Releases 05/04/2016 - 18:01

Empresário da Borghi Lowe fala sobre a aproximação das empresas com as startups


São Paulo--(DINO - 05 abr, 2016) - As inovações têm adquirido um ritmo cada vez mais acelerado no universo empresarial. Criar um fluxo mais dinâmico entre as ideias e as execuções é um dos principais motivos que fazem as grandes empresas se aproximarem das startups, aponta José Borghi, da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe.

De início pode soar estranha a ideia de que grandes conglomerados multimilionários podem obter vantagens significativas ao se associarem a pequenos grupos de pessoas que possuem uma renda reduzida e ainda estão dando os primeiros passos no mercado. No entanto, tem sido uma estratégia adotada por executivos, aponta o empresário da Borghi Lowe.

Isso porque, no atual mercado, longos ciclos de desenvolvimento dos produtos e o "mais do mesmo" nas campanhas de marketing perdem espaço para o dinamismo em potencial das startups. Como resultado, as grandes empresas passaram a ser mais abertas para adquirir novas características no empreendedorismo.

Os resultados mais apontados pelas consultorias em relação às startups é que elas possuem uma metodologia diferente de trabalho, o que também muda a forma com que os resultados são colhidos, reporta o empresário da Borghi Lowe. O próprio conceito de startup está relacionado a uma busca e exploração de atividade inovadoras.

As consultorias ainda vão além, ao dizer que a aproximação das empresas com as startups é algo fundamental no atual mercado, já que a lentidão e a burocracia são dois fatores que dificultam qualquer estratégia de inovação.

No olhar das startups, as grandes empresas são encaradas, na maior parte das vezes, como o impulso necessário para desenvolver a ideia e dar força para a execução dela, a partir do financiamento e da estrutura que elas podem conseguir, reporta José Borghi, da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe.

No entanto, torna-se necessário um cuidado para a fusão não cair na burocracia, o que pode ser ruim para os dois lados. O processo de finalmente adotar uma startup para trabalhar em conjunto com a empresa pode esbarrar nos mecanismos próprios das grandes corporações, que inclui um alto número de reuniões e ajustes até uma possível aprovação.

Nesse meio tempo, os dois lados podem perder força no projeto, alerta o empresário da Borghi Lowe. A ideia de que a simples convivência com as startups vai deixar o processo mais dinâmico e trazer resultados por si só, logo de início, é um engano. É preciso aliar as necessidades das empresas com um ambiente favorável para o desenvolvimento ágil das inovações.

Entre as outras coisas que as empresas podem conseguir com um envolvimento com startups estão a habilidade de usar orçamentos enxutos para fazer grandes projetos, otimizar a seleção dos funcionários para as funções, criar um maior senso de colaboração e cooperação e até mesmo conhecer novas abordagens em relação à promoção e venda dos produtos.

Diante do exposto, é possível identificar que uma parceria entre grandes empresas e startups pode ser positiva para os dois lados, mas para isso ambos precisam estar preparados para se adaptar ao outro e também ceder quando necessário, para, assim, conseguir os resultados almejados.

Website: http://us.mullenlowe.com/