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DINO - 23 jul, 2018) - Estudos indicam que aos 16 anos, 15% dos homens já apresentam algum grau de degeneração discal. É o órgão que mais precocemente envelhece. Essa degeneração pode gerar uma dor habitualmente na região lombar, mais frequente no período da manhã, que irradia para as pernas, piora ao retornar a coluna para posição ereta quando se encontra fletido. E aqui dissemos lombar por ser a região onde a dor é mais frequente, embora possa acometer também as colunas: cervical e torácica. Adulto: Os adultos podem sofrer de diversos tipos de dores, sendo as mais comuns as dores de coluna e musculoesquelética, fruto do estilo de vida e postura inadequada. As dores lombares são as mais comuns, podendo ter sua origem nos discos intervertebrais (dor discogênica), nas articulações da coluna (dor facetária), na musculatura profunda da região lombar ou da articulação sacroilíaca. Nesta faixa etária podem surgir também dores neuropáticas, causadas por uma disfunção no sistema de percepção da dor (ex: polineuropatia diabética ou alcoólica). Dores reumatológicas e dores relacionadas a tumores devem sempre ser lembradas. A fibromialgia, um quadro de dores musculares generalizadas, tem uma prevalência de até 5% em adultos, ocorrendo principalmente em mulheres. Idoso: Nos idosos, sem sombra de dúvida, a causa mais frequente de dor são os processos degenerativos naturais da idade, a chamada osteoartrose. Os locais mais comuns de dor são os quadris e joelhos, embora ombros, tornozelos e outras articulações possam ser acometidas. A artrose também pode afetar a coluna lombar, causando dores principalmente ao levantar da cama pela manhã. Outras afecções que costumam causar dor nos pacientes mais idosos são a neuralgia pós-herpética, que consiste em um tipo de dor cutânea (na pele) que ocorre após a reativação do vírus da catapora que ficou latente no organismo desde a infância. Nessa faixa etária é importantíssimo afastar qualquer causa de dores relacionados ao câncer. Problemas circulatórios também podem estar associados. Por mais difícil que seja enfrentar uma doença e algumas vezes com prognóstico reservado, hoje existem inúmeras estratégias para promover alívio da dor satisfatório, entre elas, um bom manejo de medicações e os procedimentos intervencionistas para o controle da dor. Conheça o Dr. Adriano Scaff Fellowship em Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral - University of Florida - USA. Fellowship em Dor pelo Hospital Maasland - Sittard - Holanda. Coordenador do Curso de Formação em Técnicas Minimamente Invasivas da Coluna. Diretor/Secretário do Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Coluna.? Diretor/Secretário da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor. Membro do Centro de Tratamento Integrado da Dor em São Paulo