erupções cutâneas com cuidados de suporte clínico ou com modificação da dosagem.
  • Hepatotoxicidade foi relatada com o uso do NINLARO. Lesão hepática induzida por medicamento, lesão hepatocelular, esteatose hepática, hepatite colestática e hepatotoxicidade, cada um foi relatado em
    < 1% dos pacientes tratados com NINLARO. Eventos de comprometimento hepático foram relatados (6% no tratamento com NINLARO e 5% no tratamento com placebo). Monitorar enzimas hepáticas regularmente durante o tratamento e ajustar a dosagem conforme necessário.
  • Toxicidade fetal e embrionária: o NINLARO pode causar danos ao feto. As mulheres devem ser alertadas quanto ao potencial risco para o feto e devem ser aconselhadas a evitar engravidar e a utilizar um método contraceptivo durante o tratamento e por um período adicional de 90 dias após a última dose do NINLARO.
REAÇÕES ADVERSAS As reações adversas mais comuns (? 20%) nos pacientes tratados com NINLARO e maiores que nos pacientes tratados com, respectivamente, foram: diarreia (42%, 36%), constipação (34%, 25%), trombocitopenia (78%, 54%; combinados de efeitos adversos e dados laboratoriais), neuropatia periférica (28%, 21%), náusea (26%, 21%), edema periférico (25%, 18%), vômitos (22%, 11%), e dores nas costas (21%, 16%). Reações adversas graves informados por ? 2% dos pacientes incluíram trombocitopenia (2%) e diarreia (2%).

POPULAÇÕES ESPECIAIS

  • Insuficiência hepática: reduzir a dose inicial do NINLARO para 3 mg em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave.
  • Insuficiência renal: Reduzira dose inicial do NINLARO para 3 mg em pacientes com insuficiência renal grave ou em fase terminal de doença renal com necessidade de diálise. O NINLARO não é dialisável.
  • Lactação: aconselhar as mulheres a interromper a lactação durante o uso do NINLARO.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:: Evitar a administração concomitante do NINLARO com indutores fortes do CYP3A.

Consulte as informações completas de prescrição para o NINLARO.

Sobre mieloma múltiplo O mieloma múltiplo é um câncer das células plasmáticas que se encontram na medula óssea. No mieloma múltiplo, um grupo de células plasmáticas, ou células de mieloma, tornam-se cancerosas e se multiplicam. Essas células plasmáticas tem o potencial de afetar muitos ossos e causar fraturas no corpo, resultando em fraturas por compressão, lesões ósseas líticas e dor relacionada. O mieloma múltiplo pode causar diversos problemas de saúde graves que afetam os ossos, o sistema imunológico, os rins e a contagem dos glóbulos vermelhos de uma pessoa, com alguns dos sintomas mais comuns incluindo dor óssea e fadiga, que é um sintoma da anemia. O mieloma múltiplo é uma forma rara de câncer com mais de 26.000 novos casos por ano nos EUA e 114.000 novos casos por ano em todo o mundo.

Sobre a Takeda Pharmaceutical Company A Takeda Pharmaceutical Company Limited é uma empresa farmacêutica global guiada por pesquisa e desenvolvimento, com o compromisso de levar uma melhor saúde e um futuro mais brilhante a pacientes ao traduzir ciência em medicamentos que transformam vidas. A Takeda concentra seus esforços de pesquisa em áreas terapêuticas de oncologia, gastrenterologia e do sistema nervoso central. Ela também tem programas de desenvolvimento específicos em doenças cardiovasculares especiais, assim como candidatos de estágio tardio para vacinas. A Takeda conduz pesquisa e desenvolvimento internamente e com parceiros para estar na vanguarda da inovação. Novos produtos inovadores, especialmente em oncologia e gastrenterologia, assim como sua presença em mercados emergentes, abastecem o crescimento da Takeda. Mais de 30 mil funcionários da Takeda estão comprometidos em melhorar a qualidade de vida para pacientes, trabalhando com nossos parceiros em cuidados de saúde em mais de 70 países. Para mais informações, acesse http://www.takeda.com/news.

Informações adicionais sobre a Takeda estão disponíveis em seu site corporativo, www.takeda.com, e informações adicionais sobre a Takeda Oncology, a marca para a unidade mundial de negócios de oncologia da Takeda Pharmaceutical Company Limited, estão disponíveis no seu site, www.takedaoncology.com.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.


Contato:
Takeda Pharmaceutical Company Limited
Assessoria de imprensa japonesa Tsuyoshi Tada, +81 (0) 3-3278-2417
tsuyoshi.tada@takeda.com o
Assessoria de imprensa fora do Japão Amy Atwood, +1-617-444-2147
amy.atwood@takeda.com


Fonte: BUSINESS WIRE