São Paulo, 23 de junho de 2017--(
DINO - 26 jun, 2017) - Pesquisa da Deloitte/IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) apresentada no 19º Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, em São Paulo, aponta que 82% das companhias de capital fechado desconhecem ou pouco conhecem os procedimentos necessários para abertura de capital.
Apesar do alto índice de desconhecimento das empresas em relação ao IPO (Initial Public Offering), 32% das organizações fechadas têm interesse em abrir seu capital futuramente, o que indica um aquecimento do mercado brasileiro, de acordo com o relatório da pesquisa.
Os dados fazem parte da 10ª edição do estudo "Jornada da Captação: Transformação financeira na busca de recursos", que aborda as estratégias das empresas na procura de alternativas de captação de recursos em um cenário de dificuldades e incertezas.
Sobre a prioridade dos RIs brasileiros, a pesquisa revelou que 64% dos profissionais de Relações com Investidores no país têm como prioridade melhorar a percepção do valor da empresa para o acionista nacional, enquanto 32% dos RIs possuem o objetivo de melhorar essa percepção para investidores fora do país.
Ao apresentar os dados, Fernando Augusto Silva, sócio da área de Auditoria e líder para a prática de Accounting Advisory Brasil da Deloitte, explicou que a diferença está sobretudo no comportamento do investidor brasileiro que, no geral, ainda tem uma visão de curto prazo.
"Para qualquer coisa que acontece no Brasil, o investidor brasileiro já pega o telefone para ligar para o RI", disse Fernando Augusto, que classifica os estrangeiros, no geral, como investidores mais preocupados com uma visão de longo prazo.
O painel também teve participação de Bruno Mastriani Simões Tuca (sócio do escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga), que ressaltou a necessidade de preparo dos profissionais, especialmente para compreender o pensamento do investidor. "Às vezes, por estar já vestindo a "camisa da empresa", o RI pode não reconhecer riscos e dificultar a comunicação com investidores", alerta.
A moderação do painel foi feita por Diego Barreto, conselheiro do IBRI e diretor Financeiro e Legal da Ingresso Rápido.
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