PARIS--(
BUSINESS WIRE-
DINO - 11 set, 2015) -
No futuro, todos os desenvolvimentos tecnológicos que os setores de pagamento, telecomunicações e varejo irão vivenciar tomarão o caminho digital. Entramos em uma era em que o multicanal, assim como a adoção em massa do pagamento móvel, se tornou a regra. Isso não é segredo para empresas, que, independentemente de serem realmente especializadas em pagamento, escolheram investir em estratégias digitais. As empresas do setor bancário já podem oferecer transações digitais e pagamentos e, como tal, reduziram completamente o cenário de pagamentos, bancos e telecomunicações, deixando-os para ser reformulados a partir do zero.
Pagamento: um ecossistema no auge da revolução
Os mais recentes desenvolvimentos no setor de pagamento foram extremamente rápidos. O número de pagamentos efetuados através de terminais móveis está continuamente em ascensão. Ao longo da primeira parte do ano de 2015, os volumes de pagamentos desmaterializados (incluindo os cartões, que registraram um volume total de US$ 47 trilhões em 2014
1 ? e os pagamentos eletrônicos) ultrapassaram os pagamentos em papel (em dinheiro físico e cheques). Em 2016
2, espera-se que os pagamentos com cartão, alimentados pela mesma tendência, ultrapassem os pagamentos em dinheiro e se tornem o método preferido de pagamento em todo o mundo e, mais significativamente, na China. Além do mais, a mudança para o comércio eletrônico faz com que a própria moeda se desmaterialize, em uma tendência que inexoravelmente se espalhará nos próximos anos. As carteiras eletrônicas formarão a única ligação entre vendedores e compradores.
De janeiro de 2014 até julho de 2015, foram feitas mais de um bilhão de transações sem contato
3. A título ilustrativo, em março de 2015
4, apenas os portadores de cartões VISA gastaram ? 1,6 bilhão.
Liisa Kanniainen, Vice-Presidente de Soluções Móveis Corporativas do Nordea Bank disse: "
O ano de 2014 comprovou a todos os participantes da indústria que ainda tinham dúvidas que o pagamento sem contato está aqui para ficar. Os benefícios que ele oferece, sendo uma forma de pagamento confiável, segura e fácil de usar, incentivam os portadores de cartões a utilizá-lo com frequência. Novos participantes em pagamento sem contato, incluindo o Apple Pay, Samsung Pay ou Android Pay, abriram seu caminho para o mercado e estão, na maioria das vezes, desbancando gigantes tradicionais de pagamento (VISA, Mastercard)".
Como Jean-Noël Georges, diretor do Programa Global e gerente de pesquisa da Frost & Sullivan disse:
"A interoperabilidade dos smartphones ou notebooks - haverá 19 bilhões destes equipamentos em uso em todo o mundo até 2019 ? eles já fazem parte de nossa realidade cotidiana. Tais ferramentas conectadas deram origem aos novos usos e novas maneiras de compartilhar informações usando tecnologias como a NFC (Near Field Communication), códigos QR (códigos de barras bidimensionais), Bluetooth Low Energy (BLE) e Emulação de cartão host (HCE). À medida que cada uma dessas tecnologias avança no mercado, elas remodelarão o setor de pagamento ao longo dos próximos anos. Em 2014, os cartões de NFC e LTE (Evolução de longo prazo) tiveram um crescimento superior a 100%".
No mercado de pagamento móvel, a Apple foi bem-sucedida em assumir a posição e estabelecer-se muito rapidamente com o Apple Pay, lançado no final de 2014. John Devlin, principal analista e criador da P.A.ID Strategies, observou que ao longo do ano de 2015, o Android Pay e o Samsung Pay, assim como a Apple, foram capazes de pegar essa onda, posicionando-se como fabricantes, na esperança de alcançar novas fontes de receitas e dar novo fôlego aos seus negócios.
Os novos participantes do setor de pagamento: amigos ou inimigos dos bancos?
Com organizações não bancárias já sendo capazes de oferecer transações ou pagamentos digitais, os bancos não terão outra escolha, a não ser se reinventar, se quiserem se manter competitivos. Em 2014, o Banco Mundial estimou que metade da população adulta - mais de 2,5 bilhões de pessoas - não tinha uma conta bancária "física". Esses recém-chegados ao setor de pagamentos que podem capitalizar sobre isso, em especial apelando para a sua base de clientes mais jovem, terão um papel fundamental nessa mudança.
Na visão de John Devlin,
"A convergência gradual dos métodos tradicionais de pagamento com as transações on-line (em aplicativos, pessoa a pessoa) oferece aos bancos a oportunidade de assumir a posição como prestadores de serviços de forma mais rápida. Desempenhando um papel unificador, eles poderão oferecer uma combinação de serviços por celular, on-line e de pessoa para pessoa, que, por sua vez abrirá o caminho para novos setores, novos serviços e novas fontes de receita".
A hiperconectividade traz novos comportamentos e uma maior necessidade de segurança e confiança. Os usuários agora exigem mais proteção em termos de confidencialidade e segurança para os seus dados pessoais. As tentativas de fraude parecem, no entanto, um grande obstáculo para o sistema. É por esta razão que a autenticação forte, em especial para o pagamento móvel, é vital. Como Liisa Kanniainen do Nordea Bank observou:
"o desafio da confiança e segurança nos pagamentos está ficando cada vez maior neste novo ecossistema".
A biometria está surgindo como uma das soluções mais adequadas para a oferta de identificação totalmente confiável.
"Em nosso mundo digital e conectado, parece que as pessoas são mantidas fora dos desenvolvimentos tecnológicos - novos dispositivos, no entanto, darão maior ênfase às pessoas em vez do celular. Visto por este prisma, a biometria parece ser uma resposta adequada às necessidades de autenticação e de identificação", afirmou
Jean-Noël Georges.
Telecomunicações: do modelo físico ao digital
"Nas últimas 3 décadas, o cartão SIM permitiu que o GMS se expandisse. No entanto, nos confrontamos agora com uma enorme transformação no papel que o cartão desempenha, à medida que o gerenciamento de dados migra do físico para o digital. Ainda precisamos de uma ferramenta de autenticação para obter acesso às várias redes", explicou
Sergio Cozzolino, vice-presidente do Departamento de Desenvolvimento de Serviços Móveis na Telecom Italia.
"
No entanto, no mercado de telecomunicações, o cartão SIM continua a se desenvolver ao alcançar cerca de 5,3 milhões de unidades em 2014. O número de cartões M2M (máquina a máquina) deverá aumentar para 21 milhões", observou Jean-Noël Georges.
O modelo físico está agora dando forma ao modelo digital, graças à implantação do e-card SIM para M2M e, portanto, para o mercado consumidor. Esta mudança radical terá um efeito profundo sobre o modelo de distribuição e relacionamento com o usuário final, gerando novas oportunidades de crescimento para o M2M.
O desafio para as operadoras será garantir aos seus clientes um serviço contínuo de alta qualidade durante as suas comunicações ou ao longo do intercâmbio de dados, sem que os clientes sintam a necessidade de passar de uma rede para outra.
Na visão de John Devlin,
"Os números mais recentes mostram que as operações sem contato estão se tornando um sistema extremamente difundido, os terminais de POS (ponto de venda) agora são quase sempre equipados com leitoras, que também estão amplamente incorporadas a outros dispositivos, de máquinas de venda de alimentos até máquinas de emissão de bilhetes, quiosques e terminais, oferecendo aos consumidores uma melhor experiência de usuário e a chance de escolher o modo de pagamento". No entanto, o risco do uso intensivo de software ("softwarisation") paira sobre o setor e, em breve, o hardware utilizado até este momento (cartão SIM, chips etc.) poderá ser substituído por nada mais que um software. Apesar destas várias ameaças, os cartões SIM permanecem a opção mais barata e de melhor comprometimento entre o benefício e a utilidade.
Como Jean-Noël Georges enfatizou: "3
0 anos no campo da tecnologia equivalem a 150 anos no campo da indústria".
1 Fonte: Euromonitor International
2 Fonte: Euromonitor International
3 Fonte: Visa Europe.
4 Fonte: Visa Europe.
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