Moda: redes de dormir de fios reciclados transformam-se em peças de alfaitaria em desfile
São Paulo --(DINO - 03 mai, 2016) - Quando o estilista João Pimenta se enveredou para o sertão em busca de brasilidade ele encontrou na Paraíba as redes de dormir. Era apenas a sua primeira vez no Nordeste. E foi na cidade de São Bento, capital mundial das redes, que nasceu seu exército de algodão colorido e reciclado.
Seu primeiro desafio foi trabalhar a alfaiataria no tecido rústico fornecido pela Santa Luzia Redes e Decoração. A fábrica têxtil, há 30 anos na Paraíba, disponibilizou seus teares artesanais e mecânicos para que o estilista fizesse uma imersão na história e no processo produtivo da empresa.
"Eu fiquei realmente envolvido. Eu sabia que estava movido pela paixão, meu combustível criativo. Por isso, antes de prosseguir, para ficar mais seguro, fiz a primeira peça e mostrei para Paulo Borges (idealizador e diretor criativo do São Paulo Fashion Week) e para o stylist Daniel Ueda -- que são mais experientes. Eles ficaram encantados quando disse que se tratava de uma rede de dormir transformada em costume (blazer). Recebi todo o apoio e incentivo para continuar. No total, apresentei 41 looks, o meu maior desfile na SPFW", comemorou.
A coleção de João Pimenta usou como símbolo indumentário o uniforme (farda) ? uma vestimenta universal, atemporal e sem gênero. A mensagem inclui uma nova ordem: ter respeito pela roupa que vestimos e, assim, consumir orientado pela qualidade e durabilidade em contraponto ao descarte promovido pelo fast fashion.
Na parceria com o estilista, Armando Dantas, CEO da Santa Luzia Redes e Decoração, ofereceu os tecidos de algodão e fios reciclados compostos de algodão desfibrado a partir de resíduos têxteis (já separados por cor para evitar tingimento) e resíduos de garrafas PET ? o que garante mais resistência à fibra. Desta inovação João Pimenta criou peças carregadas de sentido. Do Nordeste estão lá o balanço das redes e suas franjas, os bordados de ossos das carcaças dos animais avistados pelo caminho e as cruzetas da indumentária de Lampião. Os seus soldados marcham firme como os bravos Tropeiros da Borborema que transportavam o algodão do sertão para Campina Grande no tempo em que a Paraíba era a maior exportadora da pluma do Brasil.
Dantas ficou emocionado com o resultado. "Eu nunca tinha imaginado nossas redes de dormir em uma coleção de Moda. Ao conferir o desfile elogiou: "foi bonito ver o balanço das redes nos corpos, principalmente os detalhes das varandas feitas em macramê usadas de forma tão criativa pelo estilista. E os fios de algodão reciclado que fornecemos foram muito bem aproveitados também na criação de outros tecidos, mais leves e sofisticados também produzidos em teares mais avançados em outras empresas têxteis também parceiras do João Pimenta", declarou.
De acordo com Dantas, a Santa Luzia Redes e Decoração tem em sua agenda novos eventos para mostrar que seus fios e tecidos vão além do uso na decoração. E devem continuar surpreendendo e conquistando o mercado nacional e internacional.
Contato para entrevistas:
Assessoria Santa Luzia: sandravasconcelos.press@gmail.com
Assessoria João Pimenta: camille@presspass.com.br
Website: https://www.santaluziaecolife.com.br/
Seu primeiro desafio foi trabalhar a alfaiataria no tecido rústico fornecido pela Santa Luzia Redes e Decoração. A fábrica têxtil, há 30 anos na Paraíba, disponibilizou seus teares artesanais e mecânicos para que o estilista fizesse uma imersão na história e no processo produtivo da empresa.
"Eu fiquei realmente envolvido. Eu sabia que estava movido pela paixão, meu combustível criativo. Por isso, antes de prosseguir, para ficar mais seguro, fiz a primeira peça e mostrei para Paulo Borges (idealizador e diretor criativo do São Paulo Fashion Week) e para o stylist Daniel Ueda -- que são mais experientes. Eles ficaram encantados quando disse que se tratava de uma rede de dormir transformada em costume (blazer). Recebi todo o apoio e incentivo para continuar. No total, apresentei 41 looks, o meu maior desfile na SPFW", comemorou.
A coleção de João Pimenta usou como símbolo indumentário o uniforme (farda) ? uma vestimenta universal, atemporal e sem gênero. A mensagem inclui uma nova ordem: ter respeito pela roupa que vestimos e, assim, consumir orientado pela qualidade e durabilidade em contraponto ao descarte promovido pelo fast fashion.
Na parceria com o estilista, Armando Dantas, CEO da Santa Luzia Redes e Decoração, ofereceu os tecidos de algodão e fios reciclados compostos de algodão desfibrado a partir de resíduos têxteis (já separados por cor para evitar tingimento) e resíduos de garrafas PET ? o que garante mais resistência à fibra. Desta inovação João Pimenta criou peças carregadas de sentido. Do Nordeste estão lá o balanço das redes e suas franjas, os bordados de ossos das carcaças dos animais avistados pelo caminho e as cruzetas da indumentária de Lampião. Os seus soldados marcham firme como os bravos Tropeiros da Borborema que transportavam o algodão do sertão para Campina Grande no tempo em que a Paraíba era a maior exportadora da pluma do Brasil.
Dantas ficou emocionado com o resultado. "Eu nunca tinha imaginado nossas redes de dormir em uma coleção de Moda. Ao conferir o desfile elogiou: "foi bonito ver o balanço das redes nos corpos, principalmente os detalhes das varandas feitas em macramê usadas de forma tão criativa pelo estilista. E os fios de algodão reciclado que fornecemos foram muito bem aproveitados também na criação de outros tecidos, mais leves e sofisticados também produzidos em teares mais avançados em outras empresas têxteis também parceiras do João Pimenta", declarou.
De acordo com Dantas, a Santa Luzia Redes e Decoração tem em sua agenda novos eventos para mostrar que seus fios e tecidos vão além do uso na decoração. E devem continuar surpreendendo e conquistando o mercado nacional e internacional.
Contato para entrevistas:
Assessoria Santa Luzia: sandravasconcelos.press@gmail.com
Assessoria João Pimenta: camille@presspass.com.br
Website: https://www.santaluziaecolife.com.br/