São Paulo--(
DINO - 25 mai, 2016) - As pessoas, consumidoras de determinado produto, ou apenas interessadas em conhecê-lo melhor, têm sido bombardeadas com anúncios que as perseguem ao longo da internet. Conhecida como remarketing, uma derivação de retargeting, a prática já rendeu grandes resultados para as empresas, mas seu excesso tende a saturar a paciência dos usuários da rede, afirma o publicitário responsável pela
Mullen Lowe Brasil, chamada de Borghi Lowe, anos atrás. Segundo Borghi, é fundamental que se saiba dosar a quantidade de vezes que um determinado anúncio surge no navegador, pois do contrário poderá afastar ainda mais o consumidor dos interesses de quem o veicula.
Com mecanismos ainda enrijecidos de ação, o remarketing peca quanto ao fato de ignorar que um determinado cliente em potencial, possa não estar mais interessado em determinada oferta de produto ou serviço. A propaganda negativa, realizada de forma espontânea pelas pessoas que sentem-se perseguidas por determinada marca, no entanto, é implacável. Dessa forma é imprescindível que a prática do marketing seja preponderante a do remaketing, algo que não tem sido observado por incontáveis empresas, analisa
José Borghi, que toma extremo cuidado ao gerir as campanhas realizadas pela talentosa equipe da Mullen Lowe Brasil.
Em situações em que o usuário não seja convertido em cliente, ou seja, quando ainda não houve a efetiva aquisição de algo anunciado, a utilização do remarketing mostra-se bastante eficiente. Mesmo para esses casos, o
representante da agência que antes chamava-se Borghi Lowe, hoje Mullen Lowe Brasil, defende seu uso com parcimônia. Segundo ele, é interessante que as empresas lembrem o potencial cliente da importância e dos benefícios de determinado consumo, mas sem exagerar no tempo de exposição das campanhas, pois nenhuma organização deseja cultivar a fama de pegajosa e desrespeitosa quanto ao espaço das pessoas.
Há uma tendência de que as empresas atentem mais profundamente para a maneira como esse mecanismo atua no mercado, explica José Borghi. Ele, que sempre soube dosar os elementos que o marketing disponibiliza, entende que é muito fácil cometer erros, sobretudo quando há o afã de se vender mais que a concorrência. O empresário da Mullen Lowe Brasil, contudo, acredita que é necessário que se aja antes que tal comportamento macule de forma profunda, uma determinada marca. Para Borghi, com
trabalho árduo e um bom estudo de mercado, é possível otimizar tais mecanismos de remarketing, convertendo uma situação potencialmente nociva, em uma experiência positiva para a empresa, com a necessária leveza que o cliente necessita.
Uma nova forma de
remarketing tem se tornado frequente. Trata-se do behavioural targeting, onde é possível realizar a análise do histórico dos usuários e personalizar anúncios ou campanhas quase que de forma completa. Com grande eficácia quanto a conversão de leads, essa técnica também pode levar o consumidor ao total desinteresse por determinada marca, analisa Borghi, que toma extremo cuidado para não utilizá-la de forma excessiva nos trabalhos executados pela Mullen Lowe Brasil. O publicitário defende ainda que haja uma relação de respeito e empatia por todos os tipos de consumidor, em qualquer tipo de relação que uma organização venha a ter com ele.
Website:
http://us.mullenlowe.com/