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DINO - 26 jun, 2015) - Assim como outros serviços, o setor da educação já visualiza a demanda da exigente classe C, que já não se satisfaz com qualquer instituição de ensino, que seja mais econômica, mas com grau de exigência menor. Seguindo esse raciocínio, não basta ser barato, precisa ter qualidade. É aí que organizações como a organização não governamental Melhores Colégios (
www.melhorescolegios.org) podem ter participação fundamental na hora de ajudar a escolher qual a melhor instituição para o filho.
No ranking divulgado em dezembro de 2014, a Ong observou que os colégios com maior destaque no Enem atendem justamente a classe C. Enfatiza-se a rede de escolas Elite, no Rio de Janeiro, a Drummon, em São Paulo, e o Grupo Alub, uma das melhores escolas de Brasília, com doze colégios, cursos pré-vestibulares e preparatórios para concursos. No contexto geral, as instituições possuem mensalidades de até um salário mínimo, contudo não abrem mão da qualidade, com desempenhos destacados nos principais vestibulares. Um dos motivos para isso é a ascensão econômica, que propicia que muitos alunos migrem da rede pública para escolas privadas focadas nessa classe.
"Hoje os pais estão cientes que uma boa escola não precisa necessariamente ser cara. Ela precisa formar cidadãos aptos a passar nas melhores universidades públicas e alcançar seus sonhos", diz Arlem de Carvalho Rosa, Diretor responsável pela Ong, que possui consultores espalhados em todo Brasil, fazendo avaliações como cliente oculto, filtros na internet e adotando outros métodos de análise.
Além de contemplar as escolas que atendem a classe C, o ranking aponta as dez melhores escolas do Brasil no eixo da educação: Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, ponderando o desempenho médio do Enem dos últimos três anos e outros seis critérios. Para obter o resultado, 100 escolas, por estado, foram avaliadas.
Diferente da avaliação anual do Ministério da Educação (Mec), baseada nas notas do Enem, a
www.MelhoresColegios.com utiliza uma metodologia quantitativa e qualitativa utilizada por organizações de outros países, como Estados Unidos, para estabelecer as dez melhores opções de cada estado. É usado um sistema de tabulação estatística de dados, um dos critérios utilizados na avaliação é o valor das mensalidades na relação custo benefício. No caso, o sistema de rating compara o valor com os benefícios dos outros seis indicadores.
O ranking
Com consultores espalhados em todo o país, as avaliações são realizadas a partir de critérios de análise no decorrer de todo o ano. Os princípios dos critérios estão na avaliação dos alunos e seus resultados alcançados dentro de sete quesitos pré-estabelecidos: desempenho médio no Enem, realizado pelo MEC, nos últimos três anos; desempenho nos principais vestibulares do Brasil, em que a fonte é o próprio site da escola; projetos socioeducativos e comunitários desenvolvidos pelos alunos, e nesse caso a metodologia consiste na avaliação de a instituição possuir projetos em pelo menos três áreas; depoimento de pais e estudantes na internet, fator fundamental para a análise de satisfação do público, por meio de um sistema analítico de busca inteligente que detecta todas as citações dos últimos três anos sobre a escola em sites de relacionamentos, de reclamações, blogs etc.; crescimento da escola nos últimos três anos, por meio das fontes MEC/INEP e as Secretarias estaduais de Educação, com objetivo de observar a adesão da sociedade à escola; opinião pública quanto à qualidade e força da Marca, utilizando o sistema de busca inteligente na internet, desconsiderando citações patrocinadas ou publicitárias; e o valor das mensalidades na relação custo benefício.