Releases 25/05/2016 - 13:29

CEO da Mullen Lowe fala da relevância de marcas ajudarem as instituições sociais


São Paulo--(DINO - 25 mai, 2016) - O "lado" social das empresas deve sempre ser trabalhado com muito cuidado e eficiência, principalmente pelo fato de que a maioria das pessoas dá muita atenção para esse tipo de trabalho. E isso, como destaca José Borghi, CEO da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe, se faz ainda mais relevante em momentos de instabilidade econômica como os que o Brasil vive atualmente, pois nessas ocasiões as instituições sociais passam por dificuldades ainda maiores para manterem suas atividades.

O publicitário da Mullen Lowe comenta que o trabalho social tem passado por períodos muito complicados, em especial as instituições privadas que mantêm suas atividades exclusivamente graças a doações. Isso porque diversos fatores, como a falta de costume em relação ao ato de doar e, principalmente a falta de condições da maioria das pessoas no sentido de poder colaborar financeiramente com alguma causa, fazem com que as organizações sociais não consigam desempenhar suas atividades adequadamente.

José Borghi ressalta que aliada a essas dificuldades está a limitada colaboração do poder público, que além de não de incentivar como deveria o hábito de doar, também cria algumas barreiras para as instituições, apesar de existirem leis de incentivo. Um exemplo disso é que se uma organização social quiser comprar um equipamento contando com a ajuda de um eventual parceiro, que pode ser uma marca, não pode receber a colaboração no que concerne a todo o processo, tendo que arcar com os gastos indiretos.

Além disso, o executivo da Mullen Lowe cita que existem outras restrições, principalmente referentes aos salários dos profissionais que trabalham nesses órgãos e em relação aos recursos oriundos do governo, que são fundamentais para o funcionamento das instituições, mas que são limitados por diversas complicações. Um exemplo disso é a dificuldade enfrentada por organizações sociais da área da saúde, que são as mais essenciais, já que prestam serviços cruciais, mas que têm que se responsabilizar por diversas obrigações para poderem receber alguma colaboração.

No entanto, o executivo da antiga Borghi Lowe destaca que ao passo que a economia se desenvolver, essas instituições também apresentarão números mais positivos. Contudo, para que isso aconteça também é necessário que os processos ganhem mais flexibilidade, incentivando e permitindo que as pessoas e as marcas colaborem de maneira mais abrangente, o que além de fortalecer as instituições sociais sem tantas barreiras, também possibilitará que as empresas utilizem isso como um meio de agregarem valores para si.

O empresário da Mullen Lowe também comenta que para que esse processo fique realmente "saudável" ainda são necessários alguns ajustes. E isso é algo extremamente importante, pois além de ajudar as instituições e aqueles que recebem seus serviços, possibilita que as marcas ganhem mais visibilidade. Assim, colaborar com causas sociais pode ser crucial para que uma empresa ganhe a atenção dos consumidores e gere engajamento, pois as pessoas costumam se envolver de maneira mais profunda com marcas solidárias.

Para finalizar, José Borghi comenta que esse fortalecimento das organizações sociais é algo crucial para gerar um país melhor, que tenha marcas e consumidores felizes e com potencial de crescimento pois, nesse processo, todos têm a ganhar. Isso porque, como lembra o publicitário da Mullen Lowe, uma economia forte e com boas perspectivas aumenta o poder de compra da população e, consequentemente, gera marcas mais fortes. Entretanto, isso parte fundamentalmente da necessidade de viabilizar melhores condições em todos os setores, o que está diretamente relacionado à capacidade e a possibilidade das pessoas e das empresas representarem um papel importante no âmbito social, gerando mais igualdade e novas oportunidades.

Website: http://us.mullenlowe.com/