Releases 25/05/2016 - 16:50

Gripe Suína em números: entenda com o médico especialista, Dr. Sergio Cortes


(DINO - 25 mai, 2016) - O número de casos de Gripe Influenza A H1N1, também conhecida como Gripe Suína, está ficando cada vez mais alto no Brasil, em apenas uma semana o Ministério da Saúde divulgou um aumento de 41,7% nos registros de morte por conta da doença. "A situação que já era preocupante, está tomando proporções cada vez maiores", diz o médico especialista no assunto, Dr. Sergio Cortes.

No dia 30 de abril, segundo relatórios divulgados pelo Ministério da Saúde, os registros já alcançavam o número de 411 mortes causadas pela Gripe, 121 a mais em relação ao balanço feito até o dia 23 do mesmo mês. Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A H1N1 também aumentaram significativamente, 32,7%, nesse período. "Até o dia 23, os dados apontavam 1.571 casos de SRAG, em uma semana esse número pulou para 2.085", aponta Sergio Cortes. Entre as regiões mais afetadas está o sudeste com 1.279 casos de H1N1, sendo que só no estado de São Paulo está registrado 88,35% desse número, ou seja, 1.130 casos, com 202 mortes.

Além de São Paulo, o Dr. Sergio Cortes alerta- também registraram morte devido a Gripe Influenza A H1N1 o Distrito Federal(5) e outros 18 estados Brasileiros. São eles: Rio Grande do Sul (31), Rio de Janeiro (22), Goiás (22), Santa Catarina (21), Paraná (16), Bahia (13), Pará (13), Minas Gerais (13), Espírito Santo (11), Paraíba (8), Mato Grosso do Sul (8), Pernambuco (7), Ceará (5), Rio Grande do Norte (5), Mato Grosso (3), Alagoas (2), Amapá (2) e Maranhão (1).

Até o último dia 10 de maio, 93% do total de doses da campanha de vacinação da Gripe já haviam sido entregues aos estados, o que significa 49,5 milhões de vacinas distribuídas. Sergio Cortes lembra que a vacinação para combater a Influenza A H1N1 no Sistema Único de Saúde (SUS) é destinada apenas a alguns grupos prioritários: pessoas a partir de 60 anos, crianças a partir de seis meses e menores de cinco anos, profissionais da área da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

O médico especialista, Dr. Sergio Cortes ainda salienta que, além das mortes por Influenza A H1N1, também foram registradas 23 mortes por influenza A de subtipo não especificado, nove mortes por influenza B e uma por influenza A/H3N2. " São dois os tipos de vacinas contra o H1N1: a trivalente e a tetravalente (ou quadrivalente). A trivalente contém o vírus A (H1N1), A (H3N2), e o Influenza B (subtipo Brisbane). A tetravalente contém o A (H1N1), A (H3N2) e dois vírus Influenza B (subtipos Brisbane e Phuket)", explica o médico. A que o SUS oferece é a vacina trivalente, a outra, a tetravalente, só está disponível em clínicas particulares. No entanto os médicos garantem que a diferença entre as vacinas é mínima, sendo as duas eficazes, já que o quarto vírus, o subtipo Phuket, é pouco frequente.

Website: https://sergiocortesoficial.com/