Cabral Garcia Empreendimentos explica sobre a suspensão do Crowdfunding da Vitacon pela CVM.
(DINO - 27 out, 2015) - Esta não é uma boa notícia para quem investiu no crowdfunding do empreendimento imobiliário VN Cardoso de Melo. Segundo a Cabral Garcia Empreendimentos, a suspensão foi feita pela CVM ? Comissão de Valores Imobiliários, alegando que a ação foi divulgada utilizando material irregular. A suspensão será, inicialmente de 30 dias e pode durar muito tempo ou até as irregularidades serem solucionadas.
O crowdfunding
O empreendimento VN Cardoso de Melo é um projeto da Vitacon ? construtora e incorporadora. O crowdfunding conhecido por aqui também como financiamento coletivo é uma modalidade em que muitas pessoas contribuem financeiramente tal qual uma "vaquinha".
Quem contribui recebe uma recompensa, geralmente dividida de acordo com os valores doados. Para Aline Coutinho Cabral Garcia Dias, da Cabral Garcia Empreendimentos, essa é uma excelente forma de se obter os recursos para projetos que não possui recursos próprios para a execução
No caso da Vitacon, o projeto de financiamento coletivo foi lançado na plataforma Urbe.me, em que são divulgadas diversas iniciativas de crowdfunding. Os valores arrecadados serão usados para a construção de um prédio residencial na Vila Olímpia, bairro da Zona sul da cidade de São Paulo.
Segundo representantes da Cabral Garcia Empreendimentos, trata-se do primeiro empreendimento imobiliário financiado com a modalidade no Brasil. O investimento é 100% online e as contribuições começam a partir de R$ 1 mil. O projeto foi inicialmente validado pela CVM em que os investidores receberiam o retorno do investimento em até 4 anos.
A suspensão pela CVM
A determinação da CVM para a suspensão do crowdfunding leva em consideração a utilização irregular do material de divulgação acerca do projeto. Conforme a entidade, o projeto que foi apresentado transgride regras dispostas na Instrução CVM 400, a qual exige que materiais publicados em ofertas de aquisição de imóveis apresentem informações verídicas, completas, sólidas e que não levem o investidor a erro. Conforme relata Aline Coutinho Cabral Garcia Dias, da Cabral Garcia Empreendimentos, as informações devem ser repassadas em uma linguagem simples, clara, objetiva e moderada, contendo advertências para os riscos do investimento.
No material divulgado pela construtora há a garantia que, na pior das hipóteses, o investidor que participasse do crowdfunding receberia, ao fim do prazo, os valores aplicados com correção monetária de acordo com a variação da poupança. No melhor dos cenários, os investidores receberiam a mesma rentabilidade da empresa, que conforme as expectativas da Vitacon, poderia variar entre 13,1% a 17,2% ao ano, acrescida da variação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
Suspensões anteriores
Esta não é a primeira vez que a entidade suspende o projeto da Vitacon do registro de oferta pública. Isso significa que a operação não é reconhecida como um investimento regulado pela entidade. Segundo Cabral Garcia Dias Empreendimentos, sem esse reconhecimento, não são garantidas as informações prestadas pela empresa, além de não julgar sua qualidade ou valores ofertados.
A CVM informou que em até 30 dias a suspensão pode ser revogada se a Vitacon corrigir as irregularidades apontadas. Caso contrário, a oferta será cancelada e o dinheiro pago pelos investidores será devolvido. Agora resta saber se o empreendimento seguirá a diante ou se "morrerá na praia".
Website: http://www.cabralgarcia.com.br
O crowdfunding
O empreendimento VN Cardoso de Melo é um projeto da Vitacon ? construtora e incorporadora. O crowdfunding conhecido por aqui também como financiamento coletivo é uma modalidade em que muitas pessoas contribuem financeiramente tal qual uma "vaquinha".
Quem contribui recebe uma recompensa, geralmente dividida de acordo com os valores doados. Para Aline Coutinho Cabral Garcia Dias, da Cabral Garcia Empreendimentos, essa é uma excelente forma de se obter os recursos para projetos que não possui recursos próprios para a execução
No caso da Vitacon, o projeto de financiamento coletivo foi lançado na plataforma Urbe.me, em que são divulgadas diversas iniciativas de crowdfunding. Os valores arrecadados serão usados para a construção de um prédio residencial na Vila Olímpia, bairro da Zona sul da cidade de São Paulo.
Segundo representantes da Cabral Garcia Empreendimentos, trata-se do primeiro empreendimento imobiliário financiado com a modalidade no Brasil. O investimento é 100% online e as contribuições começam a partir de R$ 1 mil. O projeto foi inicialmente validado pela CVM em que os investidores receberiam o retorno do investimento em até 4 anos.
A suspensão pela CVM
A determinação da CVM para a suspensão do crowdfunding leva em consideração a utilização irregular do material de divulgação acerca do projeto. Conforme a entidade, o projeto que foi apresentado transgride regras dispostas na Instrução CVM 400, a qual exige que materiais publicados em ofertas de aquisição de imóveis apresentem informações verídicas, completas, sólidas e que não levem o investidor a erro. Conforme relata Aline Coutinho Cabral Garcia Dias, da Cabral Garcia Empreendimentos, as informações devem ser repassadas em uma linguagem simples, clara, objetiva e moderada, contendo advertências para os riscos do investimento.
No material divulgado pela construtora há a garantia que, na pior das hipóteses, o investidor que participasse do crowdfunding receberia, ao fim do prazo, os valores aplicados com correção monetária de acordo com a variação da poupança. No melhor dos cenários, os investidores receberiam a mesma rentabilidade da empresa, que conforme as expectativas da Vitacon, poderia variar entre 13,1% a 17,2% ao ano, acrescida da variação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
Suspensões anteriores
Esta não é a primeira vez que a entidade suspende o projeto da Vitacon do registro de oferta pública. Isso significa que a operação não é reconhecida como um investimento regulado pela entidade. Segundo Cabral Garcia Dias Empreendimentos, sem esse reconhecimento, não são garantidas as informações prestadas pela empresa, além de não julgar sua qualidade ou valores ofertados.
A CVM informou que em até 30 dias a suspensão pode ser revogada se a Vitacon corrigir as irregularidades apontadas. Caso contrário, a oferta será cancelada e o dinheiro pago pelos investidores será devolvido. Agora resta saber se o empreendimento seguirá a diante ou se "morrerá na praia".
Website: http://www.cabralgarcia.com.br