Releases 25/05/2016 - 18:29

Déficit de R$ 114 bilhões deve ser demonstrado no próximo relatório bimestral, noticia Marcio Alaor


(DINO - 25 mai, 2016) - Na próxima sexta-feira, dia 20, a equipe econômica do governo deve divulgar o próximo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Orçamento. A previsão é que seja demonstrado déficit de R$ 114 bilhões de reais nas contas do governo em 2016. Segundo Marcio Alaor, empresário brasileiro e executivo do banco BMG, a apuração é do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

No relatório, reporta Marcio Alaor, a previsão de um novo contingenciamento com aporte de algo em torno de R$ 30 bilhões em recursos deve ocorrer, até que a nova meta fiscal seja aprovada pelo Congresso Nacional. Essa meta, relembra Marcio Alaor do Banco BMG, deve fixar um déficit maior nas contas do governo.

Dia 20 é prazo final para envio ao Congresso Nacional da avaliação do relatório, embora esse prazo não seja definitivo. No início da semana que se inicia, uma nova proposta de alteração da meta fiscal para 2016 deve ser apresenta pelo governo que pode superar a casa dos R$ 160 bilhões. Conforme lembra Marcio Alaor do Banco BMG, a orientação do ministro da fazenda, Henrique Meirelles, é que se desenhe uma meta realista e factível.

Essa alteração de meta deve desencadear medidas fiscais mais austeras, a fim de reverter o rombo das contas no próximo ano. Medidas essas que devem ser anunciadas em breve pelo governo que também sinalizam ao mercado financeiro e seus agentes o desenho de uma trajetória que visa reverter a alta da dívida pública, conforme noticia Marcio Alaor. Mas o executivo do banco BMG lembra que Henirque Meirelles já anunciou que, em virtude da situação fiscal, medidas duras e sacrifícios serão exigidos.

O executivo do banco BMG relembra que, segundo notícias divulgadas na mídia, o ministro não dorme. Na avaliação do ministro, o Brasil atualmente se encontra em pior situação que esteve em 2003, momento em que Meirelles assumiu a presidência do Banco Central, no início do Governo Lula. Para ele, a "cota de sacrifício" tem que ser dada por todos, sem exceção: A reforma da Previdência Social, que deve designar uma idade mínima para aposentadoria; o Congresso, que necessita aprovar todas as medidas do ajuste fiscal, além de Judiciário e servidores públicos.

Marcio Alaor cita a primeira entrevista exclusiva do ministro, concedida a um jornal impresso ao ser nomeado. Meirelles reiterou que o principal compromisso do novo governo deveria ser com a agenda de reformas necessárias ao grave momento brasileiro, mas que contaria com o apoio do Congresso, com o qual o atual governo tem ampla proximidade devido a todo o processo constitucional que o estabeleceu e também com o apoio da sociedade, que tem expectativas positivas para o novo governo.

O próximo final de semana deve ser de trabalho para o ministro Henrique Meirelles, designado para o Ministério da Fazenda do Governo Temer, conforme noticia o executivo do banco BMG. Segundo cita Marcio Alaor, o período vai ser de reuniões que devem detalhar algo designado pelo ministro como Plano de Estabilização Fiscal.

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