Curitiba-PR--(
DINO - 16 out, 2015) - O atual momento econômico tem desencorajado a grande maioria das empresas a promover grandes investimentos. Com o petrolão e a crise política, elas não enxergam a vantagens do mercado brasileiro, ofuscada pelas manchas dos escândalos. Pelos cálculos recentes do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, que pesquisou 669 empresas, apenas 27% das empresas estão acelerando seus negócios.
De acordo com Gabriel Valter de Souza, diretor da Tools Inteligência e Estratégia, de Curitiba, a empresa bem estruturada com um planejamento estratégico, baseado em indicadores internos e externos muito provavelmente passará a crise sem grandes riscos, com dificuldades sim, mas os impactos amenizados. "Planejar, executar e controlar. Essas são as premissas de qualquer atividade, seja profissional ou pessoal, somente buscando a excelência nas três que se alcança o sucesso e também estará pronto a enfrentar qualquer novo desafio", diz o profissional da área de marketing.
E quando a crise aparece, uma das primeiras áreas a sofrer cortes numa empresa é o marketing. Porém, segundo o também diretor Tools Inteligência e Estratégia, Korr Bleggi de Moura, mesmo empresas que atuam em setores da economia em dificuldades, como o automobilístico e o de construção civil, estão enxergando além dos problemas momentâneos e investindo. "Em uma associação metafórica ao nosso futebol, na cultura de gestão do Brasil, quando o time não vai bem, ao invés de criar um planejamento sólido a médio e longo prazo, culpa-se o técnico. Talvez por isso, gerentes de marketing e comercial sejam as peças mais substituídas e ao mesmo tempo mais "responsabilizadas´. As empresas precisam de manobras contingenciais para destinar investimentos inteligentes e feito por especialistas relacionamento e marketing, ou continuará a perder espaço no mercado", alerta.
O exemplo da operadora de tevê por assinatura Sky é um deles. Dez dias antes das manifestações nas ruas do Brasil contra o governo, ocorridas em 15 de março, a empresa, que possui 6 milhões de assinantes em 4 mil municípios, divulgou um dos seus maiores investimentos no Brasil nos últimos anos. Foram gastos neste ano R$ 1,3 bilhão para a construção de seu novo Centro de Transmissão (CT), na cidade paulista de Jaguariúna. "A tecnologia acelerou tudo e a comunicação é uma delas, existem empresas que tentarão "sobreviver" nesse momento e outras que aproveitará o momento para criar novas oportunidades, buscar novos mercados, se adaptar ao cenário atual e continuar crescendo, lembra Gabriel Valter de Souza.
Mesmo empresas que atuam em setores da economia em dificuldades, como o automobilístico e o de construção civil, além da crise e ainda investindo. A americana PPG, dona da marca de tintas Renner no Brasil, inaugurou uma fábrica dedicada à produção de resinas em Gravataí, no Rio Grande do Sul. O investimento na unidade foi de R$ 100 milhões.
"Não há saída consistente que não seja o planejamento estratégico de médio e longo prazo com uma execução tática impecável. Então porque isso não acontece? A maioria das empresas torna-se refém das receitas. Chamamos isso de administrar por fluxo de caixa. Mais aí está a diferença entre quem sobrevive e quem morre no mercado", conclui Korr Bleggi de Moura, da Tools Inteligência e Estratégia.
Sobre a Tools: Sediada em Curitiba, a Tools Inteligência e Estratégia. Com inovação, inciou suas atividades em março de 2015. A soma da experiência e conhecimento dos seus diretores com métodos reconhecidamente eficazes, oferece aos clientes modelos de negócio que exploram com excelência os ativos, gerando aumento de rentabilidade e receitas.