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DINO - 22 dez, 2015) - Um estudo realizado na Universidade de Copenhague na Dinamarca sugeriu haverem diferenças entre os marcadores epigenéticos de homens gordos e magros, de modo que tais características possam predispor hereditariamente o peso aos descendentes desses homens. O
Dr. Sergio Cortes observa sobre a relevância do estudo, que caso se confirme implicará também em cuidados que o homem passará a dever tomar na manutenção de boa forma física inclusive com a finalidade de perpetuar melhores genes; nas palavras de Romain Barres, autor do estudo: "Quando uma mulher está grávida, ela precisa se cuidar. Mas, se a implicação de nosso estudo for verdadeira, então as recomendações devem ser dirigidas aos homens também".
É notável que a obesidade do homem possa ter essa influência, todavia o Dr. Sergio Cortes pondera em observar que os estudos ainda não são conclusivos, mas que apontam sim em direção ao bom senso em relação à saúde masculina. O Dr. Sergio Cortes não se opõe aos cuidados que futuros pais devam se submeter nesse sentido, pelo contrário, entende que se esse estudo estiver certo e for possível exercer certo controle sobre a
predisposição genética ao sobrepeso, isso poderá servir como uma ferramenta de prevenção, podendo representar um grande avanço para a saúde. Além disso há outras implicações denotadas pela pesquisa, pois conforme destaca o Dr. Sergio Cortes, este estudo também reforça a teoria de que algumas características podem ser transmitidas pelo homem sem que seja alterada a estrutura básica do código genético assumindo um caráter adaptativo à espermogênese.
De modo geral a questão da predisposição genética à obesidade não é novidade, conforme observa o Dr. Sergio Cortes, pesquisas anteriores com crianças adotivas confirmam esse fenômeno: o peso é sempre mais parecido com o dos pais biológicos do que com o dos pais adotivos, independentemente do estilo de vida e hábitos alimentares. O acúmulo de gordura no corpo e um alto IMC (índice de massa corporal) influenciados pelo fator genético, com certeza, tiveram importância para a sobrevivência da espécie, e no caso dessa influência específica do peso do pai, pode ter decorrido da necessidade de se gerar filhos maiores em períodos de abundância, afinal a obesidade nem sempre foi algo indesejável, mas o contrário: antigamente uma criança gordinha era sinônimo de criança saudável e era correto se pensar assim, pois não existiam antibióticos e crianças mais nutridas resistiam melhor aos processos infecciosos.
Acontece que hoje em dia a
obesidade infantil se tornou um problema sério e epidêmico. O Dr. Sergio Cortes destaca que não se trata de uma preocupação meramente estética, as crianças têm apresentado doenças de adultos como diabetes e alterações nos níveis de colesterol. A alimentação e o estilo de vida da criança de modo geral, são características preocupantes as quais cabe atenção e cuidados, mas não podemos deixar de relevar as influências genéticas e na medida do possível, nos orientarmos no sentido de propagar saúde e bem estar, seja pela via da educação e bom senso, seja pelos próprios modelos genéticos que queremos configurar aos nossos descendentes.
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