Paulínia, SP--(
DINO - 12 dez, 2016) - Na última quarta-feira, dia 16, o Brasil demostrou sua preocupação com o meio ambiente na COP22, Conferência do Clima de Marrakesh, com a retomada do projeto Plataforma do Biofuturo. O projeto consiste na coalisão de 20 países para incentivar a produção e a comercialização de combustíveis avançados de baixo carbono. O foco é o etanol, produzido a partir da quebra da celulose, que começou a ganhar destaque comercial há dois anos e é fabricado em seis usinas no mundo, sendo duas no Brasil, dando para o país a marca para de segundo maior produtor mundial de etanol.
Esta é a segunda vez que os brasileiros tentam emplacar o combustível. A iniciativa anterior para promover o etanol foi em 2006, ainda no governo Lula. No entanto, o combustível derivado da cana acabou ficando em "segundo plano" a partir da descoberta das grandes reservas de petróleo da cama pré-sal.
Além de querer emplacar algo produzido no país, a iniciativa do governo federal demonstra uma preocupação com o meio ambiente que cada vez mais está em pauta nas grandes potências mundiais. E medidas sustentáveis que respeitam o ecossistema já fazem parte da Lubrificantes Fenix.
Situada em Paulínia, a empresa faz a coleta e rerrefino de Óleo Lubrificante Usado e Contaminado (OLUC), resíduo retirado do motor automotivo ou equipamento industrial. Quando descartado de forma incorreta, o OLUC pode provocar graves problemas ambientais e à saúde pública.
Apenas um litro desse material descartado de forma indevida pode comprometer o funcionamento das estações de tratamento de esgoto, além de contaminar mais de 1 milhão de litros de água, quantia que uma pessoa levaria cerca de 14 anos para consumir. Além disso, quando detectado no solo, inutiliza a área tanto para o cultivo quanto para a construção, uma vez que mata a vegetação e os micro-organismos, causando a infertilidade da área.
Além do rerrefino, a LubFenix tem uma preocupação com a destinação de resíduos na RMC (Região Metropolitana de Campinas). A empresa possui licença para a coleta de cerca de 560 toneladas por ano de embalagens plásticas vazias e aproximadamente 100 toneladas de EPI's, papéis, filtros de óleo, plásticos, lonas de filtração, filtros de cartucho, madeira, algodão, frascos de vidro, mangueiras, mangotes e embalagens vazias de papel.
Website:
http://www.gargantini.com.br/