Fusão Pfizer e Allergan é a segunda maior da história, segundo Ricardo Guimarães
(DINO - 04 dez, 2015) - Na manhã do dia 23 de novembro de 2015 foi anunciada a segunda maior fusão da história. A Pfizer, que tem como carro-chefe a produção do medicamento para disfunção erétil Viagra adquiriu a Allergan, que possui como principal produto o Botox. Ricardo Guimarães, presidente do Banco BMG, cita que a transação movimentou 160 bilhões de dólares, ficando atrás apenas da fusão entre Vodafone e Mannesmann, acontecida em 1999 e que movimentou 171,9 bilhões de dólares. A fusão entre as duas gigantes da indústria farmacêutica é o maior negócio da história do setor e criará a maior farmacêutica do mundo. A Allergan já via sido comprada no início do ano pela Actavis por 70 bilhões de dólares, lembra Ricardo Guimarães do Banco BMG.
Atualmente sediada em Nova Iorque, a Pfizer desejava já há algum tempo mudar seu domicílio fiscal, mas para isso era necessário se juntar a alguma indústria do exterior. Por esse motivo, a gigante farmacêutica americana tentou no passado comprar a europeia AstraZeneca, mas acabou desistindo do negócio, relata o presidente do Banco BMG Ricardo Guimarães. Ao que tudo indica a Pfizer deverá mesmo alterar seu endereço para a Irlanda, sede da Allergan. Essa manobra é conhecida como "inversão" e tem como objetivo reduzir as altas taxas de imposto coorporativo atualmente pagas pela empresa americana. Essa medida não deverá ser vista com bons olhos pelo meio político dos Estados Unidos, ainda mais em se tratando de um ano pré-eleitoral.
Além do Viagra, a Pfizer produz outros medicamentos altamente rentáveis, como a vacina Prevnar e o remédio para dor Lyrica. Por sua vez, a Allergan comercializa uma das mais importantes drogas para o tratamento de Mal de Alzheimer, o Nameda. Ricardo Guimarães, do Banco BMG, ressalta que a junção das duas empresas, Pfizer e Allergan, na segunda maior fusão da História, gerará a maior companhia farmacêutica de todos os tempos, com vendas anuais na casa dos 60 bilhões de dólares.
Ian Read, atual presidente da Pfizer, deverá assumir o comando da nova gigante do mundo farmacêutico, nascida da fusão da empresa americana com a Allergan. Já o atual presidente da Allergan, Brent Saunders deverá ficar encarregado de um posto de alto escalão na nova empresa, focado na integração e operações da companhia. Segundo informações da agência francesa de notícias France Presse, os conselhos administrativos de ambas as empresas decidiram durante a operação que a nova companhia ficará registrada sob a identificação jurídica da Allegran, que assumirá o papel de matriz após a Pfizer ser rebatizada.
Ricardo Guimarães, presidente do Banco BMG, cita que a divisão de ações entre os atuais acionistas das duas companhias farmacêuticas ficará da seguinte forma: os donos de ações da irlandesa Allergan irão receber 11,3 ações da nova companhia por cada ação da Allergan que possuírem, enquanto os acionistas da Pfizer receberão 1 ação da nova empresa para cada ação da gigante americana. Cada papel da Allergan foi avaliado na fusão ao valor de 363,63 dólares, cerca de 30% superior ao preço cotado no fechamento do mercado na sexta feira anterior ao anúncio do negócio.
Website: http://ricardoguimaraesbmg.com/
Atualmente sediada em Nova Iorque, a Pfizer desejava já há algum tempo mudar seu domicílio fiscal, mas para isso era necessário se juntar a alguma indústria do exterior. Por esse motivo, a gigante farmacêutica americana tentou no passado comprar a europeia AstraZeneca, mas acabou desistindo do negócio, relata o presidente do Banco BMG Ricardo Guimarães. Ao que tudo indica a Pfizer deverá mesmo alterar seu endereço para a Irlanda, sede da Allergan. Essa manobra é conhecida como "inversão" e tem como objetivo reduzir as altas taxas de imposto coorporativo atualmente pagas pela empresa americana. Essa medida não deverá ser vista com bons olhos pelo meio político dos Estados Unidos, ainda mais em se tratando de um ano pré-eleitoral.
Além do Viagra, a Pfizer produz outros medicamentos altamente rentáveis, como a vacina Prevnar e o remédio para dor Lyrica. Por sua vez, a Allergan comercializa uma das mais importantes drogas para o tratamento de Mal de Alzheimer, o Nameda. Ricardo Guimarães, do Banco BMG, ressalta que a junção das duas empresas, Pfizer e Allergan, na segunda maior fusão da História, gerará a maior companhia farmacêutica de todos os tempos, com vendas anuais na casa dos 60 bilhões de dólares.
Ian Read, atual presidente da Pfizer, deverá assumir o comando da nova gigante do mundo farmacêutico, nascida da fusão da empresa americana com a Allergan. Já o atual presidente da Allergan, Brent Saunders deverá ficar encarregado de um posto de alto escalão na nova empresa, focado na integração e operações da companhia. Segundo informações da agência francesa de notícias France Presse, os conselhos administrativos de ambas as empresas decidiram durante a operação que a nova companhia ficará registrada sob a identificação jurídica da Allegran, que assumirá o papel de matriz após a Pfizer ser rebatizada.
Ricardo Guimarães, presidente do Banco BMG, cita que a divisão de ações entre os atuais acionistas das duas companhias farmacêuticas ficará da seguinte forma: os donos de ações da irlandesa Allergan irão receber 11,3 ações da nova companhia por cada ação da Allergan que possuírem, enquanto os acionistas da Pfizer receberão 1 ação da nova empresa para cada ação da gigante americana. Cada papel da Allergan foi avaliado na fusão ao valor de 363,63 dólares, cerca de 30% superior ao preço cotado no fechamento do mercado na sexta feira anterior ao anúncio do negócio.
Website: http://ricardoguimaraesbmg.com/